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Asplan promove palestra para seus associados sobre Planejamento Patrimonial e Sucessório

Um bom planejamento patrimonial e sucessório é o caminho ideal para preservar o patrimônio familiar e garantir a sucessão dos negócios para as gerações futuras. Executado com base nos valores e no perfil dos negócios, quando bem feito esse planejamento previne litígios, reduz a carga tributária, fortalece a governança familiar e torna a sucessão em negócios mais organizada e tranquila. E foi justamente para tratar deste assunto e melhor orientar seus associados, que a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) reuniu alguns produtores, nesta quinta-feira (7), em seu auditório, em João Pessoa, para uma palestra com o advogado Hugo Vilar, que representou o escritório MVS – Melo, Vilar & Saldanha.

Em sua apresentação, o advogado falou sobre a aplicação de institutos modernos do Direito Sucessório e Societário, sobre questões de mercado de capitais para empresas, com especial enfoque às empresas familiares, que constituem a maior parte na Paraíba e no setor do agronegócio, abordou situações de como antecipar a sucessão evitando conflito entre os herdeiros e familiares. “A gente sabe como é a realidade conflituosa que envolve a questão da sucessão, vez que envolve dinheiro, bens e patrimônio. Mas, a partir do momento que você conhece os instrumentos que favorecem essa sucessão, é possível organizar esse processo sobre regras específicas, adaptando-as a realidade de cada negócio e evitando uma série de possíveis problemas entre os herdeiros”, explicou Hugo Vilar.

O advogado lembrou que deixar a sucessão balizada em regra geral de Direito, pode não ser vantajoso em relação à realidade do negócio. “Por exemplo, quando se tem um herdeiro que tem uma aptidão melhor para gerir um negócio e outro que não tem. A partir dessa constatação, você consegue trabalhar melhor a sucessão direcionando a gestão empresarial justamente para o mais apto, evitando eventual conflito entre os herdeiros”, disse ele, lembrando que a sociedade hoje tem uma estrutura chamada ‘família mosaico’. “O instituidor, tem filhos, que já casaram, alguns separaram, constituíram novos matrimônios, a família começa a crescer e ai se começa a identificar um entrelaçamento entre os titulares e herdeiros do patrimônio. Então, passa a existir um entrelaçamento maior entre os titulares do patrimônio e com interesses diversos. Caso existam regras prévias, da vontade do instituidor, elas deverão ser cumpridas, evitando possíveis conflitos na sucessão patrimonial”, reitera Hugo.

Além dos ganhos na sucessão, destacou o advogado, é possível haver ganhos presentes com um planejamento prévio. “Com um bom planejamento é possível ter uma melhor gestão do patrimônio no tempo presente, bem como ganhos tributários com o pagamento de menores alíquotas de impostos”, disse ele. O advogado lembrou, no entanto, que as regras não podem conflitar com as normas do Código Civil instituídas no Brasil. “O instituidor pode fazer tudo o que a Lei não proíba, conforme previsto na Constituição Federal, e com base no princípio da ‘Autonomia da Vontade’”, reiterou ele.

O produtor canavieiro e empresário Raimundo Nonato foi um dos que assistiu à palestra e gostou muito das orientações recebidas. Ele, inclusive, já decidiu que vai marcar uma reunião com o advogado Hugo Vilar para começar a trabalhar sua sucessão patrimonial de forma a deixar as coisas bem encaminhadas neste aspecto. “Quando a gente chega a certa idade, sabe que precisa se preocupar com a sucessão e eu já estava pensando justamente nisso quando surgiu essa palestra”, disse Nonato. Para ele, a preocupação em deixar as coisas bem encaminhadas não é apenas um gesto de responsabilidade, mas, sobretudo, de amor à família. “A gente conhece tantas história de famílias que se desfiguraram completamente, que deixaram o patrimônio se dilapidar e ser destruído por desavenças na hora da partilha de bens, então decidir em vida a destinação do patrimônio deve ser encarado como um processo natural e necessário e que pode evitar brigas futuras”, reiterou Nonato que é casado e tem três filhos que já constituíram suas próprias famílias.

Ficou evidenciado na palestra que quem tiver interesse em trabalhar previamente e de forma mais segura essa questão do planejamento patrimonial e sucessório deve procurar não apenas um escritório de advocacia, mas, também, um de contabilidade e, eventualmente, também um profissional de mercado financeiro. “É preciso que haja uma análise multiprofissional para que esse processo seja feito da forma mais completa e eficaz possível, inclusive, trazendo economia tributária presente e futura”, finalizou Hugo Vilar.

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Paulo Leal assume Presidência da Feplana com Alexandre Lima como Vice

Em eleição por aclamação, na sede da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), em Brasília, o paranaense Paulo Leal, assumiu a presidência da Federeação, na última quarta-feira (30). Ele sucedeu o produtor pernambucano Alexandre Andrade Lima, que ficou no cargo por dois mandatos consecitivos. A diretoria conta ainda com o carioca Tito Lívio na 2ª vice-presidência. O ministro do Turismo, Gilson Machado representou o presidente Bolsonaro na cerimônia de posse realizada logo após o processo eleitoral. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, que integra a diretoria da entidade, também prestigiou a solenidade.

“Temos expectativas positivas para esse mandato. Trabalharemos pela consolidação, no cotidiano, da venda direta de etanol pelas usinas aos postos, pleito da Feplana já atendida pelo presidente Bolsonaro. Mas, o trabalho seguirá no Congresso Nacional em buscas de outras demandas, com destaque a garantia do CBios do RenovaBio também para os fornecedores de cana”, falou Paulo Leal, que se mostrou confiante, sobretudo diante de tantas lideranças e órgãos presentes na posse, todas colocando-se à disposição da nova direção.

Para José Inácio, a eleição por aclamação de Paulo Leal já é uma demonstração de união e força do novo presidente. “Com Paulo Leal na presidência a gente sabe que as ações, defesas e projetos da Feplana não serão descontinuadas, ao contrário, eles serão mantidos, o que nos dá muita tranquilidade, haja vista a importância da entidade em nível nacional”, destacou o dirigente da Asplan.

O evento festivo, que foi realizado em um restaurante na capital federal, contou com vários representantes do Governo Federal, como o secretário adjunto da Presidência, Zezeco, e o presidente da Embratur, Carlos Brito. Além de políticos e representantes de frentes parlamentares, a exemplo do deputado federal Domingos Sávio. E também as entidades do setor canavieiro, representando 10 estados produtores de cana no Brasil, além da presença de Roberto Holanda, diretor executivo do Fórum Nacional Sucroenergético.

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Presidente da Asplan e da Unida afirma que sucessão na Feplana com Paulo Leal garantirá continuidade de projetos e ações

A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) terá um novo presidente, a partir de abril. Paulo Leal, o futuro dirigente, tem a missão de dar continuidade às ações e projetos defendidos pela atual gestão, coordenada pelo produtor canavieiro e empresário Alexandre de Andrade Lima, que presidiu a Federação por dois mandatos consecutivos, desde 2016. Para o presidente da presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e da União Nordestina dos Produtores de Cana-de-Açúcar (Unida), José Inácio de Morais a escolha de Paulo Leal foi muito feliz. “Paulo já conhece a Feplana, tem ampla visão do setor, tem compromisso com o segmento e, sobretudo, vontade de trabalhar em prol do desenvolvimento do setor”, disse José Inácio.

Alexandre Lima deixa a presidência da Feplana com alto reconhecimento tanto pelos produtores, como industriais, pela forma como conduziu a entidade e lutou por causas importantes para o setor, com resultados favoráveis, a exemplo da aprovação da venda direta de etanol pelas usinas, inclusive, incluindo as cooperativadas neste processo, além da defesa da inclusão dos produtores nos recebimentos de CBIOs, do Programa Renovabio, que está em tramitação na Câmara.

“Passo o comando da Feplana para Paulo Leal com a certeza do dever bem feito e com a tranquilidade de que teremos um defensor do setor com capacidade e compromisso para continuar a nos defender em Brasília e em todas as instâncias”, disse Alexandre que passa a se dedicar com mais tempo as usinas cooperativadas localizadas em Pernambuco: Coaf, em Timbaúba, Agrocan, em Joaquim Nabuco e Cooafsul, em Ribeirão, além da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP).

Paulo Leal, que é o atual presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Paraná, retoma a presidência da Feplana, que conta, atualmente, com cerca de 60 mil associados. “Sai Alexandre e retorna Paulo, mas, o importante desta sucessão é que não vamos ter descontinuidade de projetos, porque tanto Alexandre, quanto Paulo são pessoas que vivem, respiram e são apaixonados pelo setor canavieiro e como dizemos aqui na Asplan, no setor não há disputa de poder, porque todos nós trabalhamos em prol de uma causa única que é a defesa da cultura canavieira”, enfatizou José Inácio.

Na última segunda-feira (21), Alexandre Lima e Paulo Leal se encontraram com o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, e tiveram a oportunidade de expor alguns pleitos do setor durante uma reunião que contou ainda com a presença dos ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, da Agricultura, Teresa Cristina e da Economia, Paulo Guedes. José Inácio também estava presente.

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