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Moagem da safra 2013/2014 dos fornecedores de cana da PB está quase no final

moagem canaO processo de moagem da cana-de-açúcar referente à safra 2013/2014 dos fornecedores ligados à Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) já está quase no fim com mais de 90% da expectativa da safra já processada nas usinas. A previsão é de que a moagem siga até o início de março. A Usina Miriri foi a primeira a concluir sua moagem semana passada. Até o momento já foram moídas mais de 1,5 milhão toneladas de cana produzida pelos 1.700 fornecedores ligados à Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). A atual safra começou em agosto de 2013 em algumas unidades industriais e noutras em setembro. Os dados são do Departamento Técnico da Asplan (Detec).

O trabalho de moagem nas usinas continua sob a fiscalização dos 18 agentes tecnológicos contratados pela Asplan. A trituração da cana na Paraíba, assim como a respectiva fiscalização, acontece durante 24 horas nas usinas Japungu, Monte Alegre, Giasa, Agroval, Tabu, São João e Pemel, que estão concluindo os trabalhos gradativamente. De acordo com o geotecnólogo da Asplan, Thybério Luna, a primeira usina a encerrar as atividades da safra 2013/2014 foi a Miriri e ela deve ser seguida pela usina Monte Alegre, que encerrará seus trabalhos até o final deste mês. As demais unidades, principalmente a Japungu e a Agroval deverão moer até o início de março devido à demanda de produção de cana própria.

A safra 2013/2014 começou com atraso em relação à anterior por conta do péssimo desempenho do inverno em 2013, o que retardou a época ideal de corte da cana. Assim, segundo informações do próprio Detec, dificilmente será atingida a mesma safra 12/13 que, comparando com a 2011/12, já teve uma redução de 25%, repercutindo de uma forma bastante negativa na atividade dos produtores de cana-de-açúcar. “Estamos praticamente à mercê da boa vontade dos governos para recuperar uma das culturas que mais gera emprego e renda na Paraíba. Precisamos de incentivos para continuar a plantar, gerar renda e emprego”, argumenta o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

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CNA cria Faculdade de Tecnologia para desenvolver conhecimentos na área do Agronegócio

cnaA presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, a senadora Kátia Abreu, publicou, na última quarta-feira (19), uma novidade que animou a classe produtora de todo o país. Trata-se da criação da mais nova Faculdade de Tecnologia do Distrito Federal: a Faculdade de Tecnologia da CNA que, segundo comunicado oficial da senadora, nasce com a missão de produzir e difundir conhecimento, em nível superior, a qualificação de mão-de-obra, a promoção social e o desenvolvimento sustentável do Brasil. As inscrições estão abertas no site www.faculdadecna.com.br e o processo seletivo será realizado nesta quinta-feira (27). Serão oferecidas bolsas integrais e parciais para os melhores classificados.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, louvou a iniciativa, visto que o setor canavieiro é um dos mais prejudicados com a falta de pesquisa e de cursos orientados para a lavoura de cana-de-açúcar. “Contamos basicamente com a assistência técnica dos órgãos governamentais e de nossas entidades de classe, mas o setor precisa de mais pessoas que se dediquem também às pesquisas relacionadas à cana. Esperamos que o curso da CNA nos leve a isso”, comentou o dirigente, parabenizando a criação da faculdade.

O primeiro curso superior da Faculdade é o de Tecnologia em Gestão do Agronegócio, com duração de três anos, na modalidade presencial, em Brasília (DF). A escolha da sede, de acordo com Kátia Abreu, é para que o estudante aprenda não apenas na sala de aula, mas também nos eventos, no relacionamento interpessoal, no contato direto com o dia-a-dia do Sistema CNA. “E para que possa participar dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelo SENAR e pelo Instituto CNA também”, disse a dirigente da CNA. Posteriormente o curso também estará disponível em nível nacional, por meio de Ensino a Distância.  As disciplinas serão ministradas por técnicos da CNA e o corpo docente terá a participação de professores visitantes selecionados entre as maiores autoridades e empresários do agronegócio. Os alunos aplicarão os conhecimentos recebidos em sala de aula nas práticas de campo, previstas em projetos integradores que os colocarão em contato direto com a realidade da produção agropecuária.

 As aulas vão começar no dia 10 de março. “É com grande satisfação que comunico o início das atividades da Faculdade CNA de Tecnologia, um projeto estratégico, que foi desenvolvido nos últimos dois anos, e teve o credenciamento institucional e a autorização de oferta do primeiro curso pelo Ministério da Educação, ao final de 2013”, finalizou Kátia em comunicado da CNA.

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Comitê Temático para Recuperação do Setor Sucroenérgetico do Nordeste vai debater pagamento da subvenção

sub liberada2Reunião já está agendada para 10 de abril, em Brasília

O Comitê Temático Interinstitucional para Recuperação do Setor Sucroenérgetico da Região Nordeste, criado no fim de 2013, já tem sua primeira missão definida: pleitear junto ao Governo Federal a celeridade do pagamento do subvenção de R$ 12,00 por tonelada de cana-de-açúcar, produzida na safra 2011/2012 e, com isso, o início do pagamento referente à produção de 2012/2013. O pedido será em caráter emergencial para amenizar a crise pela qual o setor vem passando devido à estiagem que assola a Região desde 2011. O Setor Sucroenérgetico  é responsável pela geração de 330 mil empregos diretos no Nordeste. Na Paraíba são cerca de 40 mil.

“Vamos buscar a equalização da subvenção, pois são quatro anos de luta dos fornecedores e dois dos industriais”, comentou o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Lima. A Unida é uma das entidades que integra o comitê, coordenado pela Sudene. Alexandre lembrou que a dificuldade na liberação do recurso é que a subvenção é regida por uma Medida Provisória. “Vamos pleitear para que isso se torne lei, assim poderemos garantir o seguro desemprego para o trabalhador temporário, tendo em vista que a atividade é sazonal”, afirmou.

Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, o pagamento da subvenção é de suma importância para o equilíbrio do setor produtivo da região. “A subvenção deveria ser permanente e não favor político. Ela deveria ser respaldada em lei porque só assim o setor nordestino consegue competir com o centro-sul”, destaca Murilo.

O Investimento em inovação, o aumento da produção, o elevado endividamento das empresas e baixo nível de mecanização e modernização tecnológica, devem ser temas constantes nas reuniões do Comitê, criado pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e integrado pela  Sudene, setor industrial, fornecedores de cana-de-açúcar, Contag, Banco do Brasil, BNB, BNDES e Ministérios da Integração (MI), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Fazenda (MF) e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Atualmente, estão disponíveis na Lei Orçamentária Anual da União R$ 50 milhões para a cana-de-açúcar e para o etanol.

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