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Experimento aumenta produtividade da fazenda Maracanã em 24 toneladas a mais de cana-de-açúcar por hectare

Um experimento com o produto Superstart 13.33.08 da Yara conseguiu aumentar a produtividade da fazenda Maracanã, em 24 toneladas a mais por hectare. Esses e outros dados do estudo de campo foram apresentados aos proprietários da fazenda, Raimundo Nonato e Neto Siqueira, na última sexta-feira (13), pelos representantes da Yara Fertilizantes, o consultor comercial, Lenildo Rodrigues, a assistente comercial, Lais Franco e o representante comercial da marca na Paraíba, Mosart Cavalcante. A apresentação, que aconteceu na sala de reunião da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), ainda contou com a participação de diretores e associados das entidade.

Localizada em Santa Rita, o experimento foi realizado em parte da fazenda Maracanã entre os meses de junho de 2017, época do plantio, até a colheita da cana, em maio deste ano. De acordo com a assistente comercial da Yara, Lais Franco, a realização deste experimento mostra o empenho da empresa em não apenas vender o produto, mas, comprovar sua eficácia. “Atualmente, além de vender o produto, nós mostramos os resultados na prática”, afirma ela, que foi a responsável pelas medições in loco. Lais lembrou que para não haver dúvidas com relação a seriedade do trabalho, todas as medições de altura, perfil, largura, etc, eram feitas por um funcionário da fazenda.

Para Neto Siqueira, que acompanhou o trabalho de perto, não resta dúvida que o produto realmente funciona e fez a diferença. “O solo desta fazenda é de areia branca, portanto muito pobre e nestes 10 meses de experimento pudemos constatar a diferença de produtividade entre o plantio que recebeu o produto da Yara e do plantio que não recebeu e a diferença foi realmente gritante”, atesta Neto.

O diretor da Asplan, Oscar Gouveia, que também assistiu a apresentação, elogiou a iniciativa da Yara e destacou a importância destes estudos. “Quero parabeniza-los por esse trabalho. Era isso que estava faltando, porque antes o interesse era só vender o produto, hoje além, de vender vocês estão preocupados em comprovar os resultados e isso é muito bom porque nós constatamos na prática se funciona ou não o produto e assim escolhermos o produto que dá melhores resultados”, destacou o Sr. Oscar.

Segundo o consultor comercial, Lenildo Rodrigues, com o aumento da produtividade, a cada R$ 1,00 investido no produto da Yara, os proprietários da fazenda Maracanã ganharam R$ 30,00, tendo um incremento de lucro, por hectare, equivalente a R$ 5 mil. “Isso é um estudo comprobatório, não uma argumentação teórica”, reitera ele. Além da fazenda Maracanã, outras propriedades na Paraíba estão passando por experimentos semelhantes. Segundo os representantes da Yara, no final do ano haverá um evento na Asplan onde serão apresentados os resultados globais deste trabalho de campo.

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Previsões meteorológicas apontam para um período de chuvas acima da média na Paraíba entre julho e setembro

Podem preparar os guarda-chuvas, pois as previsões de precipitações na Paraíba para o próximo trimestre (julho, agosto e setembro) é de chuvas acima da média. Essa informação foi repassada para a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), pelo meteorologista, professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), PhD em Meteorologia e pós-doutor em Hidrologia de Florestas. Luiz Carlos Baldicero Molion.

Ainda segundo o meteorologista, a previsão de chuvas na Paraíba para o último trimestre do ano (outubro, novembro e dezembro) é de precipitações em torno da média que o estado apresentou nos últimos anos. Dados da estação de João Pessoa do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) apontam que no trimestre abril/maio/junho, choveu 835mm, e até agora, em julho, já choveu 161mm, sendo, inclusive, registrada uma chuva de 106mm, no último dia 10.

Na opinião do presidente da Asplan, José Inácio de Morais, as previsões são muito positivas. “Saber que teremos chuva acima da média, logo no início da próxima safra, e depois chuvas na média no último trimestre do ano, nos dá um alivio muito grande, pois, quem vive da agricultura sabe o quão importante é ter segurança hídrica e nós só temos essa segurança ou irrigando, que demanda custos e investimentos, ou contando com as chuvas, que nos chegam gratuitamente. Desta forma, saber que teremos chuvas nos traz alegria e tranquilidade”, reitera José Inácio.

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Estação experimental de Camaratuba produz insumos biológicos de combate à pragas de cana-de-açúcar

A Paraíba possui dois laboratórios que produzem insumos biológicos capazes de controlar duas das principais pragas que atacam os canaviais no Estado: a Broca Comum e a Cigarrinha da Folha. Os laboratórios da Estação Experimental de Camaratuba produzem, mensalmente, 15 milhões de Cotesia flavipes (Vespas) e três toneladas de Metahizium anisopliae (Fungo). A Estação Experimental é mantida pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), através de convênios com o Ministério da Agricultura, Instituto Nacional de Meteorologia e Secretaria de Agricultura da Paraíba. Os insumos produzidos na Estação são registrados e aprovados para uso da agricultura orgânica.

Segundo o biólogo e coordenador dos laboratórios de controle de pragas, Roberto Balbino, a produção da Cotesia flavipes, uma vespa utilizada no combate à Broca-Comum, é vendida nos mercados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Já o fungo Metarhizium amisopliae, para o controle da Cigarrinha, é vendido no mercado paraibano. Os associados da Asplan recebem os insumos gratuitamente, bastando para isso apenas solicitar o material. De acordo com o biológo, estas pragas são corriqueiras na região Nordeste e costumam incidir mais entre o período de março à agosto, devido as condições climáticas, que ficam, nesta época, favoráveis para o surgimento e proliferação das pragas.

A Estação Experimental foi instalada em 1979, através de um convênio entre o extinto Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) e a Asplan. Desde 1989, a Associação assumiu a Estação e buscou novos parceiros para dar continuidade as pesquisas que vinham sendo desenvolvidas. Atualmente, uma equipe formada por 12 profissionais, entre auxiliares técnicos, técnicos de nível médio e superior, trabalha no local. A área possui 220 hectares, sendo 80 deles para o cultivo de cana-semente e também uma área de plantação destinada à pesquisa agrícola. Os demais 140 hectares constituem área de preservação ambiental, já que a Estação está localizada em reserva de Mata Atlântica. Quem tiver interesse em adquirir os insumos ou conhecer os laboratórios basta ligar para a Asplan no 3241-6424 ou na Estação através do celular 98859-1288.

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