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Diretor Secretário da Asplan é homenageado em encontro anual de confraternização de Engenheiros Agrônomos

O diretor secretário da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato Siqueira foi o grande homenageado durante evento de confraternização dos engenheiros agrônomos realizado nesta quinta-feira (28), em uma propriedade rural localizada no município de Santa Rita (PB). Durante o encontro, que acontece, anualmente, há mais de 20 anos, e reúne profissionais da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, Nonato ainda recebeu homenagem da Stab e elogios de vários colegas, a exemplo do também engenheiro agrônomo e amigo há 60 anos, João Vilmar de Azevedo que destacou a amizade mútua de ambos e a trajetória de sucesso do amigo, no campo pessoal e profissional.

Coube ao diretor da Asplan, Oscar Gouveia, a apresentação do homenageado, que, atualmente, além de produtor é empresário do ramo agrícola e integrante da diretoria da Associação, e antes ocupou cargos diversos em cinco unidades industriais do setor sucroenergético no Nordeste. Nonato, que estava acompanhado da esposa, Glória e dos filhos Neto Siqueira e Angelo, recebeu elogios do presidente da Stab, Djalma Euzébio, que enalteceu o excelente profissional que Nonato sempre foi. “Essa homenagem é justíssima e Nonato representa muito bem nossa categoria”, disse ele.

O veterano, Bennon Barreto, também elogiou a postura de Nonato, tratando-o como ícone da categoria. “Penso que estamos homenageando tardiamente esse grande profissional e amigo que é Nonato. Um cidadão que tem personalidade, uma brilhante carreira, tem caráter, boas histórias para contar, tem lastro e bom rastro e seriedade”, disse ele, lembrando da proximidade do Natal e da importância das pessoas serem solidárias com os mais humildes.

Bastante emocionado, em seu discurso de agradecimento Nonato falou de sua satisfação em ter sido lembrado pela categoria que ele integra, contou um pouco de sua trajetória profissional, enaltecendo que trabalhou em cinco unidades industriais e que em cada uma delas cresceu como profissional, deixou as portas abertas e construiu grandes amizades, fez várias vezes menção a esposa Glória, que caminha junto com ele há quase meio século e lembrou das lições de seu pai, da maior provação de fé que passou, este ano, com um problema de saúde de seu filho Neto Siqueira. “Essa homenagem que recebo com muito orgulho, eu não poderia receber sem antes dividir com minha esposa Glória. Sem ela, tudo o que sou e conquistei seria praticamente impossível”, disse Nonato.

Nonato lembrou ainda que se sentiu ainda mais lisonjeado ao ser escolhido para ser homenageado, diante de quadros tão bons. “Com tanta gente boa, tantos engenheiros agrônomos que se destacam em órgãos de pesquisa, tanta gente em evidência vocês foram logo escolher quem veio do interior do Rio Grande do Norte”, indagou Nonato, lembrando que o episódio com o Filho Neto Siqueira fez a fé dele aumentar. “Eu fiz algumas reflexões diante do que minha família viveu e chegamos a conclusão que se eu e Glória, fizermos uma contabilidade de todos os problemas que tivemos, com as bênçãos divinas que recebemos e nesses encontros de contas, entre as bênçãos e as dificuldades, eu e Glória afirmamos, com certeza, que vivemos nadando no mar da bondade de Deus”, disse Nonato, logo em seguida, dando um conselho que recebeu de seu pai aos mais jovens. “Ande certo, seja correto e procure melhorar em tudo o que fizer”, finalizou Nonato, sendo bastante aplaudido. Ainda no evento, Nonato também recebeu uma homenagem de sua empresa, a Crop Agrícola, entregue pelo seu filho Angelo.

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Asplan é parceira do I Seminário de Agrogeologia da Paraíba que debaterá a técnica da Rochagem e outros temas afins

Uma alternativa que vem sendo bastante discutida hoje no meio científico para elevar a oferta de fertilizantes no país e aumentar a produtividade agrícola sem que seu custo seja tão elevado é a rochagem, ou seja, a utilização de pó de rocha como forma de melhorar os níveis de fertilidade dos solos. A técnica será tema do I Seminário de Agrogeologia da Paraíba: Do rejeito da mineração ao insumo agrícola – um caminho para a agricultura sustentável, a ser realizado no próximo dia 25 de novembro, no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus de Areia. A Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) é parceira do evento e estará presente com sua diretoria e seu corpo técnico.

O Seminário, que se estende até o dia 28 de novembro, com cursos de agrogeologia trará informações importantes sobre a rochagem através do engenheiro agrônomo (Universidade Federal de Viçosa – UFV), pesquisador e consultor agrícola, Alexandre Bizao. Ele é mestre e especialista em Engenharia e Segurança do Trabalho pela Universidade de Rio verde (Univerde), e sua monografia descreveu a importância do uso de Pó de Rocha na Segurança Ambiental. Também conhecida como remineralização, a técnica da rochagem utiliza as rochas em suas formas naturais, em granulometrias únicas ou mescladas, para se extrair percentuais de óxidos de cálcio, magnésio e potássio, por exemplo, visando a melhoria dos solos.

Em outras palavras, a rochagem atua como condicionadora do solo, ou seja, promove melhorias físico-químicas e da atividade biológica do solo. Assim, o produtor pode ter a garantia de estímulo para a planta, que investe na raiz; mais atividade biológica do solo; disponibilidade nutricional de forma continua; além da neutralização do alumínio e liberação do Fósforo.

Assim, no primeiro dia de evento, além da abertura do seminário, que será as 8h e contará com participação de diversas entidades ligadas ao setor agrário a exemplo do SENAR, Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente – SEIRHMA, UFPB e a própria Asplan, o público poderá assistir à palestra Agrogeologia: Ciência de interface em prol da agricultura com o Me. Antônio Alexandre Bizão, a partir das 10h. Às 14h, “Solos da Paraíba: O que temos aqui?”, com o Prof. Dr. Raphael M. Beirigo (PPGCS/DSER/UFPB). E às 15h15, “Fontes alternativas de fertilizantes, corretivos e condicionadores de solo: Aspectos agronômicos e ambientais”, com o Prof. Dr. Jaime W. V. Mello (PPGCS/DSER/UFPB).

Nos dias 26 e 27, o Me. Alexandre Bizao dará o curso “Princípios de Agrogeologia Tropical”, durante todo o dia. Assuntos como evolução da vida e relações rocha-solo-microorganismos-planta; composição das rochas e distribuição de solos; necessidade de nutrientes das culturas; fatores estratificadores dos biomas, ecorregiões e unidades de paisagem; centros de origem de plantas cultivadas; rochas fosfatadas sedimentares e ígneas: exploração e beneficiamento; principais depósitos serão abordados nesses dois dias.

Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, essa é uma técnica que precisa ser desenvolvida e fortalecida na Paraíba, tendo em vista a necessidade de correção do solo a curto, médio e longo prazo. “A rochagem é uma alternativa para complementar a adubação química e sintética de nossa plantação e parece ser o mais natural e rápido para conseguir efeitos a curto, médio e longo prazo. Estamos melhorando e isso servirá também para as outras gerações”, comentou. Para participar do evento, o interessado deve realizar inscrição na página  https://www.even3.com.br/cursoagrogeologiatropical/.Vale ressaltar que as vagas são limitadas.

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Setor produtivo e industrial comemora aprovação de venda direta de Etanol pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados

Em votação que deixou o setor produtivo bem animado, Deputados da Comissão de Minas e Energias aprovaram sustação da resolução da ANP que dá exclusividade da comercialização do etanol às distribuidoras. A aprovação da matéria na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (20), foi por ampla maioria. O único voto contrário à venda do etanol pelas usinas, conforme tratou o relatório do deputado Elias Vaz (PSB/GO), foi do deputado Carlos Zarattini (PT/SP). O Projeto de Decreto Legislativo (PDC 978/2018) que trata do fim da exclusividade da venda de etanol pelas distribuidoras aos postos segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se aprovada, para o plenário da Câmara.

“O setor produtivo e industrial comemora mais uma etapa vencida, de um pleito justo, que possibilitará uma concorrência no mercado de etanol, acabará com a exclusividade das distribuidoras e poderá baratear o preço para os consumidores na bomba dos postos”, destaca o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, que está em Brasília e acompanhou a votação de perto.

Durante a votação, o vice-líder do governo na Câmara, deputado coronel Armando (PSL/RJ) lembrou que a venda direta de etanol é uma promessa do próprio presidente Bolsonaro. Embora possa ser do interesse do governo, ainda não houve acordo com relação a forma de tributação e outras questões diante do fim da exclusividade das distribuidoras neste mercado.

O presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, reitera que a venda é benéfica não apenas para o setor, mas, para toda a sociedade. “A venda direta é benéfica para toda a sociedade, porque todos ganham quando há concorrência”, afirmou Alexandre, lembrando que a venda direta é uma opção a mais para os postos comprarem o etanol. “Não se trata de uma exclusividade para as usinas, como hoje é para as distribuidoras. O revendedor escolherá onde comprar e, logicamente, vai escolher onde o preço for melhor e isso impactará no valor final do produto para o consumidor”, reitera o dirigente da Feplana.

Sobre a alegação de que haveria perda tributária para os estados, através do ICMS, e para a União, com o PIS/Cofins, Alexandre explica que isso é fácil de resolver, com simples adequações na lei. Em Pernambuco, por exemplo, uma lei em vigor já resolveu tal questão do ICMS. Em relação ao PIS/Confis, a Feplana e a NovaBio, que é a entidade formada por todas as usinas do NE e várias do Norte e do Centro-Oeste do País, defendem pequenas mudanças na lei tributária de modo a garantir a atual arrecadação de 0,2418 de PIS/Cofins do etanol.

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