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Moagem da safra 2015/16 nas usinas da Paraíba já foi iniciada e fiscais da Asplan já estão aptos a começar a atuar

prof 1Profissionais que atuarão com agentes tecnológicos participaram de reunião e fizeram seus exames admissionais e alguns deles já começam a trabalhar essa semana.

Com o início da moagem da safra  de cana-de-açúcar 2015/2016 nas usinas Miriri e Japungu, alguns fiscais contratados pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) para acompanhar a moagem da cana-de-açúcar dos produtores canavieiros, nas oito usinas sucroalcooleiras existentes no estado, já começam a atuar essa semana. Nesta segunda-feira (10), os 18 agentes tecnológicos participaram de uma reunião para receber as últimas informações e tirar dúvidas antes de começarem a atuar. Depois da Miriri e Japungu, a expectativa é de que a Giasa, Tabu, Monte Alegre e Agroval comecem a safra nos próximos dias.

O coordenador do Departamento Técnico da Asplan, Vamberto Rocha, abriu a reunião, que aconteceu no auditório da entidade, dando as boas-vindas ao grupo e reiterando a importância do compromisso de cada um com a assiduidade no trabalho. “Vocês já atuaram em outras safras e sabem a importância deste trabalho para os nossos associados, portanto quero pedir a todos vocês empenho, dedicação e responsabilidade com essa tarefa que é de suma importância para que o fornecedor tenha uma remuneração justa de sua cana”, disse Vamberto.

O supervisor da equipe de fiscalização, Edvan Silva, e o consultor e pesquisador da Universidade Federal Rural do Pernambuco (UFRPE), Francisco Dutra, conduziram o restante da reunião ouvindo relatos de dificuldades encontradas pelos fiscais no desempenho de suas atividades. As falhas de equipamentos, o acesso às unidades, a quebra de sondas e algumas questões pontuais de relacionamento foram alguns dos temas levantados pelos fiscais. Depois da reunião, todos se dirigiram ao ambulatório da Asplan, para realizar os exames admissionais de praxe com o médico do Trabalho, Dr. Heleno Lino da Silva.

Este ano, explica Edvan Silva, não houve necessidade do treinamento para os fiscais, pois todos os profissionais que atuarão como agentes tecnológicos nesta safra foram os mesmos que trabalharam na safra anterior. “Como eles já passaram pela capacitação no ano passado e já têm a prática da fiscalização, marcamos essa reunião para dar as boas-vindas e trocar ideias e opiniões sobre o trabalho do dia a dia”, afirma ele. Edvan lembra ainda que qualquer fornecedor que queira fazer uma pré-análise de sua cana pode se dirigir ao laboratório da entidade que os testes são feito de forma gratuita. “Nosso laboratório está equipado para fazer essa análise e ela é feita sem nenhum ônus para os nossos associados”, destaca o supervisor da equipe de fiscalização, Edvan Silva.

O trabalho de fiscalização da cana dos associados da Asplan é realizado 24 horas por dia, em regime de escala, visto que o fornecimento de cana para as unidades industriais não sofre interrupção. “Com esse trabalho dos agentes tecnológicos nós comparamos amostras e exaurimos qualquer dúvida quanto à remuneração que recebe nossos associados, assegurando-lhes uma remuneração correta pela matéria-prima que é fornecida às usinas”, salienta o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

A fiscal Adilma Vilma de Lucena, que atuam há 15 safras como agente tecnológico da Asplan, ratifica a afirmação do presidente da entidade. “Com o nosso trabalho, o fornecedor tem a certeza de que vai receber o justo pela cana entregue às usinas”, afirma ela. Segundo Adilma, além de gostar do cotidiano e movimento das usinas, o que mais a incentiva a atuar como fiscal é saber da importância de seu trabalho. “Nosso trabalho é fundamental para que o fornecedor receba o justo pela sua cana”, finaliza ela.

A cana dos fornecedores associados à Asplan é processada nas usinas Agroval, Monte Alegre, Tabu, Giasa, Japungu, Miriri e Pemel. Este ano, excepcionalmente, não se sabe se haverá moagem de cana de fornecedor para a usina São João, em função de a indústria estar inadimplente com a Asplan e com fornecedores associados. Das oito usinas utilizadas pelos fornecedores de cana ligados à Asplan, uma trabalha apenas com a fabricação de açúcar (Agroval), duas fabricam álcool e açúcar (São João e Monte Alegre) e seis produzem apenas álcool (Tabu, Giasa, Japungu, Miriri, Una e Pemel). Além dessas oito usinas, alguns associados da Asplan ainda moem sua produção em duas unidades industriais fora da Paraíba, sendo uma no Rio Grande do Norte (Baia Formosa) e outra em Pernambuco (Olho D’água).

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Deputado estadual sai em defesa do setor canavieiro na Paraíba

dep limaIniciativa recebeu elogios do presidente da Asplan, Murilo Paraíso

A iniciativa do deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) de defender dois pleitos em defesa do setor canavieiro, durante discurso na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), recebeu elogios de representantes do setor, entre eles, do presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso. “O deputado, apesar de muito jovem, já demonstra ter um conhecimento significativo sobre um setor que é vital para a economia do estado e nós agradecemos  sua sensibilidade com causas que nos são muito importantes”, destacou Murilo, que fez questão de telefonar para o parlamentar e agradecer sua defesa em favor da classe.

Um dos pronunciamentos do deputado diz respeito a um pleito do setor produtivo paraibano de reativar a Vara de Questões Agrárias, desativada há cerca de oito anos. Essa solicitação foi feita ao presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba,  Marcos Cavalcanti de Albuquerque, durante audiência no último dia 10 de julho.

O outro pronunciamento de Tovar foi um apelo aos deputados federais e senadores da Paraíba para tentar reverter decisão do Governo Federal que negou o pagamento da subvenção prevista na Lei 12.999/2013, aos 23 mil produtores de cana-de-açúcar dos estados do Nordeste. Em seu discurso, o deputado paraibano lembrou que os recursos da subvenção tem o intuito de minimizar os efeitos das adversidades climáticas no Nordeste, possibilitando a manutenção dos agricultores no campo, bem como dos empregos gerados pela indústria do etanol.

“Tanto a reativação da Vara de Questões Agrárias, quanto o pagamento da subvenção são questões muito importantes para a classe produtiva, de forma que o deputado Tovar foi muito feliz em levar essas questões para o debate na tribuna da Assembleia Legislativa e nós ficamos muito gratos por essa iniciativa”, finaliza Murilo.

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Dirigentes canavieiros do Nordeste reforçam articulação política em Brasília para governo reabrir crédito para pagamento da subvenção

MuriloParaiso okDirigentes de entidades que representam  23 mil produtores de cana do Nordeste se reúnem no MAPA, com o senador Renan Calheiros, nesta terça-feira (11)

Depois da negativa de pagamento por parte do Governo Federal e de mais de um ano de espera, já que a sanção da lei que aprovou o pagamento da subvenção para os produtores de cana-de-açúcar do Nordeste foi feita em julho do ano passado, pela presidenta Dilma Roussef, dirigentes de entidades que representam os produtores canavieiros reforçam a articulação política em Brasília e se reúnem, nesta terça-feira (11), capitaneados pelo senador Renan Calheiros, com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Em pauta a busca de uma solução para que o governo possa abrir um crédito extraordinário no orçamento da União que viabilize o pagamento da subvenção ainda da safra 2012/2013.

“A subvenção equivale a uma ajuda financeira que corresponde a R$ 12,00 por tonelada de cana fornecida à indústria, até o limite de 10 mil toneladas por produtor”, lembra o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, que também vai participar da reunião no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. O engenheiro agrônomo André Nassar, da Secretaria de Política Agrícola do Ministério é quem vai receber a comitiva e encaminhar os pleitos.

“Os produtores acreditaram nas várias promessas do governo para iniciar o pagamento do benefício, durante mais de um ano e depois dessa longa espera o governo simplesmente nos comunicou que não ia pagar com o argumento de que não há recursos disponíveis. Nós sabemos que há, o que falta é boa vontade com um setor vital para a economia do Nordeste. O que o governo federal está fazendo com os produtores nordestinos é um completo descaso. A subvenção é fundamental para mantermos o equilíbrio do setor, que é um dos mais importantes da região e o que mais emprega no campo”, finaliza Murilo.

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