Com o objetivo de fortalecer ainda mais a cultura da cana-de-açúcar no estado da Paraíba, a Estação Experimental de Camaratuba, por intermédio do Departamento Técnico (Detec) da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), conseguiu uma área de renovação que correspondente a 41,3 hectares. Dentre as novas variedades plantadas, as mais promissoras são a RB 92579, RB 867515, RB 962962, RB 863129, além das RB 931003 e RB 951541.
Vale lembrar que além do plantio dessas variedades comerciais, fruto de um convênio entre a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina-UFRPE-RIDESA, Asplan e algumas usinas, a Estação Experimental também recebeu clones e variedades promissoras tais como: RB 93 509; RB 99 2506; RB 00 2822; RB 951501; RB 94 3047; RB 91 1552; RB 00 2561; RB 91 8777; RB 97 2722; RB 94 2991; RB 02 1754; RB 002754; RB 99 2506; IAC 95 5000.
De acordo com o Coordenador do Detec da Asplan, Vamberto Freitas, responsável pelo cultivo da cana na estação, dentre as novas variedades, a que já vem mostrando resultados muito positivos é a RB 951501. Vale destacar que as novas variedades cultivadas pela Estação, estarão à disposição do produtor paraibano nas próximas safras. Elas vão contribuir bastante para a melhoria da produtividade dos associados à Asplan.“A cana tem uma importância socioeconômica fundamental para a economia do Estado. Não é à toa que a Paraíba está entre os três maiores produtores do Nordeste, ficando atrás apenas dos estados de Alagoas e Pernambuco. Estamos fazendo a nossa parte”, reitera Vamberto.
Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, a tendência dos centros produtores é crescer cada vez para atender outras demandas regionais e até nacionais e, neste contexto, a Paraíba está optando por crescer em produtividade, já que a aquisição de terra para uma expansão horizontal é mais difícil. “Queremos crescer verticalmente, o que é possível com tecnologias que já existem em nosso país”. E é na Estação Experimental que os produtores associados encontram a solução para os diversos problemas que enfrentam. Isso inclui a renovação de seus canaviais através do acesso a novas variedades, sempre tão caras ao bolso do produtor paraibano”, comenta o dirigente, frisando a extrema importância da Estação mantida pela Associação e que também atua para melhorar a produtividade dos canaviais através do teste e da introdução de novas variedades nos campos e ainda na produção de insumos biológicos.