Asplan participa de ação em Itapororoca para recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos

Asplan participa de ação em Itapororoca para recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos

Nesta quinta-feira (12), produtores rurais de cidades próximas a Itapororoca e também da grande João Pessoa, fizeram a entrega de embalagens vazias de agrotóxicos em um posto de coleta na PB 057, na saída para Araçagi. A ação foi uma parceria da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (ASPLAN) com a Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens (INPEV), o CREA, a Prefeitura de Itapororoca e a Secretaria de Agricultura do Estado (Sedap) para o recolhimento dos recipientes. Neste primeiro momento, foram recolhidos 0,5 tonelada de recipientes. No próximo dia 20 de abril a ação será em Pedras de Fogo.

Para o coordenador do Departamento Técnico da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), o engenheiro agrônomo Luís Augusto, a parceria para a destinação final das embalagens está sendo um sucesso porque está tendo uma adesão muito boa dos produtores de cana. “Os produtores são aqueles com quem estão as embalagens no final de sua vida útil. Então, a comunicação de toda essa ação é direcionada a eles que estão atendendo muito bem ao chamado”, comentou o engenheiro, destacando que tudo o que for arrecadado será destinado à unidade de recolhimento da ARPAN, em Mamanguape.

O recebimento das embalagens é caracterizado como itinerante, que é uma modalidade temporária de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos que visa facilitar o acesso de produtores rurais à devolução, que também é um cumprimento à Lei federal 9.974 de junho de 2000 que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, afirmou que a Associação, bem como os fornecedores estão preocupados não só em cumprir a Lei, mas em preservar o meio ambiente. “Precisamos fazer a tríplice lavagem do recipiente e entregá-lo no posto montado durante a ação para redução dos riscos que os mesmos causam saúde e ao meio ambiente. Não podemos queimar, enterrar, jogar em lixo comum. Isso é contra a lei e contamina o meio ambiente e prejudica a saúde das pessoas”, disse José Inácio, reiterando a responsabilidade dos produtores com a destinação correta das embalagens vazias.

O dirigente canavieiro lembra que quando o produtor realiza a entrega de suas embalagens de agrotóxicos com segurança a uma unidade de recebimento para que seja realizada a destinação adequada, ele recebe um recibo. “Esse comprovante deve ser guardado e apresentado em uma possível fiscalização. A lei só permite que o produtor guarde recipientes vazios de agrotóxicos até um ano. Depois disso, é preciso que ele faça a logística reversa”, finaliza José Inácio.