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Asplan promove palestras sobre Correção e Manejo Nutricional da Cana e Avaliação do ATR e Custos de Produção na Paraíba

O evento é gratuito e dirigido, prioritariamente, aos associados da entidade, mas, é aberto ao público interessado

Com o objetivo de deixar melhor informados seus associados e ao mesmo tempo promover a sustentabilidade da atividade canavieira na Paraíba, que é o terceiro estado maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, atrás apenas de Alagoas e Pernambuco, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) promoverá, nesta quarta-feira (19), duas palestras técnicas. O evento acontece no auditório da entidade, em João Pessoa, a partir das 9h00 e é aberto ao público interessado.

A primeira palestra “Correção do Solo e Manejo Nutricional da Cana-de-açúcar cultivada nos solos da Paraíba’’, será proferida pelo professor Dr. Emídio Cantídio Almeida, do DEPA/UFRPE. O segundo tema “Avaliação do ATR do Estado da Paraíba 2016/2017 e do custo de Produção de Cana-de-Açúcar” vai ser abordado pelo professor Dr. Francisco de Assis Dutra Melo da EECAC/UFRPE e pelo agrônomo da Asplan, Luís Augusto de Lima. “Neste último tema será abordado a diferença de custo entre Paraíba e Pernambuco”, informa o coordenador do Departamento Técnico da Asplan (DETEC), Vamberto de Freitas Rocha.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, lembra que essas palestras fazem parte da programação do DETEC que, mensalmente, define uma agenda de evento com temas de interesse do produtor canavieiro. “Neste evento da próxima quarta-feira, os dois temas são importantíssimos para o produtor e os palestrantes dominam as suas respectivas áreas de atuação, de forma que essas palestras constituirão um momento singular para os nossos associados que sairão daqui com mais conhecimento sobre a atividade”, afirma Murilo.

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Asplan em parceria com a Unimed promove palestra sobre depressão

Baixa autoestima, perda de interesse em atividades, pouca energia e dor sem uma causa definida são alguns dos indícios de depressão, um distúrbio que afeta de forma negativa as relações familiares da pessoa, o emprego ou a vida escolar, o sono e a saúde em geral. Para debater essa problema e buscar formas de esclarecer as dúvidas que existem em relação a essa doença, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, (Asplan) em parceria com a Unimed, realizou, nesta terça-feira (11), uma palestra no auditório da entidade, em João Pessoa.

A palestra ‘Entendendo a depressão’, foi proferida pela psicóloga Lara Guerra e abordou as causas, efeitos, sintomas, tratamentos, formas de identificação da doença, entre outros assuntos relacionados ao tema. A psicóloga  focou a falta de informação como um dos principais fatores que prejudicam a identificação da existência do problema e seu tratamento. “Como a depressão se apresenta de formas diferentes, com maior ou menor grau de sintomas, ela não é fácil de ser diagnosticada e ainda há muito preconceito por causa da falta de informação sobre a doença e, às vezes, a pessoa demora a aceitar que precisa de cuidados especiais ou até mesmo não identifica que o problema é a depressão e o quadro vai se agravando”, destacou Lara Guerra.

A psicóloga citou sintomas que podem identificar um quadro depressivo e reiterou que é muito importante definir o diagnóstico e começar o tratamento o quanto antes. “Ainda há muito preconceito em relação a depressão e isso dificulta o tratamento porque, em boa parte dos casos, quando o doente começa o tratamento o caso já está crônico e, portanto, mais difícil de tratar. Há também o preconceito em tomar medicamentos antidepressivos”, disse ela, lembrando que cerca de 60% das pessoas que morrem por suicídio apresentavam depressão ou outro distúrbio de humor e que a doença já foi diagnosticada até em bebês, a partir dos sete meses. “Esse é um distúrbio que atinge todas as faixas etárias, sem exclusão de nenhuma delas. Quem tem depressão precisa se tratar”, reiterou a palestrante.

A gerente administrativa da Asplan, Kiony Vieira, disse que tirou muitas dúvidas em relação ao tema. “Perdi um amigo, recentemente, que se suicidou por causa de problemas depressivos. Essa é uma doença muito singular, que vai minando as forças da pessoa e que somente com muita ajuda e tratamento é possível superar. A palestra de hoje foi muito interessante porque nos mostrou não apenas como identificar possíveis sinais de depressão, mas, principalmente, a entender muitas das atitudes de quem passa por isso”, destaca ela, lembrando que a palestra faz parte da parceria da Associação com a Unimed que, através do programa ‘Promoção de Saúde-Viver Melhor’, vai realizar várias atividades internas de saúde preventiva com foco nos funcionários e associados.

“Esse programa busca dar orientações e realizar ações que melhorem a qualidade de vida, saúde e bem estar de nossos colaboradores e associados”, afirma Kiony. Kiony lembra ainda que a primeira ação aconteceu no Dia da Mulher, quando as funcionárias e associadas puderam realizar vários exames preventivos, tais como, aferição de pressão arterial e testes de glicemia, assistiram a uma palestra e ainda fizeram ginástica laboral.

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Cana-de-açúcar: a rainha das lavouras é equivocadamente acusada de degradar o solo

O ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, in memoriam, sempre disse em seus discursos quando se referia a cultura canavieira que a cana-de-açúcar era a rainha das lavouras. Os historiadores se reportam a cultura como a mais antiga do país. Os economistas como um dos principais sustentáculos econômicos do Nordeste, especialmente, nos estados de Alagoas, maior produtor de cana da região, seguido de Pernambuco e Paraíba. Contudo, a cultura ainda é, equivocadamente, apontada como vilã, como degradadora do solo quando, na realidade ela produz uma infinidade de itens, é fonte geradora de emprego e renda e, por pertencer a família das gramíneas, a cana-de-açúcar não suga o solo como muita gente ainda supõe.

Os artigos técnicos sobre a planta destacam que a cana-de-açúcar pertence a família das gramíneas que são, sem sombra de dúvidas, de vital importância para o ser humano. Além de numerosas espécies que podem ser utilizadas como pasto para os animais, o homem consome a semente de várias espécies dessas plantas fundamentais e se elas desaparecessem, o ser humano e outros animais acabariam morrendo de fome, destaca o artigo sobre Ecologia e Meio Ambiente, do site www que é.com, na parte que fala das Gramíneas.

O produtor rural e diretor da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Oscar Gouvêa, nunca aceitou essa condição pejorativa e injusta dada a cana-de-açúcar de que ela degrada o solo e é uma cultura exploratória e atribuiu essa falsa visão ao preconceito em relação à atividade, secularmente ligada ao período escravocrata que viveu o país. “No início da colonização do Brasil até meados do século passado, as práticas no campo, no que diz respeito ao trabalho, não eram regulamentadas, a legislação ainda é recente, da década de 70 para cá, daí a associação da cultura à exploração do homem do campo ter se perpetuado, injustamente, por absoluta falta de conhecimento da realidade da cultura. Até a prevalência da cana, em detrimento de outras culturas, ou seja, o monopólio da produção, também foi encarado, por muitos anos, como negativo, quando na realidade sempre foi algo positivo, pois quem opta pela cana, apesar dos períodos de crise, não deixa de plantar”, destaca Oscar.

Ele lembra que além da cana-de-açúcar não provocar desgaste no solo, também não exclui a possibilidade de outros plantios e, apesar de ser uma lavoura dominante, na Paraíba, por exemplo, os municípios líderes na cultura, tais como, Santa Rita e Mamanguape além da cana também cultivam, em larga escala, abacaxi e mandioca, além de terem uma forte atuação no setor pecuário. “Portanto, é injusto associar uma cultura que resiste há mais de 500 anos, no mesmo solo, que rebrota seis safras seguidas, em média, que resiste até a nematoides, à degradação do solo?”, questiona o diretor da Asplan.

A visão negativa da cultura, além da associação ao período escravocrata, quando as lavouras eram mantidas pelos escravos, nos antigos engenhos, talvez se dê também porque a cultura ainda é colhida após às queimadas. “Até isso tem seu lado positivo, já que se repõe o potássio do solo, pois a cinza é rica em potássio, mas, o pessoal só associa a questão da fumaça”, esclarece o produtor.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, reforça que essa visão negativa sobre a cultura deve ficar no passado. “Hoje, os trabalhadores canavieiros são bem remunerados, usam EPI’s, têm condições de trabalho dignas, recebem um remuneração compatível com suas funções, são transportados em segurança, em ônibus, a cana gera uma infinidade de importantes subprodutos, além do álcool e açúcar, o setor é o que mais emprega no campo, enfim, já passou da hora da sociedade brasileira reconhecer a cana como uma cultura que orgulha o país, que alavanca o desenvolvimento e produz riquezas. Essa visão equivocada precisa deixar de existir”, afirma Murilo.

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