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Biólogo paraibano tem artigo de mestrado sobre a Cotesia Flavips publicado em revista de renome nacional e internacional

O biólogo e mestre em Ciência Agrárias, Roberto Balbino, concluiu recentemente seu mestrado na Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Campus III, e logo após teve seu artigo publicado na rsdjournal.org. O trabalho de pós-graduação do biólogo da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) foi sobre o tema “Aspectos comportamentais do parasitóide Cotesia Flavips”. O artigo, que aborda questões relevantes sobre a Cotesia, tem importância vital para o setor canavieiro porque dá condições de se conhecer mais profundamente o parasitóide que combate a Broca-Comum, uma das que mais causam prejuízos na lavoura canavieira.

“Fiquei muito feliz com o resultado do estudo para meu mestrado, fruto de muitas pesquisas e avaliações in loco, principalmente, no trato com esse parasitóide já que nós produzimos essa vespa utilizada no combate à Broca-Comum”, disse Roberto, lembrando que a Asplan mantém um laboratório de produção de insumos biológicos, em Camaratuba, que além de produzir a vespa, também produz o Metahizium anisopliae (Fungo), que combate outra praga da cana, a Cigarrinha da Folha.

Ele aproveita para agradecer o apoio recebido pela Asplan na complementação de seus estudos para o mestrado, lembrando que o trabalho desenvolvido na Estação é muito importante para a produção de insumos de combate biológico de duas das principais pragas da cana no campo. “Esse trabalho é fundamental tanto para a pesquisa científica, como também para apoiar a cadeia produtiva que tem na estação a garantia de produção de produtos de primeira linha”, reitera o biólogo, destacando que todo o estudo foi desenvolvido na Estação de Camaratuba, com total apoio da Associação.

O diretor técnico da Asplan, Neto Siqueira, destaca o empenho do biólogo Roberto no desenvolvimento de sua pesquisa de mestrado, enaltecendo que a Asplan tem muito orgulho de tê-lo em seus quadros. “Nós que integramos a Asplan temos muita satisfação de contar com o talento do Roberto e ficamos muito felizes de poder colocar nosso laboratório e o trabalho que desenvolvemos na estação à disposição de um estudo científico, colaborando desta forma também com a Academia e, sobretudo, com um estudo que vai beneficiar quem produz cana-de-açúcar”, reitera Neto.

 

Sobre o estudo

Dentre os múltiplos aspectos que perpassam pelo controle biológico e sustentável na cultura da cana-de-açúcar (Saccharumofficinarum), o estudo conduzido pelo biólogo Roberto privilegiou os aspectos comportamentais de Cotesia flavipesproduzidas no laboratório da estação de Camaratuba, localizado no litoral norte paraibano, no município de Mamanguape. O objetivo foi avaliar o comportamento da produção em laboratório para melhor desempenho em campo. Os experimentos foram desenvolvidos no Laboratório de Produção Massal de Controle Biológico (LPMCB) da ASPLAN e realizados em delineamento inteiramente casualizado, em salas climatizadas com temperaturas de 21, 25 e 29 ºC, umidade relativa do ar variando de 70±10% e fotofase de 12 horas.

Foram utilizadas 34 lagartas (repetição) para cada temperatura, avaliando-se as seguintes variáveis biológicas: durações de ovo-larva; duração de pupa; adultos; quantidade de casulos por lagarta, viabilidade de pupas; razão sexual nas três temperaturas e a eficiência entre manipuladores masculino e feminino. Os resultados obtidos no estudo enaltecem que os aspectos comportamentais de parasitóides produzidos em laboratório apresentam diferenças em suas populações quando submetidas a diferentes temperaturas, tendo o melhor desempenho obtido na temperatura de 25 ºC, com eficiência de eclosão em 92,12%.

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Asplan convida associados para participar de ação que fará a logística reversa de embalagens de agrotóxicos em Itapororoca

No próximo dia 12 de março, durante todo o dia, os produtores rurais de cidades próximas a Itapororoca, terão à disposição um posto de coleta para entregar embalagens vazias de agrotóxicos. A ação, denominada Recolhimento Itinerante, é uma iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Prefeitura de Itapororoca, em parceria com a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), a Associação dos Revendedores de Produtos Agropecuários do Nordeste (ARPAN), a Associação dos Engenheiros Agrônomos (AEA-PB), Federação Nacional das Associações de Centrais e Afins (FENACE), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA) e a Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (SEDAP).

O objetivo da ação, explica o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, é facilitar o recolhimento dos recipientes, em atendimento ao que determina à Lei federal nº 9.974 de junho de 2000, que dispõe sobre a logística reversa de embalagens de agrotóxicos. O posto de Itapororoca funcionará no campo de futebol, localizado na saída da cidade sentido Araçagi, na PB 057. Os produtores que quiserem aproveitar a oportunidade de realizar o descarte correto das embalagens no local terão das 8 às 16h.

O coordenador do Departamento Técnico da Asplan, o engenheiro agrônomo Luís Augusto, lembra da importância da parceria para a destinação correta das embalagens. “O descarte correto das embalagens é obrigatório e a disposição de um posto de coleta facilita esse descarte”, diz Luis, lembrando que tudo o que for arrecadado será destinado a uma unidade de recolhimento da ARPAN.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, destaca que a Associação bem como os fornecedores estão comprometidos não só em cumprir a Lei, mas em preservar o meio ambiente. “Todos sabem que é preciso fazer a tríplice lavagem do recipiente e entregá-lo no posto montado durante a ação. Não podemos queimar, enterrar, jogar em lixo comum. Isso é contra a lei e contamina o meio ambiente e prejudica a saúde das pessoas”, disse José Inácio.

Ao entregar as embalagens de agrotóxicos com segurança a uma unidade de recebimento, que se encarregará de dar a destinação adequada do recipiente, como essa que será disponibilizada em Itapororoca, o produtor receberá um recibo que deve ser guardado e apresentado em uma possível fiscalização. “A lei só permite que o produtor guarde recipientes vazios de agrotóxicos até um ano. Depois disso, é preciso que ele faça a logística reversa”, reforça Luis, convidando os produtores, especialmente, os canavieiros a prestigiar a ação.

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Presidente da Asplan lembra que Brasil precisa ser reconhecido pelo seu histórico de manutenção da cobertura florestal e não de devastação

Um estudo da Embrapa Monitoramento por Satélite sobre a evolução das florestas mundiais atesta que há oito mil anos, o Brasil possuía 9,8% das florestas mundiais. Hoje, segundo o levantamento da Embrapa, o país detém 28,3% e a América do Sul, que detinha 18,2% das florestas, agora detém 41,4%, e o grande responsável por esses remanescentes, cuja representatividade cresce ano a ano, é o Brasil. “Se o desflorestamento mundial prosseguir no ritmo atual, o Brasil – por ser um dos que menos desmatou – deverá deter, em breve, quase metade das florestas primárias do planeta”, destaca o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, José Inácio de Morais, endossando a fala do diretor da Embrapa Territorial, Evaristo Miranda.

O paradoxo segundo José Inácio, é que, ao invés de ser reconhecido pelo seu histórico de manutenção da cobertura florestal, o Brasil é severamente criticado no exterior como sendo um país campeão do desmatamento. “O setor primário preserva a natureza até porque é dela que depende toda a atividade produtiva. Esse discurso de desmatamento não interessa ao Brasil que é uma potência no que diz respeito a reservas estratégicas naturais. Ter quase metade das florestas primárias do planeta já diz tudo sobre a nossa conduta de preservação”, reitera José Inácio, lembrando que o setor canavieiro da Paraíba, por exemplo, tem feito esforços para não apenas manter as áreas florestais, como está desenvolvendo um projeto piloto de reflorestar áreas com espécies nativas em propriedades de vários municípios do Estado.

Ainda segundo o estudo da Embrapa, dos 64 milhões de km² de florestas existentes antes da expansão demográfica e tecnológica dos seres humanos, restam menos de 15,5 milhões, cerca de 24%. Mais de 75% das florestas primárias já desapareceram. Com exceção de parte das Américas, todos os continentes desmataram, e muito. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas do planeta e hoje tem apenas 0,1%. A África possuía quase 11% e agora tem 3,4%. A Ásia já deteve quase um quarto das florestas mundiais, 23,6%, agora possui 5,5% e segue desmatando. No sentido inverso está a América do Sul, que detinha 18,2% das florestas, agora detém 41,4%.

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