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Ferramenta de conectividade garante acesso a imagens da propriedade para melhor orientar produtores na aplicação de fertilizantes

Imagina poder se guiar via imagens de satélite para melhor acompanhar e monitorar a necessidade de aplicação de fertilizantes. Essa realidade não é mais novidade e já é vivenciada há algum tempo no campo com resultados muito positivos e nesta quarta-feira (03), um grupo de produtores de cana-de-açúcar participou de uma apresentação sobre uma nova tecnologia. Representantes da Yara Internacional estiveram na Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) para mostrar como a Atfarm, uma Ferramenta de Conectividade de marca própria, também pode ser uma boa aliada do produtor, orientando-o a melhor definir  e direcionar a aplicação de fertilizantes.

O Engenheiro Agrônomo e Senior Technical Sales Consultant da Yara Internacional, Ênio Meneses, o Animal and Nutrition Sales Representantive, Damião Souza e o agrônomo José Augusto Neto foram os responsáveis por essa apresentação. “Em relação a essa ação, podemos dizer que tratou-se de uma apresentação prática de da Yara Internacional, para mostrar a Atfarm”, destaca Ênio. Segundo ele, essa ferramenta foi disponibilizada para cadastramento dos associados da ASPLAN, com objetivo de liberar acessos de imagens via satélite para acompanhamento e monitoramento de talhões para geração de mapas de aplicação de fertilizantes nitrogenados com alta qualidade.

Ele adiantou ainda que clientes Yara terão acesso mais amplo às informações e treinamentos da equipe de negócios da empresa, mas que os produtores canavieiros paraibanos associados que não sejam ainda clientes da Yara também podem conhecer a tecnologia e testar suas vantagens. Sobre os fertilizantes nitrogenados com alta qualidade ele destaca o YaraBela, YaraMila e YaraVita.

Para o diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, que assistiu a apresentação na manhã desta quarta-feira, o treinamento foi muito importante. “Essa é mais uma ferramenta para agricultura de precisão que é fundamental para tecnificar, ainda mais, nossos canaviais. É a tecnologia ajudando o produtor a melhorar produtividade, gerir melhor os custos e avançar na otimização de resultados”, destaca o diretor do DETEC.

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Representantes do Bradesco fazem apresentação de linhas disponíveis do Plano Safra para associados da Asplan

Com uma fatia de 26,6% do Produto Interno Bruto, responsável por 44% das exportações brasileiras e respondendo por 20% do mercado de trabalho nacional o setor do agronegócio tem um peso considerável, principalmente, quando se trata de volume de recursos movimentados. E o Bradesco conhece bem o potencial deste segmento e tem uma história de parceria com ele de muitos anos. E nesta quinta-feira (28), essa história foi lembrada por representantes da instituição bancária durante uma apresentação na Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), acrescida de informações sobre as inúmeras possibilidades de negócios que o banco oferece aos produtores, com ênfase, nas linhas disponibilizadas pelo Plano Safra 2011/2023 que destinou, este ano, R$ 340 bilhões para investimentos no setor.
Coube ao presidente da Asplan, José Inácio de Morais, abrir o encontro, realizado na sede da entidade, em João Pessoa. Ele destacou a relevância do setor para a economia local, regional e nacional e reiterou o importante papel do crédito rural no desenvolvimento da agricultura. “Nós somos o carro-chefe que vem salvando o país, nem durante a pandemia nós paramos de produzir, por isso não faltou alimentos. Nós somos a locomotiva do Brasil, mas precisamos de ‘combustível’ que é o crédito rural, ele é fundamental para o setor produtivo”, destacou o dirigente canavieiro. José Inácio fez uma breve retrospectiva sobre o crédito no Brasil, destacando o pioneirismo do Banco do Brasil, os recursos subsidiados do BNB que, segundo ele, têm a menores taxas, mas muitas restrições de acesso e a felicidade do setor de poder contar com a diversidade de instituições fomentando o agronegócio, a exemplo do Bradesco. “É salutar ter várias instituições no mercado, com diversas opções de crédito que mesmo com taxas similares, têm diferenciais de atuação”, reiterou ele.
O Gerente Regional de Agências na Paraíba, Luis Marcelo, falou do excelente potencial do Nordeste na carteira de negócios agro do Bradesco, destacou a Asplan como um celeiro de possibilidades de ampliação de negócios e reiterou que o Bradesco está de portas abertas para atender o produtor canavieiro paraibano. “Temos 49 agências no Estado, mais 121 postos de atendimento, as folhas de pagamento do governo estadual, além das prefeituras da capital e de Campina Grande, e grande capilaridade e agilidade”, destacou ele, reiterando que o banco atua com soluções em toda a cadeia do agronegócio e possui plataformas específicas para o segmento, uma delas instalada em Recife, desde 2019, com um olhar especial para os produtores de cana-de-açúcar.
O Gerente Agro, Douglas Delgado, foi quem apresentou as linhas de crédito destinadas ao pequeno, médio e grande produtor. O Pronaf, com taxa de 5%, é destinada a pequenos produtores com renda de até R$ 500 mil. Para os médios, de até R4 2,4 milhões de renda, há o Pronamp, com taxa de 8% ao ano e para os considerados grandes produtores, há a linha Demais, com taxa de 12% ao ano. Ele explicou que para custeio não há necessidade de projeto técnico, o que é exigido para investimentos em novas áreas agrícolas. Ele apresentou ainda diversas soluções para aquisição de máquinas e implementos, melhoria de infraestrutura, para projetos de irrigação, Inovagro, CPRF, além do contrato guarda-chuva para recursos acima de R$ 3 milhões.
Foi apresentada ainda a Linha ABC, via BNDES, que chamou especial atenção dos produtores por ser destinada a investimentos em áreas de rodízio de culturas, cujo prazo de carência é de até 60 meses, com taxa de 7% ao ano. O gerente fez ainda uma breve apresentação do check list dos documentos necessários para ter acesso aos recursos disponíveis que incluem a apresentação da matrícula do imóvel rural, o CAR, o ITR, o CCR, a ficha sanitária e a inscrição estadual. Também foi feita uma apresentação sobre as propostas da Bradesco Consórcios, que inclui bens móveis e imóveis.
O superintendente Nacional do Agro, Rinaldo Bachiega, que também integrou a equipe do Bradesco nesta apresentação na Asplan, reiterou que o banco não faz distinção entre clientes. “Quando a gente abre as portas de nossa instituição, nossas ofertas ficam disponíveis para todos e embora não consigamos ter as mesmas taxas do BNB, até porque nenhum banco privado tem recursos subsidiados pelo governo, nós temos vários diferenciais, sendo a agilidade e a vontade de atender nossos maiores diferenciais de mercado”, destacou o superintendente, agradecendo a direção da Asplan pela oportunidade de apresentar as soluções Bradesco para os produtores canavieiros da Paraíba.
O presidente da Asplan encerrou o evento agradecendo a disponibilidade da equipe do Bradesco e reforçou que a entidade estará sempre de portas abertas para receber qualquer instituição que se proponha a trazer soluções que melhorem a vida de seus associados. “Nós temos 65 anos de atuação, de uma cultura que sempre se reinventa, independente das adversidades, já chegamos a produzir 7 milhões de toneladas na safra de 86 e temos hoje uma produtividade, mesmo com adversidades climáticas e de solo, similar a do Sudeste, que hoje está em 80 toneladas, enquanto que aqui estamos com uma média de 70 toneladas. Portanto, somos uma boa ‘locomotiva’ e vocês têm o combustível que é o crédito”, brincou José Inácio. Esse foi o segundo banco a apresentar suas linhas de crédito este ano. O primeiro foi o Sicredi, na semana passada.

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O Brasil consegue produzir e preservar ao mesmo tempo atesta palestrante da CNA durante Global Agribusiness Fórum

“O Brasil consegue produzir e preservar ao mesmo tempo. O setor agropecuário utiliza apenas 30,2% do território para produção de alimentos.  Além disso, 33,2% das áreas com preservação vegetal estão nas propriedades rurais. Isso demonstra o comprometimento do produtor rural brasileiro”. Essa fala do diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, durante um dos painéis do Global Agribusiness Fórum, retrata o perfil do agro nacional. Ele foi um dos expositores no painel “O agro que produz e preserva”. O debate, mediado pelo chefe-geral da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti, foi assistido pelo 1º vice-presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Pedro Neto, que representou a entidade canavieira paraibana no evento, realizado em São Paulo, nos últimos dias 25 e 26.

Pedro Neto lembra que o palestrante mostrou que apenas 7,6% do território brasileiro é usado para agricultura, com 36 milhões de hectares com o Sistema Plantio Direto e  17 milhões de hectares com a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. “Temos ainda um enorme potencial para crescer e sem dúvida alguma o Brasil, que já ocupa uma posição destaque na produção de alimentos para o mundo, tem tudo para se tornar protagonista e o grande referencial neste aspecto nos próximos anos”, argumenta Pedro Neto.

Segundo o dirigente canavieiro, o Brasil está no caminho certo para aprimorar questões que o mundo exige em relação à sustentabilidade. “Nosso código florestal é um dos mais avançados do mundo, a política de biodiversidade também, há um estímulo à produção de biocombustíveis e iniciativas como a do Renovabio, que se propõe a diminuir a emissão de gases do efeito estufa, inclusive estimulando o setor produtivo com recebíveis a partir desta iniciativa, e ainda temos conhecimento, técnica, terra em abundância, água, clima favorável e tecnologia. O Brasil será uma Arábia Saudita dos alimentos”, afirma Pedro Neto.

Sobre o evento, Pedro Neto disse que voltou ainda mais motivado. “Quando a gente vê tantas iniciativas de sucesso, reconhece a pujança do agronegócio nacional, vê a disponibilidade de tecnologia para ajudar a melhorar a produção, tem políticas públicas que fomentam e estimulam o setor e isso nos motiva ainda mais. Não é fácil produzir, mas fazemos isso com muito orgulho”, finaliza Pedro Neto.

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