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Produtores canavieiros da Paraíba prestigiam lançamento do livro que resgata história da cana-de-açúcar em Pernambuco

O lançamento do livro dos engenheiros agrônomos Marcos Aurélio Cavalcante dos Santos e Benon José de Barros Barreto, que aconteceu na noite desta segunda-feira (18), na sede da Associação dos Fornecedores de Cana em Pernambuco, foi um momento ímpar no cotidiano dos produtores e industriais do setor canavieiro do Nordeste. Embora a obra “Cana-de-Açúcar em Pernambuco – O Que Você Já Sabe e Que Vai Saber Agora” tenha enfoque no estado pernambucano, o resgate histórico feito pelos autores extrapola as fronteiras e materializa feitos importantes para todo o segmento produtivo canavieiro da região. Pela importância do momento e também para abraçar e prestigiar amigos de longas datas, uma comitiva de produtores da Paraíba, incluindo o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, foi prestigiar o evento.

“O livro de Benon e Marcos além de destacar o protagonismo de Pernambuco no cultivo da cana-de-açúcar traz um resgate importante dessa história canavieira regional para as futuras gerações de produtores e relembra para os mais antigos trechos desta trajetória que muito nos orgulha, pois a cana-de-açúcar sempre foi e sempre terá um importante e destacado lugar na economia e desenvolvimento do Nordeste”, afirma José Inácio.

O dirigente da Asplan foi um dos que se pronunciou durante o lançamento e lembrou da trajetória profissional e também do olhar humanista de um dos autores da obra. “Dr. Benon é um exemplo que muito nos orgulha. Um excelente profissional na sua área de atuação, que aos 86 anos continua ativo, participativo e produtivo, com uma admirável força de trabalho, se mantém atualizado, tanto que continua dando consultoria a empresas do setor, e além de tudo isso tem algo extraordinário num ser humano que é ser solidário e humanista”, destacou José Inácio, lembrando da acolhida que até hoje Dr. Benon dá aos recém-formados engenheiros agrônomos, aconselhando-os, partilhando suas experiências de vida e encorajando-os e encaminhando-os para o mercado de trabalho.

Em pouco mais de 350 páginas, referenciadas por vivências de décadas de experiência dos autores no setor canavieiro, o livro exalta a importância de Pernambuco na cadeia produtiva de cana-de-açúcar e resgata passagens importantes desta trajetória que começou no Brasil colônia, pouco tempo depois do descobrimento do país pelos Portugueses. “A nossa pretensão foi resgatar a imagem e a importância de Pernambuco como produtor. Foi por aqui onde se instalaram os primeiros canaviais e foram implantados os primeiros engenhos. O interesse (do livro) foi tornar público e levar aos mais novos o conhecimento sobre o assunto e reforçar aos mais velhos para que não esqueçam disso”, ressaltou Marco Aurélio. O livro pode ser adquirido pelo valor de R$ 100,00.

“Eu não esperava e me surpreendeu, pelo calor humano, pela amizade e pelo respeito que temos nesses 70 anos do agro. Isso culminou com uma festa grandiosa e muito gratificante, principalmente, para mim e para Marcos Aurélio”, agradeceu Dr. Benon, que atua no setor há sete décadas, visivelmente emocionado.

Além do presidente da Asplan, José Inácio, da Paraíba foram prestigiar o lançamento, o primeiro vice-presidente da Asplan, Pedro Neto, o primeiro vice-diretor secretário da Asplan, Frederico Madruga, os produtores Hugo Amorim, Geraldo Uchoa e Antônio Uchoa, além do diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, os advogados da Associação, José Lindomar Júnior e Ricardo Afonso e o agrônomo Luis Augusto. Ainda falaram na solenidade, além dos autores, o dirigente da AFCP, Alexandre Lima, o industrial Gerson Carneiro Leão e Djalma Euzébio, da Stab. Todos enalteceram a importância da obra e a credibilidade de seus autores.

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Paraíba começa na próxima segunda-feira a moer safra 2022/2023 de cana-de-açúcar

A partir da próxima segunda-feira (18) começa a moagem da safra 2022/2023 de cana-de-açúcar na Paraíba. A primeira indústria a começar a processar a matéria-prima, que dá origem ao álcool ou açúcar, será a Japungu, localizada em Santa Rita. A Tabu, que fica em Caaporã, deve ser a segunda unidade industrial a começar a moagem, iniciando os trabalhos na quarta-feira (20) e a Giasa, instalada em Pedras de Fogo, tem previsão de iniciar a moagem no dia 26 de julho. As demais unidades sucroenergéticas paraibanas – Monte Alegre, Miriri, Agroval e De Pádua – devem iniciar a moagem em agosto.

Como neste primeiro momento as indústrias normalmente moem apenas cana própria, o trabalho dos agentes tecnológicos da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) só vai começar em agosto. O Coordenador de Fiscalização da Associação, Edvan Silva, explica que a equipe que vai atuar nas usinas paraibanas vai passar por um treinamento, entre os dias 25 e 29 deste mês, e iniciarão o trabalho de acompanhamento na primeira quinzena de agosto. “Nossa fiscalização atua 24h, todos os dias da semana, durante toda a safra. Para tanto, contaremos com o apoio de uma equipe de 15 fiscais, um coletor de amostras e um laboratorista, além da coordenação dos trabalhos, que é feita por mim”, destaca Edvan. Ele lembra que a fiscalização feita pela equipe diz respeito especificamente a questão do ATR. “Esse é um trabalho de parceria com as indústrias já que fazemos parte da mesma cadeia produtiva”, reitera Edvan.

 

Sobre a safra passada

A produção de cana-de-açúcar na Paraíba na safra 2021/2022 atingiu um volume de 5.687.959 toneladas de cana moída, que se transformaram em 120.856 toneladas de açúcar e 354.232 metros cúbicos de álcool. Do volume total de cana produzido na safra passada, 39% foram de matéria-prima própria de indústrias, o equivalente a 2.204.221 toneladas de cana e 61% de cana fornecida por produtores, num total de 3.483.738 toneladas. A produção de açúcar foi dividida em 98.603 toneladas de Cristal, 19.702 de VHP e 2.551 toneladas de açúcar Demerara. Do volume total de álcool, 223.294 metros cúbicos foram de Anidro e 130.930 de Álcool Hidratado. O setor canavieiro paraibano é o que mais emprega no campo atingindo um volume de cerca de 40 mil trabalhadores em épocas de safra.

 

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Livro sobre a história da produção canavieira de Pernambuco será lançado no próximo dia 18 na sede da AFCP

No Brasil, o plantio da cana-de-açúcar se iniciou em São Vicente, no ano de 1532, trazida da Ilha da Madeira, por Martim Afonso de Souza. Foi em Pernambuco, porém, que ela floresceu, encontrando condições ideais para seu desenvolvimento nas terras úmidas em massapê. Pernambuco era a capitania mais rica, tinha as maiores fazendas e era a mais poderosa. Desse estado saiu a maior produção de açúcar do mundo. De 1500 até hoje, muitas questões aconteceram em torno do cultivo da cana-de-açúcar e Pernambuco sempre esteve presente e se destacou nesse universo canavieiro. E quem quiser saber um pouquinho mais sobre essa questão tem uma excelente oportunidade no próximo dia 18, quando será lançado o livro “Cana-de-Açúcar em Pernambuco – o que você já sabe e que vai saber agora”.

A obra, escrita pelos engenheiros agrônomos Marcos Aurélio Cavalcante dos Santos e Benon José de Barros Barreto, será lançada na sede da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, no bairro da Imbiribeira, em Recife, a partir das 17h. Editado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), o livro é dividido em 17 capítulos que abordam desde a origem da matéria-prima até sua chegada ao solo pernambucano, com dados sobre produção rural, processamento, caráter econômico, topografia, questões climáticas, melhoramento genético, preços, variedades, além de histórias e curiosidades sobre o setor.

“Com mais de 60 anos de prática e vivencias neste universo canavieiro, sou um entusiasta da cana-de-açúcar, essa cultura que atravessou séculos e se mantém altiva e pujante não apenas no Nordeste, onde tem uma expressiva participação econômica e social, mas em várias partes do país e em Pernambuco encontrou local propício para se desenvolver e é sobre isso que o livro trata”, afirma Benon Barreto, que aos 86 anos ainda se mantém ativo, vivendo e produzindo em meio ao universo que ajudou a perpetuar com sua obra. “Longe de ser uma tese, mas, sim, uma pesquisa repleta de sutilezas, feita por quem vive o setor na prática, esse é um trabalho que mapeia pontos esclarecedores”, complementa Marcos Aurélio.

Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, o lançamento do livro é um evento muito importante, tanto pelo conteúdo da obra, quanto pelos autores do livro. “Dr. Benon e Marco Aurélio têm história e bagagem no universo canavieiro, de forma que a expectativa é de ter um bom material bibliográfico e de boa referência sobre nosso setor”, afirmou o dirigente canavieiro que vai prestigiar o lançamento do livro junto com vários produtores da Paraíba. “Estaremos lá prestigiando esse momento único”, finalizou José Inácio.

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