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Asplan tem consultoria técnica para orientar seus associados sobre questões relacionadas à energia elétrica

Desde Janeiro de 2020 que a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) disponibiliza, gratuitamente, uma assessoria técnica e orientativa para os associados resolverem suas pendências junto à concessionária de energia elétrica. São orientações referentes à redução de custos com energia, que vão desde simulações de tarifas, orientações sobre projetos elétricos e solares, cobranças indevidas nas faturas, isenções de tributos para a classe rural, recadastramentos de tarifas mais baixas, descontos especiais direcionados aos produtores rurais, entre outras questões referentes a economia e racionalização de custos no tocante a energia.

Esse serviço é feito pela consultora Girleide Michely que tem ampla experiência na área. Ela lembra que o produtor rural de cana-de-açúcar, devidamente cadastrado e legalizado como tal, tem isenção de 100% de ICMS em suas faturas de energia. “Apesar de ser um direito, muitos produtores ainda nem sabem desta isenção”, afirma a consultora. Há outros casos, segundo ela, em que o produtor pode economizar até 30% do valor da fatura e também há a possibilidade da Energisa, que tem parceria com o governo federal, através do programa Desenrola Brasil, disponibilizar negociações de débitos com descontos e condições especiais.

Ainda dentro da consultoria, Girleide Michely orienta o produtor sobre elaboração de projetos elétricos para irrigantes, faz simulação tarifária e pesquisa de campo. “Há casos que a gente identifica que é possível reduzir os gastos com energia, bastando apenas redimensionar os equipamentos existentes na propriedade ou mesmo elaborando um projeto mais compatível com a realidade e necessidade do imóvel rural”, reitera a consultora que, mais recentemente, ampliou sua atuação e também começou a realizar orientações sobre projetos solares para produtores rurais. “Nós damos orientações sobre indicação de obra para energia solar com redução de custos para o fornecedor que além de ser mais acessível, ainda é mais rápido de ser executado”, reintera ela.

Os serviços da consultoria estão disponíveis para todos os associados da Asplan, independente do porte do produtor, mediante agendamento pelo telefone (83) 99930-1753. Os atendimentos são realizados no prédio anexo a sede da entidade, que pertence à Asplan, na SL 107, destinada exclusivamente para essa finalidade. “Nós identificamos que havia essa possibilidade de ajudar nossos associados em relação a redução de custos com energia elétrica e contratamos os serviços da consultora Michely que tem feito um trabalho primoroso e tem ajudado muito nossos associados nessa questão energética”, destaca o presidente da Asplan, José Inácio de Morais.

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Jornada Técnica promovida pela Bayer e Semear atualiza informações sobre manejo de isoporização e de plantas daninhas na cana-de-açúcar

Uma manhã de aprendizado e ampliação de conhecimentos sobre manejo de isoporização e de plantas daninhas em cana-de-açúcar. Essa foi a tônica do evento promovido pela Bayer e Semear Agronegócios nesta quinta-feira (19), na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa, para associados, produtores e representantes das indústrias do setor na Paraíba. As palestras foram conduzidas pelos professores doutores Nilceu Cardoso e Renan Cantalice. Houve ainda uma apresentação de resultados de campo com o representante técnico de vendas da Bayer, Fabrício Alvim.

Coube ao vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato, dar as boas-vindas aos palestrantes, promotores do evento e ao público que prestigiou o momento. “Estou aqui, em nome do nosso presidente José Inácio que não pôde estar presente em função de outro compromisso, para externar nossa alegria e satisfação de estar participando de um momento como esse que nos atualiza sobre as inovações tecnológicas do setor que nos ajudam a produzir mais e melhor”, disse Nonato.

Em seguida, José Gomes, da Semear Agronegócios, agradeceu o espaço cedido pela Asplan para realização do evento e destacou a importância de encontros como esse. Na sequência, o professor doutor Renan Cantalice, da UFAL, abordou a temática do manejo de plantas daninhas em cana-de-açúcar. “Quando se fala em manejo, pensa-se logo em herbicida, porém, antes disso, é preciso conhecer a cultura e observar as oportunidades porque planta não tem regra e é preciso se adequar a cada situação e, sobretudo, entender a espécie que se tem que atacar”, afirmou ele, lembrando que o manejo de plantas daninhas tem um custo elevado e pode representar de 20 a 30% dos custos de produção.

O professor doutor lembrou ainda que a fase do plantio é a etapa mais importante no tocante ao combate de plantas daninhas e que as vezes o produtor negligencia essa questão. “A dessecação é fator primordial no manejo de plantas daninhas, mas as vezes ela é negligenciada, contudo é preciso relembrar que há um momento ideal para combater as ervas daninhas”, reforçou ele, lembrando que é preciso ter longevidade para ter mais lucratividade. O palestrante abordou ainda a questão da proliferação do camalote, reiterando que localizar e mapear as áreas onde ele aparece é o princípio do manejo produtivo e que é preciso conhecimento técnico e organização para um manejo eficiente e eficaz.

O agrônomo da Asplan, Luis Augusto, fez uma interferência neste momento, para alertar que o camalote já foi identificado em algumas propriedades da Paraíba e que é preciso que o produtor fique vigilante, pois ele é de difícil controle, sendo, atualmente, essa espécie de capim a principal praga de cana-de-açúcar. Nonato também fez um aparte neste momento, lembrando da importância da ATR. “É muito importante ter uma boa produtividade, mas, mais importante que isso é ter uma alta ATR, porque a gente recebe pelo ATR. É preciso se preocupar com a produtividade, mas, sobretudo com a qualidade de nossa cana”, disse ele.

Na sequência, Fabrício Alvim, apresentou resultados de campo com a utilização dos produtos Bayer em propriedades da Paraíba, Alagoas e outros estados, principalmente, utilizando o Indaziflam e Isoxaflutol, e os produtos Alion, Provence, Gladium e Ethrel. Os experimentos apresentados foram realizados nas usinas Giasa, Monte Alegre, JB, Trapiche, Petribu, São José e Fazenda Riacho, em Alagoas.

Coube ao Engenheiro Agrônomo, produtor, consultor e pesquisador, Professor Doutor Nilceu Cardoso, fazer a última palestra do evento sobre isoporização em cana-de-açúcar. Mas, ele foi além e deu uma aula de conhecimento sobre a planta, passando pela fenologia da cultura, desde sua brotação até a maturação, modelagem de crescimento, sobre peculiaridades, tais como, interações da planta e condições climáticas, abordando aspectos da matriz de produção, desde o plantio, do cultivo até a colheita, falou sobre teor de sacarose, abordando aspectos do acúmulo de açúcares e características genéticas. Neste aspecto, ele reiterou que: “quem reduz a taxa de crescimento primeiro, em função de restrições ambientais, tende a acumular açúcares em maior quantidade”.

A palestra dele também abordou o uso do moderador vegetal Ethrel, um produto com mais de 40 anos no mercado, que é usado em diferentes culturas e finalidades. “Mais do que um inibidor, o Ethrel é um biossinalizador, que inibe a isoporização e estimula a pré-maturação”, disse ele, lembrando que a aplicação do produto depende do estágio de desenvolvimento do canavial e do balanço hídrico da plantação.

O diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, encerrou o evento, destacando o alto nível das palestras e lembrando a importância do produtor acompanhar a evolução tecnológica e conhecer mais profundamente a sua cultura. “Já se foi o tempo que era só plantar e esperar a chuva. Hoje, quem quiser ter produtividade e lucratividade tem que entender a fenologia da planta, o mercado e investir em produtos que agreguem valor a cultura, além de se manter bem informado sobre tudo o que diz respeito à cana-de-açúcar”, disse ele. O evento foi encerrado com um almoço.

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Presidente da Asplan elogia aprovação na Câmara do PL que assegura que trabalhador safrista não perca benefícios sociais ao ser contratado

Há algum tempo, o setor agrícola, especialmente, a cana-de-açúcar que precisa de muita mão de obra no campo em épocas de safra vinha sofrendo com a escassez de trabalhadores safristas dispostos a assinar a carteira de trabalho. Isto porque, caso ele assinasse a carteira, perderia os benefícios sociais que regularmente recebia. Mas, essa situação está prestes a mudar e para melhor. Com a aprovação, nesta quarta-feira (19), pelo Plenário da Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 715/2023, que compatibiliza o recebimento de benefícios sociais com a celebração de contratos de safra sem prejuízos para o trabalhador, esse impasse não mais ocorrerá. Para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio, esse Projeto chega em boa hora.

“Esse PL é muito importante não apenas para a cana-de-açúcar, mas para a agricultura em geral, pois ele vai possibilitar que o trabalhador safrista possa ser fichado, ter seus direitos garantidos, sem perder os benefícios sociais que ele recebe”, disse o dirigente canavieiro. A matéria segue agora para análise no  Senador Federal.

O PL que é de autoria do deputado federal Zé Vitor (PL-MG) e teve a relatoria do deputado Evair de Melo (PP-ES), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), ambos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), compatibiliza o contrato em carteira, sem a perca do recebimento de beneficio social.

José Inácio destaca que o que acontece atualmente é que com receio de perder os benefícios sociais regularmente percebidos, os trabalhadores não querem assinar carteira por períodos de curta duração e preferem trabalhar na ilegalidade para não perder os benefícios. “Com esse PL nós vamos poder registrar o contrato de trabalho em carteira sem nenhum ônus ou perca para o trabalhador”, afirma o presidente da Asplan. Para ele, a matéria também deve ser aprovada pelos senadores. “Não há porque vetar uma matéria que beneficia tanto trabalhadores, quanto empregadores e o próprio governo que terá mais arrecadação”, finaliza o dirigente canavieiro.

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