walmar

Médico da Asplan diz que é preciso obedecer isolamento voluntário, mudar hábitos e manter a calma diante da pandemia do coronavírus

O coronavirus se transformou em uma pandemia mundial e é fato que as pessoas precisam se adaptar a essa nova realidade. A doença não está mais somente na China, na Europa e, portanto, distante da nossa realidade. Ela chegou no Brasil, que nesta quarta-feira (18) já registra, oficialmente, quase 300 casos confirmados de infecção pelo Covid-19, com dois óbitos ocorrido em São Paulo. Na Paraíba, nenhum caso suspeito foi ainda confirmado, mas, nem por isso os cuidados preventivos devem ser ignorados. O Médico da Asplan, Dr. Tarcísio Campos, destaca que o momento é de obedecer o isolamento voluntário, mudar hábitos e manter a calma diante da situação que, segundo as autoridades de saúde, terá picos nos próximos 60 e 90 dias.

“Não precisamos entrar em pânico. A situação é grave, o número de infectados vai aumentar muito nos próximos dias, porque a forma de transmissão da doença é muito rápida e exponencial, mas com medidas de prevenção podemos, cada um, dar nossa contribuição para que a propagação do vírus ocorra de forma menos alarmante”, afirma o médico. Para Dr. Tarcísio, a principal medida, além da higienização constante das mãos, o principal modo de transmissão do vírus, é evitar o contato direto com as pessoas, através de beijos, abraços, apertos de mão. “Essa restrição deve ser obedecida, inclusive, para as pessoas mais próximas da gente, tais como, filhos, conjugues, avós e parentes próximos,” reitera o médico.

Ele chama atenção para os grupos de maior risco, como diabéticos, idosos, gestantes, portadores de doenças crônicas cardiovasculares, lúpus. “Nos países que já vivem essa pandemia há mais tempo, já se comprovou que a maior taxa de mortalidade, algo em torno de 13%, atinge pessoas acima de 60 anos, por isso o cuidado redobrado como os idosos, e com indivíduos com baixa imunidade. Com esse público os cuidados merecem atenção redobrada”, afirma ele, lembrando que a distância segura é de um metro entre as pessoas é outra medida que também precisa ser respeitada.

Dr. Tarcísio lembra que é importante que ao espirrar ou tossir, a pessoa o faça com a boca voltada para a dobra do cotovelo e não mais com as mãos como é costume. “As mãos são os principais modos de transmissão do vírus, porque levamos constantemente as mãos a boca, ao nariz e aos olhos, por isso é bom evitar esses movimentos e sempre manter as mãos limpas ou higienizadas com álcool gel”, diz o médico, destacando que os estudos já mostraram que o vírus é pouco resistente ao álcool.

Para as pessoas que utilizam meios de transporte de massa, a exemplo de ônibus, trens, metrôs, etc, o médico orienta que ande com álcool gel e ao descer dos veículos higienize as mãos e assim que puder também lave com bastante água e sabão. “O que chama atenção no coronavírus é a forma rápida e fácil de disseminação da doença e a facilidade de contaminação de muitas pessoas, incluindo as que estão no grupo de risco”, diz Dr. Tarcísio. O médico lembra que sintomas como tosse seca, persistente e sem secreção, associada a febre alta, com falta de ar ou dificuldades de respirar são sintomas que devem servir de alerta para a necessidade de procurar um serviço de urgência hospitalar. No caso de um resfriado, segundo ele, é manter-se em casa, de repouso, com alimentação balanceada e remédios para um resfriado comum.

Quanto ao uso de máscaras, o médico indica apenas em casos em que a pessoa estiver tossindo ou vá frequentar um ambiente que haja circulação ou aglomeração de muitas pessoas. “O grande contagio é através das mãos, por isso é com elas que devemos ter mais cuidados”, destaca Dr. Tarcísio, lembrando que uma alimentação equilibrada, com itens mais saudáveis, a exemplo de frutas, verduras, cereais, evitando-se bebidas alcóolicas, com boas horas de descanso e sono e, sobretudo, com a diminuição do estresse, as pessoas vão aumentar sua imunidade ajudando a passar por essa pandemia. “Quem puder trabalhe de casa, evite sair a não ser que seja extremamente necessário, não frequente lugares fechados com grande fluxo de pessoas, evite contatos físicos e se alimente bem. Com esses cuidados, a disseminação do coronavírus será mais facilmente controlada”, finaliza o médico.

Medidas tomadas pela ASPLAN

Desde a última segunda-feira (16), que a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) trabalhava em regime de escala especial, num rodízio de permanência física entre seus colaboradores e diretores. Assim, enquanto metade dos funcionários num dia trabalhavam em regime de home office, a outra estava presencialmente na Associação. No outro dia, havia a inversão de atuação. Mas, diante da situação, a direção da Associação decidiu suspender os atendimentos presenciais em sua sede a partir desta quinta-feira (19) e até que a situação esteja normalizada.

A Asplan também disponibilizou recipientes com álcool gel em todas as suas dependências e também nos acessos aos elevadores do prédio sede, assim como intensificou os serviços de limpeza e higienização, principalmente, em locais de uso comum, além de suspender a locação dos auditórios e a realização de eventos. Os serviços no ambulatório médico e no consultório odontológico do prédio sede também foram suspensos temporariamente. “Vivemos um momento delicado, onde cada ente público, entidade, empresa e indivíduo tem que fazer a sua parte, afinal, a iniciativa isolada refletirá em toda a coletividade. É hora de nos recolhermos para podermos sair de casa sadios daqui há alguns dias”, reforça o presidente da Asplan, José Inácio de Morais.

Médico da Asplan diz que é preciso obedecer isolamento voluntário, mudar hábitos e manter a calma diante da pandemia do coronavírus Read More »

Asplan adota medidas para contribuir com a barreira preventiva contra a disseminação do coronavírus

Todos os espaços comuns do prédio agora têm à disposição do público dispositivos com álcool gel, foi ampliado a frequência dos serviços de limpeza das áreas do condomínio, corredores e maçanetas, visando maximizar a eficácia da desinfecção dos espaços e foram suspensos os eventos, palestras, com público acima de 100 pessoas, no auditório. Essas foram algumas das medidas preventivas adotadas pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), como forma de dar sua contribuição para o enfraquecimento da disseminação do coronavírus.

“Sabemos que a Paraíba até agora não tem nenhum caso confirmado da doença apenas casos suspeitos, mas as autoridades de saúde pública preveem que haverá muitos doentes não só aqui, mas em todo o país, em função da fácil disseminação da doença, portanto, achamos por bem adotar algumas medidas preventivas para dar nossa contribuição no sentido de contribuir com a minimização dos impactos dessa contaminação”, argumenta o presidente da Asplan, José Inácio de Morais.

Com um dos auditórios mais disputados da cidade, em função da localização e especificações e diferenciais do ambiente, cuja capacidade é de 250 pessoas sentadas, a Asplan também decidiu suspender a locação do espaço, temporariamente, para evitar aglomeração de mais de 100 pessoas. A Associação também está orientando seus associados ou colaboradores que apresentarem sintomas como febre, tosse, espirro, coriza ou falta de ar a fazer auto isolamento e observação domiciliar dos sintomas.

“Em casos mais graves, orientamos nossos funcionários a procurar atendimento médico, de acordo com a indicação do Ministério da Saúde, e a também não retornar às atividades até que estejam sem sintomas por mais de 24h”, reforça a gerente administrativa da entidade, Kiony Vieira. A mesma recomendação, segundo ela vale para os associados que utilizam serviços médicos e odontológicos no prédio sede, ou que queira vir resolver alguma questão na entidade. A recomendação para os associados ou profissionais que estiveram em viagens recentes às áreas com transmissão comunitária, ainda que assintomáticos, é que eles deverão fazer auto isolamento sem comparecer à instituição por, pelo menos, sete dias.

A entidade também colocou informes em áreas de uso comum orientando para o não compartilhamento de objetos e/ou equipamentos de uso pessoal, para a redobrada de atenção sobre medidas que reduzem o contágio e a propagação do vírus, tais como, lavar as mãos com água e sabão ou fazer uso do álcool em gel com frequência e ainda conclama a todos, inclusive os condôminos do prédio sede, a praticarem a etiqueta respiratória e evitar procedimentos de conduta social, a exemplo de aperto de mão, abraços e beijos durante o cumprimento. “Parece exagero, mas não é. Ficou provado que em locais onde as medidas preventivas foram tomadas, a disseminação da doença não teve picos tão altos. Estamos fazendo a nossa parte. Essa questão da prevenção depende da consciência de cada um e o gesto de cada um refletirá em toda a coletividade”, destaca o presidente da Asplan, José Inácio.

Asplan adota medidas para contribuir com a barreira preventiva contra a disseminação do coronavírus Read More »

Asplan participa de ação em Itapororoca para recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos

Nesta quinta-feira (12), produtores rurais de cidades próximas a Itapororoca e também da grande João Pessoa, fizeram a entrega de embalagens vazias de agrotóxicos em um posto de coleta na PB 057, na saída para Araçagi. A ação foi uma parceria da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (ASPLAN) com a Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens (INPEV), o CREA, a Prefeitura de Itapororoca e a Secretaria de Agricultura do Estado (Sedap) para o recolhimento dos recipientes. Neste primeiro momento, foram recolhidos 0,5 tonelada de recipientes. No próximo dia 20 de abril a ação será em Pedras de Fogo.

Para o coordenador do Departamento Técnico da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), o engenheiro agrônomo Luís Augusto, a parceria para a destinação final das embalagens está sendo um sucesso porque está tendo uma adesão muito boa dos produtores de cana. “Os produtores são aqueles com quem estão as embalagens no final de sua vida útil. Então, a comunicação de toda essa ação é direcionada a eles que estão atendendo muito bem ao chamado”, comentou o engenheiro, destacando que tudo o que for arrecadado será destinado à unidade de recolhimento da ARPAN, em Mamanguape.

O recebimento das embalagens é caracterizado como itinerante, que é uma modalidade temporária de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos que visa facilitar o acesso de produtores rurais à devolução, que também é um cumprimento à Lei federal 9.974 de junho de 2000 que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, afirmou que a Associação, bem como os fornecedores estão preocupados não só em cumprir a Lei, mas em preservar o meio ambiente. “Precisamos fazer a tríplice lavagem do recipiente e entregá-lo no posto montado durante a ação para redução dos riscos que os mesmos causam saúde e ao meio ambiente. Não podemos queimar, enterrar, jogar em lixo comum. Isso é contra a lei e contamina o meio ambiente e prejudica a saúde das pessoas”, disse José Inácio, reiterando a responsabilidade dos produtores com a destinação correta das embalagens vazias.

O dirigente canavieiro lembra que quando o produtor realiza a entrega de suas embalagens de agrotóxicos com segurança a uma unidade de recebimento para que seja realizada a destinação adequada, ele recebe um recibo. “Esse comprovante deve ser guardado e apresentado em uma possível fiscalização. A lei só permite que o produtor guarde recipientes vazios de agrotóxicos até um ano. Depois disso, é preciso que ele faça a logística reversa”, finaliza José Inácio.

Asplan participa de ação em Itapororoca para recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos Read More »