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Distinguir antes o cenário da cana é fundamental para o melhor aproveitamento das tecnologias disponíveis afirma Dr. Sérgio Guassi

“É preciso entender antes de qualquer ação o cenário da lavoura para definir o melhor e mais apropriado manejo nutricional”. Essa afirmação abriu a palestra proferida pelo Dr. Sérgio Guassi, da QuatroS, sobre ‘Manejo nutricional com anti estresse oxidativo em cana-de-açúcar’, na manhã desta quarta-feira (19), na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa. O evento, direcionado aos produtores canavieiros, faz parte do ciclo de palestras promovido pelo Departamento Técnico (DETEC) da entidade e, nesta edição, teve o apoio das empresas Crop e da Fertilizantes Yara Brasil.

Na abertura dos trabalhos, o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, deu as boas-vindas aos participantes e enalteceu a importância de encontros com esse direcionamento técnico. “Qualquer ação que venha para nos ajudar nessa batalha cotidiana de melhoria de produtividade e tratos culturais terá todo o nosso apoio”, afirmou José Inácio. O diretor da Asplan e da Crop, Raimundo Nonato, também falou na abertura enaltecendo a importância do uso da tecnologia como aliada do produtor na busca de melhores resultados. “Em 1977, quando cheguei aqui na implantação da Giasa, nós sofremos muito para produzir cana nos tabuleiros de areia. Hoje, dispomos de tecnologia avançada para o enfrentamento das situações adversas” disse ele. Tanto José Inácio, quanto Nonato também lembraram do momento político que o Brasil vive e da responsabilidade que cada cidadão tem na escolha de seus representantes.

Dr. Sérgio Guassi iniciou sua palestra destacando a importância do conhecimento das condições da lavoura para definição das melhores práticas. “É fundamental entender o ciclo da cana, é preciso as boas práticas agronômicas para que a tecnologia possa agir em sua plenitude. Para que a junção do conhecimento com a tecnologia produza os resultados esperados”, disse ele. Como dicas elementares, mas, fundamentais, ele lembrou que o ajuste do plantio, respeitando a época mais favorável, e a rotação de cultura para oxigenar o solo são imprescindíveis. “Estudos mostram que esse ajuste quando não realizado adequadamente pode comprometer até 26% do teto produtivo da cultura. Quanto a rotatividade, ela potencializa a produção por causa da disponibilidade de mais matéria orgânica”, lembrou ele.

Sobre o efeito da temperatura no cultivo da cana-de-açúcar, o palestrante lembrou que entre 25º a 32ºC é a temperatura mais favorável ao desenvolvimento, maior que 32º C há restrição no crescimento e que temperaturas  muito baixas, em torno de 5ºC, podem provocar a morte da planta. Sobre o consumo ideal de água, segundo estudos, 1 TCH necessita de 10 a 15mm, o que equivaleria a 100 TCH de 1000 a 1500mm, no ciclo, distribuídos de forma uniforme.

Em relação aos tipos de estresse na cultura canavieira, o palestrante elencou a radiação solar baixa ou alta, a temperatura mínima ou máxima, o déficit ou excesso hídrico, o desequilíbrio nutricional e o planejamento inadequados dos tratos culturais como fatores preponderantes. Sobre a necessidade de controlar o estresse, ele lembrou que as tecnologias atuam diretamente nos processos fisiológicos da planta, aumentando a eficiência de uso de nutrientes, estimulando o desenvolvimento vegetativo e amenizando os estresses ocasionados a planta pelos fatores bióticos e abióticos.

No final de sua participação, o Dr. Sérgio Guassi mostrou diversos experimentos e  trabalhos de campo com resultados positivos tanto no que diz respeito ao aumento do açúcar, quanto da produtividade, com o uso do bioestimulante Biotrac. Ele lembrou ainda que a aplicação foliar deve levar em consideração o tempo e que deve ser evitada em horários mais quentes e em dias de muito vento. A palestra foi encerrada com uma breve explanação de produtos Yara e diferenciais da marca.

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Asplan promove palestra sobre manejo e gestão de custos no próximo dia 19

Longos períodos de estiagem ou chuvas em excesso causam impactos diretos na produtividade da cana-de-açúcar, mas experimentos agronômicos apontam que o uso de alguns micronutrientes tem auxiliado na maior resistência da cana às condições de estresses climáticos, inclusive, com ganhos de produtividade. Essa é uma das questões que serão abordadas na palestra de Sérgio Guassi, da AgroQuatros, sobre ‘Manejo nutricional com anti estresse oxidativo em cana-de-açúcar’ que acontecerá no próximo dia 19, das 10 às 11h, no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa.

O evento promovido pela Asplan, com apoio da Crop e da Yara, é uma ação do Departamento Técnico da Associação (Detec) e direcionado para os associados da entidade. Além desta palestra sobre manejo haverá outra abordagem sobre o universo canavieiro com o Sr. João Rosa, da Pecege/ESALQ, que  falará sobre ‘Gestão de Custos Sucroenergéticos: análise das safras 21/22 e 22/23, das 11 às 12h.

O diretor técnico da Asplan, Neto Siqueira, lembra que a atividade tem o objetivo de levar informações interessantes e que possam ajudar o produtor canavieiro a melhorar sua produção. “Estamos sempre buscando trazer para a Asplan temas que são de interesse de nossos associados, para ajudá-los a melhorar cada vez mais com conhecimento técnico e científico, além de tecnologias que os ajude a evoluir”, afirma Neto, convidando a todos para participar deste momento. Ele lembra que o evento é gratuito. Para confirmar participação, basta que o produtor ligue para 83-98121-9908 e confirme sua presença.

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Queimadas e seus prejuízos às redes elétricas foi tema de palestra da Energisa com produtores de cana-de-açúcar da Paraíba

Os incêndios quando ocorrem de maneira criminosa causam prejuízos não apenas ao dono da propriedade atingida, mas, também prejudica  a comunidade servida pela rede de energia do entorno de onde aconteceu o episódio. Desta forma, hospitais, clínicas, indústrias, escolas, por exemplo, que prescindem da energia para funcionar ficam com seus serviços comprometidos em função desta ocorrência que poderia, em muitos casos, ser evitada se houvesse mais cuidado da população. Somente no ano passado, as queimadas provocaram 861 desligamentos na rede de energia em todo o país e alguns destes episódios aconteceram na Paraíba. E foi para abordar esse assunto e ver de que maneira a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) pode contribuir com essa questão, que a entidade reuniu associados na manhã desta segunda-feira (10), em sua sede, em João Pessoa, em torno da palestra do Coordenador de Manutenção de Transmissão da Companhia Energética da Paraíba – Energisa, Eduardo Catarino.

Em sua apresentação, o representante da companhia de energia subsidiária da rede no Estado, exemplificou em vídeos e slides como o produtor canavieiro pode fazer a sua parte para evitar danos à rede elétrica e também proteger seus trabalhadores que transitam em áreas onde passa a tensão da rede. “Nós sabemos que as queimadas ilegais não partem dos produtores que seguem as normas em relação a essa questão, com queimas programadas e acompanhadas, mas, algumas dicas são importantes para evitar problemas quando o assunto é fogo ou outras intercorrências em relação à rede de energia”, disse ele.

Ele lembrou que em caso de incêndios, por exemplo, a companhia só pode religar a rede depois que o fogo estiver totalmente controlado e reforçou que para evitar danos a rede elétrica é preciso que o produtor respeite o limite mínimo de plantio de 15 metros de distância dos postes e de 6,5 metros de altura máxima da plantação próximo a fiações. Outra colocação é de nunca direcionar os jatos de irrigação voltados para a rede elétrica e sempre que possível manter limpos de resíduos que podem gerar fogo nos espaços onde há postes de energia. Ele alertou ainda para a importância da companhia ser acionada ao menor sinal de baixa de fios e de quebra de cabos.

“Leigos acreditam que varas de bambu isolam a energia da rede, mas isso é algo que não procede e pode causar acidentes graves”, disse Eduardo, reiterando que ao menor sinal de anormalidade na rede, a companhia deve ser acionada imediatamente. “Nunca tocar ou tentar afastar ou subir cabos é uma dica que precisa ser seguida à risca”, enfatizou ele. Nestes casos, há um canal de ligação gratuita que pode ser acionado 24h, pelo consumidor: 0800 083 0196. Em caso de incêndios, chamar o 193 do Corpo de Bombeiros.

Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, a palestra foi oportuna e esclarecedora. “Foram dicas importantes que já seguimos no dia a dia, mas, nunca é demais reforçar”, afirmou José Inácio, reforçando que a queima da cana-de-açúcar é uma ação corriqueira em tempos de safra como agora, mas que todas as queimadas realizadas pelos produtores canavieiros são devidamente controladas e programadas feitas, exclusivamente, à noite e, inclusive, com aporte de carros-pipa e que não compromete, nem danifica a rede elétrica. “Sempre que isso acontece pode ir atrás que são queimas ilegais, intencionais ou não”, finaliza ele.

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