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Presidente e diretoria da Asplan se reúnem com representantes do Santader para debater futura parceria em operações de crédito

Com foco em expansão no Norte e Nordeste, bons produtos, com uma proposta voltada para o setor do agronegócio e com uma estratégia de mercado focada em todas as linhas de crédito e investimento, o Banco Santander está disposto a também ocupar um espaço no setor do agronegócio que antes era restrito a bancos oficiais e privados com maior tradição nesse nicho de mercado. Na manhã desta segunda-feira (17), o gerente geral da Agência Santander Select João Pessoa, Pablo Montibeller e o assessor técnico do banco, José Nunes, se reuniram com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais e diretores da entidade para apresentar a instituição financeira e prospectar futuros negócios com os associados da Asplan.

“Qualquer instituição financeira que tenha o objetivo de ampliar o acesso ao crédito ao produtor canavieiro local será bem-vinda, pois aqui não defendemos, nem privilegiamos nenhum banco. O que queremos são taxas acessíveis, linhas de crédito e financiamento disponíveis, prazos, desburocratização no processo e, sobretudo, relacionamento”, destacou o presidente da Asplan no início da reunião. José Inácio lembrou que a Asplan já tem relacionamento com o Banco do Brasil que, segundo ele, continua sendo o carro-chefe do crédito rural no país, com o BNB, que para ele ainda tem uma atuação restrita que esbarra em melhores condições de negociação, com o Bradesco que tem uma agência Prime com crédito direto para o setor em João Pessoa, e mais recentemente com o Sicred. O presidente da Asplan lembrou ainda que o Bradesco financia o setor canavieiro na Paraíba há 15 anos com taxa de inadimplência zero.

José Inácio disse ainda que todos os associados da Asplan, atualmente, cerca de 1.500 produtores, têm à disposição um departamento, credenciado junto às instituições financeiras, que formata o projeto de financiamento sem custo adicional para o produtor. “Isso é uma vantagem e tanto para os nossos associados que não têm que pagar entre 1% e 2% do projeto e para os bancos é um fator facilitador, pois o produtor já chega na agência com seu projeto pronto, dentro dos parâmetros do mercado financeiro”, destacou ele, lembrando que a concorrência entre as instituições é salutar para o produtor. “Aqui, nós observamos o banco que melhor se adequa as nossas necessidades e condições. Aquele que se sobressair, terá o produtor como cliente”, reiterou José Inácio, lembrando que a Asplan também tem um consultor financeiro -Cristiano Aguiar – que fica à disposição dos associados para orientações técnicas sobre investimentos e crédito.

“O Santander adotou uma estratégia de mercado para crescer em volume e rentabilidade, principalmente, nas praças do Norte e Nordeste, e dentro deste modelo está ampliando sua atuação nestas regiões e junto ao setor produtivo, focado em todas as linhas de crédito e investimento”, explicou Pablo Montibeller. No final da reunião, o diretor do Departamento Técnico da Asplan (Detec), Neto Siqueira, sugeriu aos representantes do Santander que o banco fizesse o lançamento de suas linhas disponíveis na abertura da safra na Paraíba, marcada para agosto. “O Santander fez isso em um evento em Ribeirão Preto e achamos muito interessante. Que tal fazermos algo local aqui”, sugeriu Neto. A proposta, segundo o gerente, será levada a direção do banco para ser avaliada sua viabilidade. Segundo José Inácio, após receber as propostas do Santander, a Asplan vai fazer uma seleção de produtores interessados e encaminhar ao Banco que fará, a partir daí, os procedimentos de praxe. “Estamos aqui para facilitar a vida do produtor e o que for bom para ele vamos abraçar e indicar”, finalizou o presidente da Asplan.

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BNDES descentraliza o acesso ao Crédito Rural e as instituições de fomento são agora operadoras dos recursos

bndesO Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou mais um programa de crédito voltado ao produtor brasileiro. Trata-se do programa Crédito Rural, que terá inicialmente R$ 1,5 bilhão para projetos de investimento e aquisição isolada de máquinas e equipamentos. Anunciado na última sexta-feira (09), os recursos serão oferecidos em parceria com mais de 30 instituições financeiras. Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba – Asplan, José Inácio de Morais, essa é uma iniciativa bem-vinda, principalmente porque “pulveriza” a oferta de crédito que é feita com a participação de outras instituições de fomento.

Segundo divulgou o BNDES, o programa estará vigente a partir do dia 10 de março deste ano e o prazo dessas operações pode chegar a 15 anos para projetos de investimento e a 10 anos para aquisição de bens de capital, com a participação do BNDES em até 100% dos itens financiáveis. Para o financiamento de máquinas e equipamentos, a taxa final será próxima a 9% ao ano (0,72% ao mês), e a de projetos será em torno 10% ao ano (0,78% ao mês).

“Acho que a descentralização da concessão do crédito é algo que pode ser muito bom porque amplia as possibilidades de acesso ao crédito ao produtor e os programas agropecuários com operação exclusiva de bancos do governo federal, dando mais liberdade a ele que poderá escolher entre agências de fomento, cooperativas de crédito, bancos cooperativos, bancos privados ou bancos públicos para ter acesso ao crédito’, comentou o presidente da Asplan, José Inácio.

Essa rede de agentes credenciados, de acordo com José Inácio, qualifica o BNDES como instrumento de descentralização do acesso ao crédito e tem tudo para fortalecer o desenvolvimento de uma política pública de apoio à agropecuária. “Tudo o que vier facilitar a vida do produtor e disponibilizar para ele acesso ao crédito será muito bem-vindo. Resta agora saber se o produtor não esbarrará em muitas exigências para ter acesso a esse novo programa de crédito”, destaca o dirigente da Asplan.

O diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, reitera a importância de se ampliar as linhas de crédito para o produtor. “Essa iniciativa do BNDES de descentralizar o crédito que contribuirá para fomentar o agronegócio é muito louvável e esperamos que ele venha também desburocratizado e para facilitar a vida do produtor”, reforçou Neto Siqueira.

Como solicitar

Segundo o BNDES, para ter acesso ao Crédito Rural, basta procurar um agente financeiro credenciado, que vai informar a documentação necessária e negociar as garantias. A instituição financeira encaminhará o pedido ao BNDES, que realizará o processo em tempo real, permitindo assim um acesso ao crédito de forma ágil pelo produtor rural. A expectativa é que a partir de 10 de março os interessados possam protocolar seus pedidos de financiamento.

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Técnicos da Vale Verde vão à Estação de Camaratuba para capacitação de controle de qualidade de vespas e fungos

Nove profissionais de uma das maiores produtoras de cana-de-açúcar do Rio Grande do Norte, a Usina Vale Verde, foram recebidos na última quarta-feira (05) na Estação Experimental de Camaratuba para aprimorar seus conhecimentos acerca das metodologias de manejo de controladores biológicos da cana-de-açúcar.  Essa técnica de defensivos biológicos tem o objetivo de controlar com as pragas agrícolas e os insetos transmissores de doenças a partir do uso de seus inimigos naturais. A procura pelos biodefensivos tem crescido nos últimos anos e a Estação Experimental de Camaratuba, mantida pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba – Asplan, é referência no Nordeste nesse método, produzindo em larga escala dois controladores naturais de pragas que assolam a cana: a Cotesia flavipes (Vespas) e o Metarhizium Anisopliae (Fungos).

Parceiros da Estação Experimental de Camaratuba já há alguns anos, a Usina Vale Verde é uma entre as várias unidades industriais que adquirem biodefensivos e fazem o controle de pragas de forma híbrida, ou seja, com produtos químicos, vespas e fungos, principalmente no controle da broca-comum (Diatraea spp.) e da cigarrinha da Folha (Mahanarva posticata). É por isso que, para aprimorar cada vez mais os conhecimentos acerca do método, os técnicos da Vale Verde foram conferir o controle de qualidade da produção de vespas e fungos na Estação Experimental. A ideia é reduzir ao máximo o uso de produtos químicos e fortalecer o uso de inibidores que não deixem resíduos nos alimentos e sejam inofensivos ao meio ambiente e à saúde da população.

Ano passado, a produção média da Estação chegou a 126 mil copos de vespas e 11.368 kg de fungos. O diretor técnico da Asplan, Neto Siqueira, lembra que através da Estação, os plantadores de cana-de-açúcar não só da Paraíba, mas também de Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte, têm à disposição técnicas avançadas de controle de pragas que seguem, inclusive, uma tendência mundial de redução do uso de agroquímicos para combater pragas e doenças nas lavouras. “Lá eles tém toda orientação que precisam e têm também a produção de controladores que é vendida a preços acessíveis a outros produtores e entidades de classe e que para associados à Asplan, esse defensivo é distribuído gratuitamente”, explicou o diretor, salientando que existe uma demanda significativa e que o serviço é oferecido desde a década de 90.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, desde 2016 que o mercado de produtos biológicos vem crescendo. Em 2017, por exemplo, a produção de produtos biológicos para controle de pragas e doenças agrícolas cresceu mais de 70% no último ano no Brasil, movimentando R$ 464,5 milhões ante R$ 262,4 milhões em 2017. O resultado brasileiro é considerado o mais expressivo da história do setor e supera o percentual apresentado pelo mercado internacional.

Para o engenheiro agrônomo da Asplan, Luís Augusto, o crescimento do mercado brasileiro de defensivos biológicos segue uma convergência mundial. “Os agricultores tem investido no controle biológico. As vantagens são indiscutíveis. Não tem problema de resíduos químicos e não há desequilíbrios biológicos. São usados o que chamamos de inimigos naturais e isso é uma tendência mundial”, explicou o engenheiro.

Para Sonildo Ricardo da Silva, engenheiro agrônomo da Vale Verde e responsável pelo setor de Fitossanidade da Usina, a capacitação na Estação foi de grande importância para a equipe. “Já utilizamos os controladores biológicos em nossa cana e queríamos aprimorar o conhecimento que já temos. Foi de suma importância o treinamento por isso”, disse Sonildo, que agradeceu aos profissionais da Estação, em especial o supervisor dos laboratórios de vespas e fungos, Roberto Balbino, que mostrou aos técnicos agrícolas da Vale Verde como ocorre a produção e armazenamento dos insumos biológicos.

Os produtos da estação são repassados sem custo para os produtores associados à Asplan e, em forma de parcerias, para as usinas nordestinas. Para obter os insumos, basta que o interessado entre em contato com o DETEC – Departamento Técnico da Asplan. A produção de vespas acontece durante todo o ano. Já a de Fungo se concentra nos meses de março, abril, maio e junho bastando que estes solicitem uma visita ou mesmo façam seus pedidos na sede da Asplan, através do telefone (83) 3241-6424, de 2ª a 6ª feira, das 7h às 13h.

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