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Presidente da Asplan avalia como precipitado pronunciamento de Bolsonaro e espera que governo encontre um ‘meio termo’ para a situação do Covid-19

O pronunciamento em cadeia nacional do presidente Jair Bolsonaro, na noite desta terça-feira (24), dividiu opiniões mas em todas elas, houve a percepção que fazer o chamamento da população à normalidade na atual conjuntura foi, no mínimo, precipitado. Essa também é a opinião do presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. “É fato, que o presidente deve estar preocupado com o grande desastre econômico que vem por aí com tantas empresas paradas, mas, também é preciso ter cautela, neste momento, e ouvir não somente os economistas, mas, também as autoridades de saúde. É preciso encontrar um meio termo para que o país não sofra tanto as consequências que estão por vir como desemprego e falência de milhares de empresas, mas, sobretudo, proteger a população”, afirma José Inácio.

Para o dirigente da Asplan, mesmo bem intencionado, o presidente precisa ter muita cautela. “Concordo com algumas coisas que ele disse, a exemplo da necessidade de manter o país funcionando, mas, ele também foi infeliz quando chamou o Covid-19 de ‘gripezinha’. Nisso, ele não tem razão e me lembrou Lula quando ele disse que a crise era só uma ‘marolinha’ e todo mundo sabe que não foi. Foi um desastre econômico grande. A gente sabe que essa pandemia vem matando muita gente e isso não é brincadeira. O momento é de isolamento social e não de interação social”, afirmou José Inácio, frisando, no entanto, que o país também não pode continuar parado. “Também não pode parar o país. Se não as pessoas vão morrer de fome. Temos que continuar os serviços essenciais e avaliar, oportunamente, a volta das outras atividades”, defendeu o dirigente canavieiro.

José Inácio lembra também que não é toda a comunidade médica e científica que concorda com o isolamento total. “Tem gente que recomenda quarentena para o grupo de risco e o restante da população circulando, vivendo, trabalhando, com determinados cuidados, mas na ativa. O pessoal idoso, com risco, e qualquer pessoa que esteja no grupo de risco, também deve ficar em casa. Não foi totalmente ruim o discurso de nosso presidente. Acho que mostrou que o país não pode parar e que tem que encontrar um meio termo”, afirmou o dirigente da Asplan, lembrando que o isolamento social na atual conjuntura tem o objetivo de diminuir a disseminação do vírus para mais pessoas e que essa atitude é provisória, impõe restrições, mas, é extremamente necessária.

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Asplan se une a campanha de apoio ao Hospital Alfredo da Nóbrega doa R$ 30 mil e convoca associados a colaborarem com a ação

Em apoio a iniciativa de dois associados, Rodrigo Monteiro e Carlos Teixeira, e por entender que o momento é das pessoas se darem as mãos, mesmo fisicamente separadas, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) autorizou a doação de R$ 30 mil para equipar leitos do Hospital Alfredo da Nóbrega, de Cabedelo e está convocando seus associados a aderirem à iniciativa. A campanha, iniciada nesta segunda-feira (23), somente nas primeiras horas e até às 11h30 da manhã, já tinha conseguido arrecadar R$ 120.040,00. Quem quiser doar, pode fazer o depósito de qualquer valor, nas seguintes contas: Banco do Brasil, Agência 0011-6, C/C-3204-2 ou no Bradesco, Agência 435-9, C/C-146.767-0. O CNPJ-08.664.989/0001-40 para o depósito é o da Associação.

Numa gravação em vídeo repassada através de redes sociais, o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, parabeniza a iniciativa dos associados que iniciaram a campanha e reforça que o momento é de todos se unirem. “Neste momento difícil que estamos passando, precisamos ter muita fé em Deus e também senso de coletividade. Vamos nos juntar a essa causa, tanto através da entidade, com a doação do valor de metade de um leito e eu sugiro que cada associado possa também fazer sua contribuição espontânea para que antes da próxima quarta-feira a gente possa fazer essa doação”, disse José Inácio.

Desde a semana passada que a Asplan encerrou suas atividades presenciais no prédio sede, inclusive, com a suspenção dos aluguéis de auditórios. A entidade mantém seus funcionários em regime de home office desde então para que as demandas, na medida do possível e devido as circunstâncias sejam atendidas remotamente. “Esse é um momento nunca antes vividos pelos brasileiros, mas, Deus é tão bom para a gente que deixou essa pandemia aportar em solo nacional depois que ela já fez estragos em outros países, nos dado a oportunidade de não repetir os erros que foram cometidos por outras nações até por falta de conhecimento prévio”, reforça José Inácio, lembrando da importância de todos manterem um rígido e sistemático isolamento social. “Vamos ficar e casa e aguardam que, em breve, a vida voltará ao normal”, finalizou ele, agradecendo a adesão dos associados a campanha solidária em prol do Hospital de Cabedelo.

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Presidente da Asplan elogia iniciativa do setor Sucroenergético na distribuir de álcool a 70% para os órgãos públicos de saúde

Para unir esforços e contribuir com o combate à pandemia do Corona Vírus/Covid-19, o Fórum Nacional Sucroenergético – FNS, que congrega as entidades de classe do setor produtor industrial da cana-de-açúcar, de açúcar, etanol e bioeletricidade no país, solicitou autorização ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária para realizar a produção, transporte e doação de álcool etílico hidratado 70%, aos Órgãos Públicos. O ofício foi encaminhado nesta quinta-feira (19) ao diretor-presidente da ANVISA, Antônio Barra Torres. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba – Asplan, José Inácio de Morais, elogiou a iniciativa da indústria. “Essa é uma ação de responsabilidade com a sociedade brasileira. É uma contribuição importante na atual conjuntura” disse José Inácio.

No documento enviado à ANVISA, o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Luíz Rocha, frisa que houve uma redução temporária de imposto de importação para diversos produtos relacionados à facilitação do combate à pandemia, dentre os quais o álcool etílico em volume igual ou superior a 70%, adequado à desinfecção e descontaminação de ambientes, conforme determinação da Anvisa. Assim, as entidades que formam o FNS também esperam contribuir fazendo sua parte e produzindo internamente o produto

“Neste contexto, e no momento em que toda sociedade se desdobra nos esforços para conter a epidemia do Corona Vírus/Covid-19, o Fórum Nacional Sucroenergético – FNS,  vem solicitar desta Agência em condição emergencial e excepcional, autorização  para as unidades produtoras filiadas às entidades participantes do Fórum realizarem a  produção, transporte e doação de álcool etílico hidratado 70%,  aos Órgãos Públicos, tais como prefeituras, hospitais e ambulatórios, ou outras instituições indicadas pela Anvisa relacionadas ao atendimento da população no Sistema Único de Saúde”, diz o Ofício.

José Inácio de Morais, presidente da Asplan reiterou que cada um deve fazer sua parte. “É de extrema importância essa ação das indústrias. Se cada um fizer sua parte, com políticas públicas adequadas, orientações à população e unidades de saúde preparadas, logo controlaremos essa pandemia. A ideia das entidades do setor Sucroenergético é proporcionar melhorias no atendimento e o bem estar da população no que se refere às suas condições de saúde e estão de parabéns por essa louvável ação”, comentou José Inácio

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