A morte do Prefeito de Pedras de Fogo, Manoel Júnior, acontecida nesta terça-feira (28), não foi lamentada apenas nos círculos políticos da Paraíba. O setor canavieiro com o qual ele mantinha estreitos laços também lamentou a partida precoce dele, aos 59 anos, de complicações de um câncer no pâncreas. “Manoel Júnior, além de administrar por vários mandatos um município com vocação canavieira e integrar uma família de produtores de cana-de-açúcar, tinha profundo conhecimento do setor e sempre se colocou à disposição para defender as nossas causas. Foi um parlamentar que sempre esteve ao nosso lado, defendendo as mesmas bandeiras e nos dando apoio importantes. Ele fará muita falta também por isso”, afirmou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais
Deputado estadual, deputado federal por três mandatos consecutivos, vice-prefeito de João Pessoa e Prefeito de Pedras de Fogo pela quarta vez, Manoel Júnior tinha mais de 30 anos de vida pública e deixa um legado. “Poucos políticos têm uma trajetória tão retilínea e correta como ele. Chegou ao auge do poder central, voltou às origens em Pedras de Fogo e em todos os cargos que exerceu deixou marcas relevantes, além de ser uma pessoa de fino trato, acessível, inteligente e uma pessoa alegre. Sempre que tínhamos pautas importantes do setor, Manoel Júnior era sempre lembrado e nunca deixou de nos atender, nem apoiar”, reiterou José Inácio.
Em tratamento contra o câncer há quase um ano, Manoel Júnior se internou no Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, na última Quarta-feira de Cinzas para dar sequência ao tratamento, porém, o quadro se agravou, ele foi transferido para a UTI, onde faleceu. O político, que era médico por formação, deixa esposa e filhos.