18 de setembro de 2019

Expofeira Paraíba Agronegócios também tem divulgação do trabalho de produção de insumos biológicos da Estação de Camaratuba

Além de contar com a exposição de mais de três mil animais entre equinos, bovinos, caprinos e ovinos, além de outros negócios comuns a eventos desta natureza, quem for a Expofeira Paraíba Agronegócios 2019 poderá conhecer um pouco mais da produção de insumos biológicos da Estação Experimental de Camaratuba. Mantida pela Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), a Estação tem dois laboratórios que produzem insumos naturais capazes de controlar duas das principais pragas que atacam os canaviais no Estado: a Broca Comum e a Cigarrinha da Folha controlados, respectivamente, pela Cotesia flavipes (Vespas) e o Metahizium anisopliae (Fungo). A Feira começou no dia 15 e acontece até o próximo domingo (22), no Parque de Exposições Henrique Viera de Melo, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa.

A Feira é promovida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa)/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). As informações sobre os insumos da Estação de Camaratuba podem ser conferidas no standda Faepa, onde a Asplan tem um espaço reservado para essa divulgação. “Os visitantes da Feira que desejarem saber um pouco mais sobre essa produção terão todas as explicações do biólogo e coordenador dos laboratórios de controle de pragas, Roberto Balbino”, destaca o diretor técnico da Asplan, Neto Siqueira, lembrando que os insumos são distribuídos gratuitamente aos associados da Asplan e vendidos no mercado com preços competitivos.

Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, a realização da Expofeira é importante para o setor produtivo da Paraíba. “Em eventos desta natureza além da realização de grandes negócios, acontece também o encontro e troca de informações e conhecimentos entre as pessoas que vivem da agricultura, da pecuária, da piscicultura, da fruticultura, enfim, dos vários segmentos do agronegócio. É uma oportunidade ímpar de fazer negócios e ajudar a fortalecer e divulgar um setor que é um dos mais importantes para a economia do país”, destaca o dirigente canavieiro.

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Presidente da Feplana diz que reunião com líderes partidários e representantes do governo federal foi produtiva e expectativa é boa

A reunião desta terça-feira (17), entre líderes partidários e representantes do governo federal com representantes do setor sucroenergético, que tratou sobre o etanol importado dos EUA sem tarifa, em Brasília, na opinião do presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, além de muito prestigiada deve resultar numa flexibilização do governo em relação a essa questão.

“A reunião andou bem, o Projeto de Decreto Legislativo, de autoria do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), aprovado na semana passada, em regime de urgência pelos deputados e que seria capaz de sustar a decisão do governo, vai ficar suspenso, até o retorno do líder do governo, Major Vitor Hugo, que nos assegurou que vai tratar de uma proposta junto ao presidente Bolsonaro, para minimizar a situação desfavorável que o aumento da cota de importação provocou no setor”, destacou Alexandre, adiantando que saiu da reunião muito esperançoso que haverá essa sensibilidade e contrapartida por parte do governo.

“O governo sabe que o aumento da cota e a isenção concedida para importação do etanol de milho dos EUA, autorizada por um decreto, no final de agosto, causa um  impacto muito negativo aos produtores brasileiros, especialmente, os do Nordeste para onde a maior parte desse etanol se destinaria e viu que o setor se mobilizou fortemente e que a busca de um consenso é um caminho mais sensato neste momento”, argumenta o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, que a exemplo de Alexandre, também está otimista com um aceno positivo do governo a essa pauta de flexibilização proposta pelo setor.

Entre as propostas colocadas na pauta de negociação, o setor produtivo do Nordeste pede que essa cota de importação de 750 milhões de litros de etanol seja destinada aos mercados do Centro-Sul, durante três trimestres, já que lá esse volume representa apenas 2% da produção, bem diferente do peso que tem na região Nordeste, onde esse volume equivale a quase 88% da produção. “Nossa proposta é que o etanol importando, só chegue aos portos do Nordeste em junho, julho e agosto, do ano que vem, meses de entressafra na região”, destaca José Inácio.

Além do dirigente da Feplana, participaram da reunião o Presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, Gerson Carneiro Leão, o senador Fernando Bezerra, líder do governo no Senado, além de industriais e parlamentares das bancadas federais de vários estados do Nordeste, a exemplo de Pernambuco, Alagoas e Paraíba.

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