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Produtores de cana da Paraíba prestigiam missa que marca abertura da safra 2019/2020 da COAF

O presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, além de dirigentes da entidade paraibana, prestigiou a missa campal, realizada nesta quarta-feira (28), em Timbaúba (PE). A cerimônia marcou o início da moagem de cana-de-açúcar da antiga Usina Cruangi que, desde 2015, é administrada pela Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana-de-Açúcar (Coaf). “Testemunhar o sucesso desta iniciativa, muito nos alegra, pois, a COAF está fazendo história, gerando emprego e renda, valorizando o produtor e contribuindo de maneira significativa com o setor canavieiro e o mercado sucroenergético do Nordeste”, destacou José Inácio. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara e outras autoridades também estiveram presentes.

A previsão da COAF, que fabrica etanol e cachaça, para a safra 2019/2020 é processar 780 mil toneladas de cana, fabricar cerca de 60 milhões de litro de etanol, além de 10 milhões de litros de aguardente, no período de setembro deste ano a março de 2020 quando está previsto o encerramento da moagem. A COAF é formada por um grupo de 800 fornecedores de cana que assumiu a antiga Cruangi, em 2015. De lá para cá, vem crescendo ano a ano.

Segundo o presidente da COAF, Alexandre Lima, a cooperativa trabalha na atual safra com uma expectativa bem positiva, incluindo novas fontes de renda com a venda de energia elétrica. Para tanto, a direção da COAF já está trabalhando junto a ANEEL para regularizar a situação de venda de energia, além de já realizar a venda do bagaço direcionada a alimentação animal. “Temos uma boa expectativa de safra, já que o inverno foi bem distribuído e aumentou a produtividade na região de forma considerável, além disso trabalhamos com uma extra safra porque compramos 220 mil toneladas de cana, aumentando nosso contingente de matéria-prima e deveremos bater recorde de safra esse ano, com a graça de Deus e muito trabalho”, destacou Alexandre.

O presidente da Unida lembra um outro ponto importante da Cooperativa para o setor canavieiro que é a melhoria na remuneração dos fornecedores. “A COAF se destaca como a melhor pagadora do preço da cana dentre as usinas de Pernambuco. Nos dois últimos anos, pagou a maior média de ATR (taxa de açúcar da cana) e isso, naturalmente, serve de referencial para as demais indústrias”, reitera José Inácio. O ATR é um dos indicadores principais para definição do valor que as usinas pagam aos fornecedores pela cana.

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Presidente da Asplan dá palestra no 18º Workshop da STAB e destaca os métodos de plantio e tratos culturais utilizados na Paraíba

Os produtores de cana nordestinos participaram, essa semana, do 18º Workshop sobre Plantas Daninhas, Nutrição e Adubação em Cana-de-açúcar que aconteceu no auditório Planalsucar, da Estação Experimental de Carpina, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. O evento, que teve início no dia 27 e concluído nesta quinta-feira (29), contou com a participação do presidente da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, que proferiu palestra no dia 28. Na ocasião, José Inácio falou sobre o “Manejo de Plantio e Tratos Culturais de fornecedores” de cana da Paraíba. A palestra foi marcada pela apresentação dos métodos em solos paraibanos e pela experiência do dirigente da Asplan no cultivo de cana-de-açúcar.

José Inácio iniciou sua palestra falando da importância de se escolher bem uma área para plantio e fazer a correção de solo. Nos solos paraibanos, ele mostrou que se faz muita correção com gesso e calcário e chamou atenção de todos para que não caiam em armadilhas de vendedores. “Cuidado com novidades do mercado e com modismos”, disse José Inácio, destacando que é interessante conversar com outros produtores para conhecer as técnicas que estão dando certo em outras propriedades, afinal, trata-se de um mesmo tipo de solo, mudando, talvez, apenas o tipo de variedade de cana.

“O solo é o mesmo e geralmente o modo de correção que dá certo para um, dá para outros, por isso é tão importante eventos como esse para que possamos mostrar nossas experiências e trocar ideias. O que muda pode ser a variedade de cana e olhe lá porque também procuramos escolher uma que melhor se adapte à nossa região”, comentou o dirigente da Asplan. Ainda sobre o plantio de cana dos fornecedores, José Inácio abordou o tratamento de fundo de sulco – sua profundidade, inclusive, o plantio de baixa densidade e os tipos de coberta, que pode ser manual ou mecanizada.

Já em relação aos tratos culturais, o dirigente frisou que os fornecedores paraibanos não têm acesso à torta, vinhaça e outros derivados e procuram alternativas como o esterco bovino, esterco de aves e os condicionadores de solo.  Também colocou seriedade na irrigação. “Quem tem condições financeiras de fazer, faz irrigação controlada e isso proporciona uma grande diferença na produtividade”, salientou, mostrando que não é algo comum, por isso, a necessidade ainda maior de fazer um bom plantio e trato cultural.

“Estamos vendo que algumas ações têm dado certo, como a rotação da cultura, a adubação feita conforme as necessidades do momento através de análises, e também a aplicação de herbicidas sempre alternando as moléculas e verificando a umidade do solo para definição correta do produto”, afirmou José Inácio, concluindo que cada fornecedor deve procurar ver o que vem sendo feito e escolher um modelo a seguir, bem como também deve procurar sempre parcerias com as indústrias para fortalecer seus tratos.

Para José Inácio, o 18º Workshop da STAB foi de grande relevância para o produtor. “É como sempre digo: encontros como esses fortalecem o setor no sentido de estarmos sempre trocando informações e vendo quais as técnicas que o colega vem aplicando e que vem dando certo. Vemos onde estamos errando e tentamos corrigir”, salientou o presidente da Asplan, frisando que além do plantio e tratos culturais os temas trabalhados no Workshop foram bem variados e todos com o objetivo de informar ao produtor de cana qual a melhor opção para manter seus campos saudáveis e produtivos. Além disso, pesquisadores de plantas daninhas, nutrição vegetal e adubação também deram suas contribuições para ajudar o público na tomada de melhores decisões.

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Exames admissionais para a safra 2019/2020 estão sendo realizados na Asplan e nas sedes das propriedades rurais

O exame admissional é indispensável para evidenciar o estado de saúde físico e mental de um futuro funcionário. Obrigatório pela legislação trabalhista para consolidar a contratação de empregados com carteira assinada, o exame é simples e rápido e se for feito pela Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) para seus associados ainda sai de graça. Isto porque a entidade tem um Médico do Trabalho que realiza esse exame tanto na sede, em João Pessoa, quanto nas propriedades rurais. O Dr. Tarcísio Campos é o profissional que está à frente desse serviço na Asplan e desde o mês de maio, quando começaram os exames admissionais para a safra 2019/2020, ele divide sua rotina na entidade e nas fazendas dos produtores de cana paraibanos.

Os exames admissionais começaram a ser feitos ainda em maio, mesmo antes do início da safra, e estima-se que 80% desses exames sejam realizados nas próprias fazendas, visto que o trabalhador geralmente reside nas proximidades da propriedade. “Montamos um cronograma de visitas, que organiza os dias e horários para que o médico do trabalho esteja nas propriedades dos associados realizando os exames”, explica a gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira. De maio até o último dia 23 de agosto, a Associação realizou um total de 1.221 exames, sendo 127, em maio, 55 em junho, 215 em julho e 824 em agosto até o dia 23.

O médico do trabalho, Dr. Tarcísio Campos, destaca que não é só a qualificação profissional que precisa ser levada em consideração na hora da contratação. “A saúde do futuro funcionário também precisa ser avaliada e monitorada para garantir a integridade e a qualidade do trabalho realizado. Os exames admissionais, bem como os demissionais, estão estabelecidos na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e funcionam como uma espécie de proteção tanto para empregados como para empregadores”, reitera o médico.

Ele explica ainda que o exame é importante para verificar se o funcionário está bem para exercer a atividade que ele se propõe. “O corte da cana, por exemplo, é uma atividade que demanda força. Se a pessoa tiver hérnia de disco ou outro tipo de hérnia, por exemplo, não se adequa a função. Não podemos contratar pessoas com doenças existentes que possam colocar em risco a saúde dele e comprometer também o trabalho a ser desempenhado”, argumenta Dr. Tarcísio Campos.

O médico destacou que no caso do trabalhador rural, em especial o que atua no corte da cana, doenças na coluna ou doenças de pele são muito perigosas. “No caso da doença de pele, um dos riscos da atividade é justamente a exposição sem proteção adequada a irradiação solar. Embora usem Equipamentos de Proteção Individual – o sol no Nordeste é forte e não se pode brincar com isso”, frisou o médico.

Dr. Tarcísio lembra ainda que para as funções como tratorista, empilhadista, entre outras que operam máquinas, exames complementarem podem ser solicitados como a audiometria, exame oftalmológico e eletrocardiograma. Os associados que ainda não agendaram a visita do médico para a realização de exames admissionais, pode procurar a Asplan para incluir a sua propriedade no cronograma de visitas. O serviço é gratuito para os produtores associados.

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