O restaurante do SENAC, localizado no 10ª andar, do anexo 4, da Câmara dos Deputados, teve uma movimentação diferente nesta quarta-feira (28). Isto porque, o local foi o local escolhido para a realização de um café da manha, que reuniu políticos, empresários do setor sucroenergético, dirigentes de entidades ligadas ao setor produtivo, além de representantes quatro frentes parlamentares. Em pauta a apresentação do programa RenovaBio, que tem como objetivo expandir a produção de biocombustíveis, entre eles o etanol, o biodiesel, o biogás e o bioquerosene. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, prestigiou o evento promovido pela Cãmara, em parceria com União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
O Renovabio, explica Murilo Paraíso, foi lançando no final de 2016 pelo governo federal, para garantir o cumprimento de um compromisso assumido na 21ª Conferência do Clima (COP21), em 2015, junto com outros países, com as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. O Brasil se comprometeu a reduzir em 43% a emissão de gases, até 2030.
Ainda segundo Murilo, o Brasil só vai conseguir cumprir o que acordou se adotar uma política de estímulo a produção e consumo de biocombustíveis. “A emissão de gases é um assunto sério e que precisa ser encarado como prioridade não apenas pelo governo, mas, por toda a sociedade”, afirma Murilo, lembrando que a redução do uso dos combustíveis fosseis passa também pela mudança da mentalidade das pessoas. “Muitas vezes, é vantagem abastecer o carro flex com álcool, mas, se abastece com gasolina”, lembra ele.
Além de técnicos e representantes do governo federal, integrantes da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel, da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária e da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos falaram sobre o Renovabio e assuntos correlatos durante o café da manhã.