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Bancada federal da PB atende convite da Asplan, participa de debate sobre questões ligadas ao setor sucroenergético e assume defesa do segmento

O senador Cassio Cunha Lima e os deputados federais Efraim Filho, André Amaral, Pedro Cunha Lima e Rômulo Gouvêa participaram, na manhã desta segunda-feira (29), no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), de um encontro com produtores e industriais, além de dirigentes de entidades do setor sucroenergético do Nordeste, reiteraram apoio às causas do segmento e se mostraram contrários à questão da retirada pelo Governo Federal da taxação de 20% sobre o bicombustível importado dos Estados Unidos. Todos afirmaram que vão lutar para que a taxação continue, inclusive conscientizado outros políticos sobre a importância da manutenção da cobrança, que é fundamental para o equilíbrio da indústria sucroalcooleira nacional.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, abriu o evento agradecendo a presença da bancada federal e enaltecendo a importância do setor para a economia nacional. Ele fez ainda uma breve retrospectiva do setor nos últimos governos federais, passando pela questão do endividamento rural, do subsídio da cana, do recém criado Renovabio, dando ênfase a importância da atividade produtiva e da cultura canavieira para o desenvolvimento do país. “O setor gera emprego, renda, tem um papel social e econômico importante onde quer que atue e precisa ser priorizado como tal e não é possível que o governo, na ânsia de resolver outros problemas, sacrifique o setor sucroenergético nacional com essa retirada da taxa”, destacou José Inácio.

O discurso do presidente da Asplan foi reforçado pelo diretor do Sindalcool, Edmundo Barbosa, que destacou o desequilíbrio provocado no mercado interno com a importação do álcool dos Estados Unidos. “Em 2017 tivemos um aumento de 128% na importação do etanol que entra pelo porto do Maranhão com redução de impostos, em qualquer época, prejudicando enormemente a indústria nacional que além da concorrência desleal ainda tem que cumprir uma série de normas legais que não atingem o mercado externo, a exemplo dos estoques reguladores”, disse Edmundo, apelando à bancada federal para que ela se posicione contra essa retirada.

O presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, também presente ao evento, reiterou a importância da manutenção da taxação para o equilíbrio do mercado interno. “Ora, não é possível manter essa disparidade de tratamento, porque enquanto a indústria nacional tem que cumprir uma série de regras, o álcool importando chega ao país com desconto de impostos, sem regulação e imagina sem taxação. A indústria nacional não aguenta essa concorrência que fragiliza o parque industrial do país. Ai eu pergunto: por que o açúcar do Brasil não chega aos EUA sem taxação, já que 50% de nossa produção é exportada para lá? É óbvio que os americanos jamais fortaleceriam qualquer país em detrimento de seu próprio mercado”, destacou Alexandre, lembrando a responsabilidade das bancadas federais, especialmente, do Nordeste, em se mobilizarem contra essa retirada da taxa.

O secretário da Agricultura da Paraíba, Rômulo Montenegro, que representou o Governo do Estado no encontro, disse que a postulação da Paraíba, que será encaminhada para a reunião da Conseagro, desta semana, será justamente ser contrária a retirada desta taxa. O senador Cassio Cunha Lima reiterou seu compromisso com o segmento, destacando a importância do agronegócio, especialmente, o setor canavieiro e prometeu se posicionar contra a retirada da taxa e defender outras pautas, inclusive a de criar uma proteção à indústria nacional. “Defendo que é preciso contratar a produção local primeiro e depois comprar de fora e que as regras que são obedecidas pela indústria nacional sejam as mesmas, a exemplo de estoques, etc. Isso é estratégico para um setor vital como esse. Contem comigo”, disse o senador.

Os deputados estaduais Ricardo Barbosa e Lindolfo Pires, também presentes ao evento, enalteceram a importância da pauta e reiteraram que embora não possam atuar diretamente na questão, se colocam à disposição para encaminhamentos locais sobre o setor. O presidente da FAEPA, Mário Borba foi o último a discursar e lembrou a injustiça que se comete contra o produtor rural. “Somos uma classe que produz, gera emprego e renda, promove o desenvolvimento e ainda assim não temos o devido reconhecimento”, disse ele.

O presidente da Asplan José Inácio, encerrou o evento destacando que ele cumpriu seu propósito. “Trazer quatro deputados federais atuantes e mais um senador para uma reunião de trabalho bem produtiva como essa, que debateu uma questão que não é só importante para o Nordeste, mas para todo o país, e sairmos daqui com o compromisso de todos de lutar para defender a indústria nacional e um segmento que é fundamental para o desenvolvimento e economia do país, nos deixa muito alegres e certos de que ao convocar essa reunião estamos no caminho certo”, disse José Inácio.

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Ameaça de retirada da taxação sobre importação de álcool provoca realização de reunião de produtores e industriais do NE na Asplan

Na próxima segunda-feira (26), na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa, produtores e industriais, além de dirigentes de entidades do setor e políticos irão debater os desdobramentos e efeitos no mercado interno sobre uma possível retirada pelo Governo Federal da taxação de 20% sobre o bicombustível importado dos Estados Unidos. A reunião começa às 9h30. À tarde, haverá eleição para definir o novo presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana – UNIDA. O nome do presidente da Asplan, José Inácio de Morais, é cotado para o cargo.

José Inácio explica que a convocação da reunião se deu após declarações do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, reforçando essa intenção de retirada da taxação. “Se isso se concretizar, será péssimo para o setor, por isso precisamos reagir e mobilizar as bancadas federais nos estados para se contrapor a essa ideia que vai impactar negativamente toda a cadeia produtiva e industrial do pais”, destaca José Inácio.

O dirigente canavieiro lembra que a taxação de 20% sobre o bicombustível importado dos Estados Unidos foi um exemplo de medida para atender o setor sucroalcooleiro nacional em um momento crítico para os produtores brasileiros e precisa permanecer, pois as perdas ainda não foram superadas. A cobrança da taxa está em vigor desde agosto do ano passado e deveria permanecer por, pelo menos, mais um ano.

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Senador José Maranhão faz visita de cortesia a Asplan e reitera o desejo de ser candidato ao Governo da Paraíba

O senador José Maranhão visitou na manhã desta quarta-feira (24), a sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa, e se reuniu com a diretoria da entidade, além de produtores para reiterar seu desejo e disposição de disputar as eleições deste ano na condição de candidato ao governo estadual. O senador foi recebido pelo presidente da Asplan, José Inácio de Morais e em seguida se reuniu com produtores associados e ouviu deles várias reivindicações que são importantes para o segmento, a exemplo do fortalecimento da política nacional de biocombustíveis, o Renovabio, a questão do pagamento da Subvenção canavieira e ainda a permanência da taxação sobre importação do álcool dos EUA.

Ante de reiterar sua disposição de concorrer nas próximas eleições como cabeça de chapa da majoritária estadual, Maranhão disse aos produtores que num eventual terceiro mandado como governador, ele terá uma atenção especial com o segmento canavieiro que, na opinião dele, é um setor vital para a economia paraibana. “Antes, a Paraíba tinha como destaques três culturas, o algodão, o sisal e a cana-de-açúcar e hoje só restou a cana, que precisa ser mais valorizada e dentro desta ótica de reestabelecer a economia estadual, tenho pelo setor um olhar especial porque sei a exata noção da importância e fortaleza deste segmento produtivo”, disse Maranhão, colocando o mandato à disposição do setor para defendê-lo em Brasília.

O diretor secretário da Asplan, Raimundo Nonato, lembrou da trajetória retilínea do ex-governador José Maranhão, que nunca teve suas contas rejeitadas e agradeceu o apoio do senador na defesa das causas do setor em Brasília. “Sempre tivemos as portas de seu gabinete abertas para nós e sua disposição de nos ajudar”, destacou Nonato. O dirigente do Sindálcool, Edmundo Barbosa, que representou às industrias da Paraíba no encontro, agradeceu o apoio do senador na aprovação do Renovabio, reiterou a importância do parlamentar ajudar para pressionar o governo a manterá a taxação de 20% sobre o álcool importado dos EUA e entregou ao senador uma lista de reivindicações do setor.

O presidente da Asplan aproveitou a visita e convidou o senador para participar de uma reunião, na próxima segunda-feira (29), na sede da entidade, onde será debatido a questão do anúncio da retirada da taxação sobre o álcool importado dos Estados Unidos. “Se isso acontecer, causará um grande transtorno para as indústrias nacionais que não têm condições de competir de forma igualitária frente as vantagens dadas aos importadores”, destacou José Inácio, reiterando que o setor precisa do apoio da bancada federal paraibana, que também foi convidada para a reunião, para barrar essa mudança.

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