Em apenas um dia de ação de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas, os produtores descartaram corretamente 1,8 tonelada de embalagens, de variados tamanhos e materiais, o equivalente a 1.831.2 kg. Os vasilhames e embalagens foram recolhidos nesta quarta-feira (18), durante a ação de descarte realizada com produtores da região do litoral sul da Paraíba, em Pedras de Fogo. No próximo dia 26, a mesma ação acontecerá em Itapororoca, num local próximo a base da Polícia Militar, nas imediações da entrada para Araçagi, na PB-057.
Em Pedras de Fogo os produtores entregaram 2.503 unidades de embalagens plásticas rígidas, sendo 548 unidades de 1 litro, 872 unidades de 5 litros, 31,6 kg de embalagens de 10 litros, 1004 unidades de 20 litros, além de 215 kg de embalagens de papelão e mais 180 kg de embalagens flexíveis. A logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas permite que recipientes utilizados tenham uma destinação correta após o uso, evitando a contaminação de solo, mananciais e rios. A arrecadação foi destinada a Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN).
O diretor do Departamento Técnico da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), entidade parceira da ação, Neto Siqueira, lembra que o descarte incorreto de embalagens de defensivos agrícolas é ilegal e somente a logística reversa, respaldada na Lei federal nº 9.974 de junho de 2000, assegura a destinação correta dos recipientes após o uso. “Foi uma arrecadação muito boa, superamos o volume de embalagens arrecadadas em ações de anos anteriores”, destaca Neto. Ele reitera que a legislação proíbe que se queime, enterre ou se jogue em lixo comum essas embalagens e que o produtor só pode guardar recipientes vazios até um ano e que depois deste prazo, obrigatoriamente, tem que fazer a logística reversa.
A ação deste dia 18, denominada Recolhimento Itinerante, além do apoio da Asplan, teve a participação da Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE) e do Governo do Estado, através a Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP).