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Departamento Técnico da Asplan alerta produtores para o risco de infestação por cigarrinha durante o inverno

cigarrinhaAsplan disponibiliza, gratuitamente,  insumos biológicos para combate à praga.

Em função das previsões sobre o inverno deste ano, que deve ser bastante chuvoso, o Departamento Técnico (Detec) da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), aproveita para alertar os produtores sobre a incidência de diversas espécies de cigarrinhas que prejudicam a plantação, dentre elas as cigarrinhas da cana-de-açúcar e das pastagens. A cigarrinha, explica o engenheiro agrônomo da Asplan, Vamberto Rocha, surgem já nas primeiras chuvas. “A umidade é fundamental para o início da eclosão das ninfas”, afirma Vamberto, destacando que os produtores devem estar atentos para fazer o controle biológico dessa praga.

Ele esclarece que as formas jovens da cigarrinha da folha vivem inicialmente no cartucho da cana, no ápice da planta, para em seguida migrarem para as bainhas. As formas adultas sugam a seiva das folhas, injetando toxinas que provocam a “queima” dos canaviais infestados. Com isso, ocorre redução no tamanho dos entrenós, como se a planta tivesse passado por um logo período de estiagem. A cigarrinha da raiz também provoca desnutrição, desidratação e atrofia de colmos, visto que a praga também suga a seiva da planta e injeta toxinas. As perdas causadas por essa praga podem chegar a 60% da produção agrícola e industrial.

Vamberto recomenda aos produtores que se faça um levantamento de sua área para saber do nível de infestação pela cigarrinha. No caso da cigarrinha da folha, o engenheiro explica que o ideal é amostrar 100 colmos, em áreas de até 10 hectares, tomando-se 20 colmos em cinco pontos ao acaso do canavial. Na cigarrinha da raiz, a sugestão é fazer o levantamento também ao acaso, tomando-se cinco pontos de dois metros lineares de sulco por talhão de até 10 ha. “Usamos depois uma fórmula para calcular o índice de infestação por colmo”, comenta Vamberto, frisando que caso se constate a infestação, o controle biológico também é barato, além de eficiente e ambientalmente responsável.

A equipe de engenheiros agrônomos da Asplan está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 15h30, na Estação Experimental de Camaratuba, no município de Mataraca – PB, para orientar os produtores nesse levantamento e futuro controle da praga. Esse controle é feito com o fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae, que vem se destacando como principal método de controle por não ser agressivo ao meio ambiente, ser eficiente e mais barato que a utilização de inseticidas químicos convencionais. Para entrar em contato com a equipe da Asplan, que também faz visitas técnicas às fazendas dos produtores, basta ligar para a Associação (83 3241-6424).

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Conab começa a pagar restante da subvenção aos produtores canavieiros do Nordeste

conab materiaNa Paraíba, 16 produtores estão na lista. Pagamento ainda é  referente a safra 2011/2012

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já recebeu o recurso do Tesouro Nacional para retomar o pagamento da subvenção federal aos produtores de cana do Nordeste que ainda não receberam os recursos oriundos da safra 2011/2012. Na Paraíba, apenas 16 produtores ainda não tinham recebido os recursos que estarão disponíveis no banco até a próxima quinta-feira (14).

A lista dos beneficiários está disponível no site da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), através do endereço www.asplanpb.com.br. O dinheiro deve ser resgatado em qualquer agência do Banco do Brasil até a data limite, para não retornar para o governo. O benefício equivale a R$ 12,00 por tonelada de cana fornecida à indústria, até o limite de 10 mil toneladas por produtor.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, lembra que a subvenção é muito importante para o equilíbrio da classe produtora de cana-de-açúcar. “Ela representa uma forma de compensação das perdas dos fornecedores canavieiros que comercializaram a matéria prima abaixo do preço de produção e tiveram prejuízos na safra 2011/2012 por causa da seca e também uma forma de garantir competitividade aos produtores nordestinos frente aos do Centro-Sul do país”, destaca o presidente da Asplan.

Sobre Nova Subvenção

O presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade Lima se reuniu com o ministro da Agricultura, Nere Gueiler, na semana passada, em Brasília, para tratar sobre a liberação do Decreto Presidencial da nova subvenção para o setor. O ministro se comprometeu com o pleito e garantiu que solicitará ao Ministério do Planejamento a iniciativa dos trâmites legais para autorizar a fonte de recurso do pagamento da subvenção. A perspectiva e que sejam liberados        R$ 170 milhões para 23 mil canavieiros do NE.

Para autorizar a fonte de recurso, o governo federal deve publicar uma medida provisória e encaminha-la ao Congresso Nacional. O Ministério do Planejamento é a pasta responsável pela ação. “Após publicação, a medida tem força de Lei e já poderemos receber a subvenção”, informa Alexandre, que logo em seguida à reunião com o ministro, se encontrou com o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Diogo Henriques, para solicitar apoio na agilização da publicação do Decreto Presidencial. “Contamos que tudo esteja concluído até o período antes das eleições”, prevê o presidente da Unida.

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Asplan orienta associados sobre importância da NR 31

natanel lealEntidade tem um técnico para verificar, gratuitamente, para os associados se as exigências da Norma estão sendo cumpridas

Toda profissão é regida por um conjunto de normas que visam a proteção do trabalhador, assim como a orientação do empregador. Mas, não são apenas os trabalhadores urbanos que são amparados por estas regras. Criada pela Portaria nº 86, de 03 de março de 2005, a Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura 31 (NR 31) foi idealizada para proteger o trabalhador rural e tem sido, segundo o técnico de Segurança no Trabalho da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Natanael Leal, fundamental para que não aconteça prejuízos tanto judiciais, quanto para o próprio trabalhador nas propriedades canavieiras da Paraíba.

Ele lembra que a importância de se obedecer às regras da NR 31 é, frequentemente, repassada aos associados, através de treinamentos, informes e vistas técnicas nas propriedades. As normas contidas no NR 31, segundo ele, versam sobre os aspectos mais sensíveis do setor tanto para o empregador quanto para o empregado. São vários os itens pontuados, tais como, alojamentos, equipamentos de proteção adequados (EPI’s), transporte, áreas de vivência, local para refeições, banheiros apropriados, entre outros itens.

“Os empregadores rurais, principalmente, os fornecedores precisam ter total atenção ao cumprimento da NR 31, pois ela trata de todos os aspectos voltados à segurança e à saúde dos colaboradores, principalmente, aqueles que operam manuseando agrotóxicos”, explica Natanael, elencando que, atualmente, o registro dos empregados,  exames médicos e fornecimento de EPI’s são os itens que normalmente se detectam algum problema em relação à Norma.

“Apesar do papel fiscalizador não caber a Asplan, nós costumamos orientar os nossos associados para que cumpram suas obrigações e respeitem as leis. Nós entendemos que propiciar ao trabalhador as condições de segurança para que ele exerça seu ofício com segurança é um dever do empregador. Desta forma todos ganham”, destaca o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, lembrando que qualquer associado pode requerer a visita do técnico em sua propriedade para verificação da obediência da NR-31. Para tanto, basta que a visita seja agendada no departamento administrativo da entidade. O serviço é gratuito e o relatório de inspeção é fornecido para o produtor no mesmo dia, ao final da visita.  Quem tiver dúvidas pode ligar para o 3241-6424.

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