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Participação do BB no financiamento do setor canavieiro paraibano aumentou de 51% para 60% graças ao apoio da Asplan

Dados do Banco do Brasil atestam que o apoio da Associação dos Plantadores de Cana (Asplan) foi fundamental para que a parte do Banco no crédito disponibilizado ao produtor de cana paraibano fosse ampliada, chegando ao percentual de 60%, no final do ano passado. Essa informação, inclusive, foi divulgada durante um encontro para capacitação de empresas de assistência técnica rural conveniadas ao banco, realizado nesta quarta-feira (07), no mini auditório da Asplan. O evento contou com a participação de produtores associados, além de gerentes do BB, incluindo o gerente do setor de Agronegócio, que responde pelas praças da PB, PE, AL, SE e RN, Sérgio Murilo.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, abriu o evento destacando a importância do Banco do Brasil para o setor e a satisfação de ver que a instituição além de estar se modernizado, está mais próxima da realidade do produtor. “O Banco do Brasil sempre foi um grande parceiro do agronegócio, esteve um tempo sem fomentar a atividade canavieira, mas, retomou as negociações com o setor e tem sido um parceiro importante para alavancar a cultura canavieira, de forma que estamos muito felizes de poder contar com o apoio do banco e com as linhas de crédito disponibilizadas por ele”, destacou José Inácio.

Segundo Sérgio Murilo, a proposta do evento, que está sendo desenvolvida em nível nacional, é apresentar as empresas e entidades o novo modelo de gestão de assistência técnica rural do Banco. “Esse ciclo de apresentação, que tem quatro etapas, tem o objetivo de estreitar o vínculo com os clientes, na busca de consolidar os negócios já existentes e facilitar mais negócios”, destaca ele. Entre as apresentações, destaca-se o portal ATNI, lançado em janeiro último. O portal é uma ferramenta que tem a finalidade de melhorar o acesso da assistência técnica à elaboração de propostas. Atualmente disponível para custeio agrícola, o portal agiliza o processo e facilita o cadastro do produtor rural, que tem seus dados transmitidos online para o Banco. Para ter acesso ao portal, explica Sérgio, é necessário renovar o convênio (no caso de empresas e instituições parceiras) e fazer o registro para poder ativar o cadastro.

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Ministro da Agricultura afirma que não há previsão de mudança na taxação sobre importação de álcool dos EUA

“Não há previsão de reversão da taxa sobre importação do álcool importado dos Estados Unidos para estes dois anos”, disse ontem (31), o ministro da Agricultura Blairo Maggi, durante audiência com o secretário de Agropecuária e da Pesca do Governo da Paraíba, Rômulo Montenegro, e com o deputado federal, Efraim Filho. A afirmação do ministro foi comemorada pelo setor sucroenergético que viveu momentos de tensão nos últimos tempos devido a uma fala anterior do ministro sobre uma possível mudança na alíquota de 20%, atualmente, cobrada sobre o etano importado dos EUA.

Para o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, a afirmação do ministro traz um alívio imediato para o mercado interno. “Mesmo com a taxação de 20% ainda há um desequilíbrio entre quem importa e quem produz etanol no Brasil por conta de uma série de exigências que recaem unicamente na indústria nacional, imagina se essa alíquota fosse reduzida ou mesmo retirada, seria uma deslealdade com quem produz no Brasil, de forma que essa notícia trouxe alivio para todo o setor”, destaca o dirigente canavieiro que, essa semana, reuniu a bancada federal paraibana para debater o assunto, na Asplan, em João Pessoa.

“Saímos da reunião aliviados”, disse o secretário de Agropecuária e da Pesca do Governo da Paraíba, Rômulo Montenegro. Para o deputado federal Efraim Filho, que também participou dos debates na Asplan, a manutenção da taxação do etanol importado, demonstra o compromisso do governo federal com o setor produtivo e industrial do país. “O ministro não apenas nos garantiu que não vai mexer na alíquota, como disse que vai requerer que a empresa importadora mantenha o estoque mínimo em 25% de sua capacidade de armazenamento, como já é obrigada a fazer a indústria nacional”, destacou Efraim.

José Inácio lembra que a retirada da alíquota e o tratamento desigual com o produtor nacional de etanol em relação a exigência de estoque mínimo é o mesmo que submeter o setor a falência iminente. “É necessário não apenas manter a alíquota, mas também exigir dos importadores que obedeçam as mesma regras impostas às indústrias nacionais para que haja um equilíbrio tão salutar em uma economia de mercado”, finalizou o presidente da Unida e da Asplan.

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José Inácio de Morais é eleito por aclamação presidente da Unida

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais foi eleito nesta segunda-feira (29), por aclamação, presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana-de-açúcar (Unida). A escolha do novo dirigente e dos novos membros da diretoria, que responderá pelo mandato 2018-2020, aconteceu na sede da Asplan, em João Pessoa, e contou com a presença e votação de representantes de entidades associadas de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia e Paraíba.

Antes da eleição e posse, o então presidente da Unida, Alexandre Lima, que também preside a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), fez uma breve retrospectiva das ações de suas gestões e agradeceu a confiança dos associados em reconduzi-lo à presidência da entidade por vários mandatos consecutivos. “Defendi, nos últimos nove anos, com muita honra e satisfação, os pleitos dos produtores de cana do Nordeste, penso que cumpri bem essa missão porque me dediquei bastante a ela, mas é chegada a hora de passar o comando da entidade a outro produtor, que tem o mesmo amor a essa causa, é um profundo conhecedor do setor e é um líder muito respeitado”, disse Alexandre. Além da apresentação das ações, houve ainda a prestação e aprovação das contas da entidade.

Além de José Inácio, foram eleitos e empossados, José Amado, que vai responder como diretor adjunto, Edgar Antunes, que é o diretor secretário, Raimundo Nonato, que responde agora como diretor tesoureiro e Bráulio Gomes, diretor técnico. Como não tem sede própria, a Unida passará a funcionar na sede da Asplan, mas, por sugestão do novo presidente, as reuniões de diretoria serão realizadas em Recife para facilitar o deslocamento dos integrantes da direção da entidade.

José Inácio agradeceu a confiança dos associados e disse que é com satisfação que ele assume mais esse compromisso com a classe produtiva canavieira. “É uma honra dirigir a Unida e eu sei que terei que ter tempo para me dedicar as ações da entidade, além das atividades na Asplan, além de meus próprios negócios, mas, assumi mais esse compromisso porque sei da importância dos órgãos de classe no fortalecimento das lutas e defesas em prol do setor”, destacou o novo dirigente.

Na ocasião, de forma democrática e ressaltando seu perfil de líder, José Inácio conduziu a definição das novas taxas de pagamento das associadas, inclusive, abrindo mão de parte de seus recebíveis em prol de ajudar uma das associações que encontra-se inadimplente com a Unida, por dificuldades inerentes à perdas na safra. O novo diretor tesoureiro da Unida, Raimundo Nonato, que secretariou os trabalhos, reforçou a importância da Unida para os produtores de cana nordestinos. “Essa entidade surgiu em uma época muito difícil, fruto das ideias do consultor Gregório Maranhão, e ao longo de sua breve história já fez muito pelos produtores do Nordeste”, disse Nonato.

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