palestra cortadeira

Asplan promove palestra para apresentar cortadeira de cana

Asplan promove palestra para apresentar cortadeira de cana

palestra cortadeira

palestra cortadeiraA máquina já vem sendo utilizada na destilaria Tabu desde a safra passada

Um corte mecanizado simples, extremamente rápido e com o menor custo do mercado. Essa é a promessa da empresa Maqtral, revendedora da cortadeira de cana-de-açúcar da FCN Tecnologia. A máquina foi apresentada aos produtores na tarde desta quinta-feira (27), no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). Utilizada desde a safra 2013/14 na Destilaria Tabu, a máquina recebeu algumas adaptações em sua colheitadeira e na sua enchedeira para reduzir impurezas detectadas durante o processo de moagem. O evento foi uma realização da Asplan, através de seu Departamento Técnico (Detec).  

Na ocasião, o coordenador de treinamento da Maqtral, Osman Oliveira, mostrou todo o funcionamento do equipamento através de vídeos. Entre as vantagens apontadas estão o menor custo de corte do mercado (R$ 0,20/tonelada); a prevenção de abalos de soqueiras, visto que seus dispositivos de corte não penetram o solo; o fato de dispensar veículos de apoio, tais como caminhão oficina, comboio, etc; além de substituir 100 homens por dia de trabalho e produzir uma média de 500 toneladas de cana em 16 horas de trabalho.

Segundo Osman Oliveira, o investimento na aquisição da máquina, que custa R$ 435 mil, é quitado em apenas três meses de uso do equipamento. De acordo com ele, que fez alguns cálculos a respeito, um homem corta em média 130 toneladas/mês sob o custo de cerca de R$ 1.200,00 de salário mais encargos sociais. A cortadeira faz em média 544 toneladas em 16 horas, o que equivale a 16.320 toneladas ao mês. Fazendo a relação direta entre os dois, Osman chegou à conclusão de que o produtor precisaria ter, no mínimo, 125 homens em campo trabalhando para no final do mês alcançar a produção da máquina. “Dá um custo de 150 mil ao mês para o produtor manter esses trabalhadores. Com a economia desse montante, o produtor pode pagar a máquina em três meses apenas”, frisou.

Osman Oliveira, da Maqtral, explicou que essa é uma máquina de corte basal, desponte e aleiramento de duas fileiras de cana crua ou queimada. É uma máquina apta ao corte de canaviais situados em terrenos com topografia inadequada ao trânsito seguro. “Ela corta, desponta e acumula a leira em terrenos com declive. Ela também aceita variação de espaçamento entre fileiras”, esclareceu.

Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, o debate sobre as tecnologias que estão sendo lançadas é sempre importante para dar mais opções ao produtor de cana que já se prepara para o fim do corte manual da cana-de-açúcar. “O ano de 2017 se aproxima e precisamos estar atentos ao maquinário que vem sendo disponibilizado pelo mercado para ver o que melhor atende às nossas necessidades, tanto em campo como em relação ao custo do investimento”, comentou o dirigente, lembrando que a queima da cana só será permitida até aquele ano.