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Asplan é parceira do I Seminário de Agrogeologia da Paraíba que debaterá a técnica da Rochagem e outros temas afins

Uma alternativa que vem sendo bastante discutida hoje no meio científico para elevar a oferta de fertilizantes no país e aumentar a produtividade agrícola sem que seu custo seja tão elevado é a rochagem, ou seja, a utilização de pó de rocha como forma de melhorar os níveis de fertilidade dos solos. A técnica será tema do I Seminário de Agrogeologia da Paraíba: Do rejeito da mineração ao insumo agrícola – um caminho para a agricultura sustentável, a ser realizado no próximo dia 25 de novembro, no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus de Areia. A Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) é parceira do evento e estará presente com sua diretoria e seu corpo técnico.

O Seminário, que se estende até o dia 28 de novembro, com cursos de agrogeologia trará informações importantes sobre a rochagem através do engenheiro agrônomo (Universidade Federal de Viçosa – UFV), pesquisador e consultor agrícola, Alexandre Bizao. Ele é mestre e especialista em Engenharia e Segurança do Trabalho pela Universidade de Rio verde (Univerde), e sua monografia descreveu a importância do uso de Pó de Rocha na Segurança Ambiental. Também conhecida como remineralização, a técnica da rochagem utiliza as rochas em suas formas naturais, em granulometrias únicas ou mescladas, para se extrair percentuais de óxidos de cálcio, magnésio e potássio, por exemplo, visando a melhoria dos solos.

Em outras palavras, a rochagem atua como condicionadora do solo, ou seja, promove melhorias físico-químicas e da atividade biológica do solo. Assim, o produtor pode ter a garantia de estímulo para a planta, que investe na raiz; mais atividade biológica do solo; disponibilidade nutricional de forma continua; além da neutralização do alumínio e liberação do Fósforo.

Assim, no primeiro dia de evento, além da abertura do seminário, que será as 8h e contará com participação de diversas entidades ligadas ao setor agrário a exemplo do SENAR, Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente – SEIRHMA, UFPB e a própria Asplan, o público poderá assistir à palestra Agrogeologia: Ciência de interface em prol da agricultura com o Me. Antônio Alexandre Bizão, a partir das 10h. Às 14h, “Solos da Paraíba: O que temos aqui?”, com o Prof. Dr. Raphael M. Beirigo (PPGCS/DSER/UFPB). E às 15h15, “Fontes alternativas de fertilizantes, corretivos e condicionadores de solo: Aspectos agronômicos e ambientais”, com o Prof. Dr. Jaime W. V. Mello (PPGCS/DSER/UFPB).

Nos dias 26 e 27, o Me. Alexandre Bizao dará o curso “Princípios de Agrogeologia Tropical”, durante todo o dia. Assuntos como evolução da vida e relações rocha-solo-microorganismos-planta; composição das rochas e distribuição de solos; necessidade de nutrientes das culturas; fatores estratificadores dos biomas, ecorregiões e unidades de paisagem; centros de origem de plantas cultivadas; rochas fosfatadas sedimentares e ígneas: exploração e beneficiamento; principais depósitos serão abordados nesses dois dias.

Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, essa é uma técnica que precisa ser desenvolvida e fortalecida na Paraíba, tendo em vista a necessidade de correção do solo a curto, médio e longo prazo. “A rochagem é uma alternativa para complementar a adubação química e sintética de nossa plantação e parece ser o mais natural e rápido para conseguir efeitos a curto, médio e longo prazo. Estamos melhorando e isso servirá também para as outras gerações”, comentou. Para participar do evento, o interessado deve realizar inscrição na página  https://www.even3.com.br/cursoagrogeologiatropical/.Vale ressaltar que as vagas são limitadas.

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Setor produtivo e industrial comemora aprovação de venda direta de Etanol pela Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados

Em votação que deixou o setor produtivo bem animado, Deputados da Comissão de Minas e Energias aprovaram sustação da resolução da ANP que dá exclusividade da comercialização do etanol às distribuidoras. A aprovação da matéria na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (20), foi por ampla maioria. O único voto contrário à venda do etanol pelas usinas, conforme tratou o relatório do deputado Elias Vaz (PSB/GO), foi do deputado Carlos Zarattini (PT/SP). O Projeto de Decreto Legislativo (PDC 978/2018) que trata do fim da exclusividade da venda de etanol pelas distribuidoras aos postos segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se aprovada, para o plenário da Câmara.

“O setor produtivo e industrial comemora mais uma etapa vencida, de um pleito justo, que possibilitará uma concorrência no mercado de etanol, acabará com a exclusividade das distribuidoras e poderá baratear o preço para os consumidores na bomba dos postos”, destaca o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, que está em Brasília e acompanhou a votação de perto.

Durante a votação, o vice-líder do governo na Câmara, deputado coronel Armando (PSL/RJ) lembrou que a venda direta de etanol é uma promessa do próprio presidente Bolsonaro. Embora possa ser do interesse do governo, ainda não houve acordo com relação a forma de tributação e outras questões diante do fim da exclusividade das distribuidoras neste mercado.

O presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, reitera que a venda é benéfica não apenas para o setor, mas, para toda a sociedade. “A venda direta é benéfica para toda a sociedade, porque todos ganham quando há concorrência”, afirmou Alexandre, lembrando que a venda direta é uma opção a mais para os postos comprarem o etanol. “Não se trata de uma exclusividade para as usinas, como hoje é para as distribuidoras. O revendedor escolherá onde comprar e, logicamente, vai escolher onde o preço for melhor e isso impactará no valor final do produto para o consumidor”, reitera o dirigente da Feplana.

Sobre a alegação de que haveria perda tributária para os estados, através do ICMS, e para a União, com o PIS/Cofins, Alexandre explica que isso é fácil de resolver, com simples adequações na lei. Em Pernambuco, por exemplo, uma lei em vigor já resolveu tal questão do ICMS. Em relação ao PIS/Confis, a Feplana e a NovaBio, que é a entidade formada por todas as usinas do NE e várias do Norte e do Centro-Oeste do País, defendem pequenas mudanças na lei tributária de modo a garantir a atual arrecadação de 0,2418 de PIS/Cofins do etanol.

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Reuniões na Embrapa e no Ministério da Agricultura marcaram agenda de presidente da Unida e da Asplan em Brasília

Conhecer o estudo de uma nova variedade de cana que é mais resistente a seca e a uma das pragas mais temidas de canaviais, a Broca-Gigante, foi o objetivo principal de uma visita às instalações da Embrapa, em Brasília, nesta terça-feira (19), realizada pelo presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. Acompanhado do presidente da Federação dos Plantadores de Cana do País (Feplana), Alexandre Lima e de outras lideranças canavieiras do Nordeste, José Inácio ainda participou de uma audiência com o ministro de Agricultura em exercício, Marcos Montes, para debater a questão da apreensão de tratores pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“Conhecer a pesquisa de uma nova variedade de cana que é mais resistente a seca e a Broca-Gigante nos dá uma alegria muito grande, pois isso significará um novo marco para a produção canavieira de nossa região tão sofrida pela escassez hídrica”, disse José Inácio, explicando que a variedade de cana em estudo não é transgênica, mas, modificada para ser mais resistente.

Sobre a questão da apreensão tratada no MAPA sobre tratores fabricados a partir de 2016, que estão passíveis de apreensão ao circularem em vias públicas, sem registro específico, segundo José Inácio, a expectativa é que a situação seja contornada para evitar prejuízos para os produtores em plena safra no Nordeste. “A Resolução 587/16 do Conselho Nacional do Trânsito, ligado ao Ministério de Infraestrutura, determina a apreensão de tratores se esses não tiverem o registro junto ao MAPA, mas, acontece que o Ministério ainda não começou a fazer o cadastramento”, explica José Inácio.

Ainda segundo o dirigente da Unida e da Asplan, o ministro reconheceu a pendência sobre os registros e mostrou preocupação com a penalização sobre os produtores rurais enquanto isso não ocorrer e assumiu o compromisso de falar com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, responsável pelo tema, para adiar essa exigência enquanto a Ministério da Agricultura não regularizar a questão. Na ocasião,  José Inácio agradeceu e elogiou a sensatez do representante do MAPA.

Nesta quarta-feira (20), a agenda de compromissos do dirigente canavieiro paraibano em Brasília inclui o acompanhamento da votação da Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, que vai apreciar o Projeto de Decreto Legislativo (PDC 978/18) sobre a não exclusividade da venda de etanol por distribuidoras e ainda a participação em uma reunião da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da CNA, que acontece no final do dia, na sede da Confederação, com vasta pauta sobre o setor.

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