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Produtores de cana da Paraíba conhecerão serviços e linhas de crédito rural da Sicredi

Tudo o que se investe para melhorar a produtividade dos canaviais, bem como seu rendimento depois disso, precisa ser cuidadosamente decidido, principalmente, no tocante a investimentos e obtenção de recursos. As dificuldades são grandes e, nesse momento, é bom conhecer serviços que ajudem o produtor de cana. Pensando assim a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) realizará, nesta quinta-feira (12), uma reunião exclusiva com representantes da Sicredi Evolução para conhecer as vantagens do Cooperativismo de Crédito ofertadas para o agronegócio.  A Sicredi é a maior instituição financeira cooperativada do Nordeste, com 25 mil associados e R$ 1.7 bilhão de ativos. O encontro acontecerá às 10h, na sede da Asplan, na Rua Rodrigues de Aquino, 267, Centro, em João Pessoa e será restrita a diretoria e associados interessados.

A cooperativa de crédito mantém 20 agências e uma área de atuação que abrange 167 municípios da Paraíba, dentre eles, João Pessoa, Campina Grande e Patos. A reunião servirá para que o produtor tenha noção de como pode agir junto à Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento que é a Sicredi, ter acesso aos seus diversos serviços, a exemplo do financiamento rural.

Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, o evento será uma excelente oportunidade para o produtor conhecer as linhas da Cooperativa e, a partir daí, ver o que melhor se adequa às suas necessidades. “Essa é a maior cooperativa de crédito do Nordeste e pode nos ajudar muito. A exemplo do que fizemos com outras instituições financeiras, como o Santander, Banco do Brasil e Bradesco, estamos abrindo espaço também para o Sicredi apresentar suas propostas para o produtor canavieiro. Aqui na Asplan não defendemos nenhuma instituição, a que tiver melhores ofertas, menores taxas e maiores prazos ganhará a confiança de nosso associado”, finaliza o dirigente canavieiro.

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Produtores de cana se reúnem na Asplan para conhecer a suplementação foliar recomendada pelo Dr. Emídio Cantídio

Foi com o objetivo de mostrar aos produtores de cana da Paraíba  a importância do planejamento em se tratando de adubação para atingir uma maior eficiência na aplicação de nutrientes, que professor Dr. Emídio Cantídio Almeida, da UFRPE, proferiu palestra na última quarta-feira (04), no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa. A palestra, intitulada “Manejo Nutricional em cana-de-açúcar”, abordou a suplementação de adubação via foliar em várias etapas do cultivo. Essa é uma técnica cultural já difundida na agricultura e que se apresenta como a alavanca para se atingir altas produtividades.

O presidente da ASPLAN, José Inácio de Morais, disse que era importante o produtor encontrar novas maneiras de aumentar a produtividade de seus campos. “Temos que melhorar e o bom é que aqui temos sempre um jogo aberto. As usinas, outros produtores, compartilham o que dá certo e também mostram o que não é vantajoso. Tudo isso nos leva a uma unidade em prol do conhecimento, da busca por novas formas para aumentar a nossa produtividade. queremos sair da média de 55 toneladas. Tem gente aí falando já em 100 toneladas”, destacou José Inácio.

Segundo Cantídio, tudo começa com a devida e necessária análise do solo e análise foliar a fim de detectar e corrigir as deficiências apresentadas pela planta. “Antes de comprarem os produtos para realizar a adubação, ou seja, as fórmulas, primeiro faça a análise para saber exatamente de que se precisa. Tem que se cobrar a análise foliar para se fazer o planejamento e não comprar apenas pelo preço. Se for feito assim, vocês não estarão estimulando o crescimento da planta”, iniciou o pesquisador, lembrando também que cada fabricante tem uma técnica e, muitas vezes, dão prioridade a nutrientes diferentes.

Dito isso, o palestrante citou três pilares de um bom planejamento de adubação foliar: a fonte – que diz respeito aos nutrientes importantes de acordo com a análise da planta e do solo e quanto tempo leva para a absorção de cada um deles; a época – que mostra a influencia da radiação durante os meses do ano; e a quantidade – que se refere ao balanço de cada nutriente em cada momento em que vai fazer a suplementação de adubo. Quando à época, Emídio Cantídio apresentou ao público como faz a diferença fazer a suplementação foliar durante os meses também em que se tem pouca iluminação solar, como são os meses de maio até agosto.

“A planta não cresce nos meses de maio, junho, julho e agosto porque a radiação é baixa. As temperaturas e a luminosidade, que são importantes aliados nessa fase, sofrem um decréscimo, então, é importante fazer a suplementação. Assim, temos janeiro e fevereiro, que se faz normalmente. No entanto, temos muita chuva e a planta sofre com a lixiviação”, salientou. “Depois, importante fazer uma suplementação foliar novamente. O ideal é observar sua planta. A partir de março já começa a cair a luminosidade. Após isso, outra, terceira adubação é bom que se faça 45 dias antes da colheita, entre junho e julho do ano seguinte”, explicou o professor, recomendando três suplementações. “Ela precisa ter folhas verdes, colmos novos. Você poderá sair de 8 toneladas para 10 toneladas tranquilamente”, frisou o professor.

Ao final de sua palestra ainda falaram representantes de marcas de fertilizantes. Manuel Arcanjo, por exemplo, da Adama, alertou o produtor de cana para a suscetibilidade de diversas variedades para a ferrugem. “Em Pernambuco, 35% das variedades são frágeis à ferrugem. Na Paraíba, ainda mais, aqui perto dos 50%”, disse ele, que passou a palavra para o engenheiro agrônomo, Marcelo Boschiero, da UnionAgro, que falou sobre a correção de solo em profundidade, evitando a compactação. O evento foi encerrado com um almoço.

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ASPLAN participa de ação de recolhimento de embalagens vazias de defensivos em parceria com diversos órgãos de fiscalização

Preocupados com a destinação final das embalagens vazias dos defensivos para não causar riscos ao meio ambiente, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (ASPLAN) se uniu a Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), ao Instituto Nacional de Processamento de Embalagens (INPEV), ao CREA, à Prefeitura de Itapororoca e à Secretaria de Agricultura do Estado (Sedap) para uma ação de recolhimento dos recipientes após sua utilização. A iniciativa cumpre à Lei federal 9.974, de junho de 2000 que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. O mutirão de recolhimento acontecerá no próximo dia 12, no posto de coleta na PB 057, na saída para Araçagi, das 8h às 16h.

O recebimento é caracterizado como itinerante, que é uma modalidade temporária de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos que visa facilitar o acesso de produtores rurais à devolução. O presidente da ARPAN – Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste e Representante Nordeste da FENACE – Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins, Roberto Chiappetta, explica que no local, que fica em um campo de futebol, haverá uma estrutura e pessoas realizando o recolhimento das embalagens vazias. Tudo o que for arrecadado será destinado à unidade de recolhimento da ARPAN, em Mamanguape.

Como o destino final dessas embalagens é o produtor rural, a ação é voltada especialmente para ele. “O produtor precisa fazer a tríplice lavagem do recipiente e entregá-lo no posto montado durante a ação. Muitas vezes o produtor já tem o recipiente armazenado em sua propriedade, já que a lei permite que ele guarde até um ano a embalagem e que depois disso ele faça a logística reversa”, disse Roberto, lembrando que a Lei 9.974 define a penalidade de multa ou prisão de até 1 ano e 4 meses para quem descumprir a legislação.

“O produtor não pode queimar, enterrar, jogar em lixo comum. Ele deve lavar conforme a lei e guardar, ou já realizar a entrega nos postos de recebimento”, salientou o presidente da ARPAN. Ele lembrou que essa é uma ação que existe anualmente e que a ASPLAN é sempre parceria. “A Associação está disponibilizando o caminhão para levar as embalagens da estrutura montada durante a ação até o destino final em Mamanguape”, destacou Roberto Chiappetta.

O presidente da ASPLAN, José Inácio de Morais, frisou que essa é uma importante iniciativa para que o produtor cumpra a legislação e dê sua contribuição ao meio ambiente. “Além de livrar a natureza de possíveis riscos de contaminação e preservar a saúde de todos ao redor, é necessário que o produtor cumpra a lei. Assim, é preciso que ele siga algumas normas de destinação final dos recipientes. Depois disso, eles recebem comprovantes de devolução das embalagens, que em seguida são transportadas com segurança a uma unidade de recebimento do sistema para que seja realizada a destinação ambientalmente adequada”, lembrou o dirigente. Jose Inácio reforça que o produtor precisa guardar os comprovantes de devolução das embalagens  para serem apresentados em uma possível fiscalização em sua propriedade.

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