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Comitiva da República dos Camarões visita à Paraíba para estreitar relações comerciais e conhecer cadeia produtiva da cana-e-açúcar

Uma comitiva formada por um funcionário da embaixada e outros do Comitê da Agricultura  da República dos Camarões (África) esteve reunida, na tarde desta terça-feira (14), com diretores da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e com o representante das indústrias sucroenergéticas paraibanas. O grupo veio ao Brasil, exclusivamente, para conhecer a cadeia produtiva paraibana, fomentar negócios, estreitar as relações bilaterais com o Brasil e a Paraíba e conhecer a parte tecnológica da produção de cana-de-açúcar e da produção de etanol. A ideia é levar para o país africano informações sobre esses processos já que há por parte deles a intenção de investir na produção deste combustível renovável, limpo e sustentável. Coube ao segundo vice-presidente da Asplan, Raimundo Nonato, e ao Diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira, recepcionar o grupo em sua visita a entidade canavieira, que incluiu ainda a participação do secretário do Desenvolvimento, da Agropecuária e da Pesca da Paraíba, Rafael Lopes de Oliveira.

“Devido a características muito similaridades, inclusive porque Camarões está na mesma linha do Equador que a Paraíba, e já tendo uma produção expressiva de cana-de-açúcar, eles avaliaram que seria importante conhecer in loco como funciona a cadeia produtiva da Paraíba para levar para o país de origem essas informações a fim de iniciarem essa produção de etanol. E nós repassamos a eles todas as informações solicitadas relativas a parte da produção da matéria-prima que corresponde a nosso campo de atuação na cadeia produtiva canavieira”, disse Raimundo Nonato.

Ainda segundo o dirigente da Asplan, a iniciativa de produção de cana e de etanol deve ser estimulada não apenas em Camarões, mas em qualquer lugar do mundo onde a cultura possa ser plantada e indústrias possam ser implementadas. “Neste aspecto, não há que termos reservas e ciúmes com quer que seja, pois o mundo precisa cada vez mais de um combustível limpo, que seja social, econômica e ambientalmente correto, e o etanol é tudo isso, por isso, iniciativas como essa de Camarões deve ter todo o nosso apoio e estímulo”, reiterou Nonato quebrando o protocolo e provocando risos ao brincar com a delegação dizendo que a única reserva em relação ao país africano, acontecerá em novembro, quando a seleção de futebol de Camarões enfrentará a do Brasil nas eliminatórias da Copa do Mundo, em Dubai.

Durante a reunião, foi apresentados os dados de produção de cana da Paraíba, de produção da indústria, de funcionamento das entidades que integram a cadeia produtiva, do papel, função e importância das entidades representativas – Asplan e Sindálcool-  do Governo do Estado e detalhes importantes do universo canavieiro. O elemento surpresa da reunião foi saber que a República dos Camarões, segundo seus representantes, produz cana-de-açúcar em 400 mil hectares, quase o dobro da área plantada na Paraíba, terceiro maior produtor canavieiro do Nordeste, que fica em torno de 250 mil hectares. “Me espantei com esse dado porque, de fato, é uma área muito grande que tem um potencial enorme para produção de derivados da cana, inclusive, etanol”, destacou Nonato.

O secretário de Agricultura da Paraíba, Rafael Lopes de Oliveira, deu detalhes da participação do setor produtivo na economia paraibana, com ênfase na cadeia da cana-de-açúcar, e antes da reunião com a comitiva, debateu com a direção da Asplan questões importantes para o setor como a revitalização das estradas vicinais por onde escoa a produção agrícola, especialmente, a da cana e ainda a insegurança na zona rural, com o aumento do número de assaltos e furtos de geradores e outros equipamentos, que tem deixado intranquilos os produtores e moradores do campo. “Colocamos para o secretário essas questões prioritárias e ele disse que ainda essa semana despacharia com o governador João Azevedo reforçando nossos pleitos”, finalizou Raimundo Nonato.

O diretor do Detec, Neto Siqueira, lembra que surgiu ainda a ideia de ser firmada uma parceria com a Asplan, através de um convênio. “Vamos nos reunir novamente para definir de que forma a gente pode difundir a parte tecnológica da produção de cana-de-açúcar com os representantes do Comitê da Agricultura  da República dos Camarões”, destacou Neto.

Além de Raimundo Nonato Siqueira e Neto Siqueira, da Asplan, e do Secretário de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca,  Rafael Lopes de Oliveira participaram da reunião, o  Engenheiro Agrônomo da Asplan, Luis Augusto, a  2ª Vice-Diretora Secretária, Ana Cláudia Santana Tavares, o economista, Marcelo Martins, do Sindalcool e os fornecedores, Rêmulo Barbosa, Domingos Sávio Andrade.

Sobre o país

A República dos Camarões  é um país da região ocidental da África Central que em comparação com outros países africanos, têm  mais estabilidade política e social o que permitiu o desenvolvimento da agricultura, estradas, ferrovias e grandes indústrias de petróleo e madeira. Na agricultura, o país está entre os cinco maiores produtores do mundo de banana-da-terra, noz de cola e taro, é grande produtor mundial de cacau, assim como de óleo de palma e inhame, além de ter grandes produções de mandioca, milho, sorgo, banana, cana-de-açúcar, tomate, amendoim, entre outros produtos. Os Camarões são uma república presidencialista, dividida administrativamente em 10 províncias. O chefe de estado e de governo é o presidente Paul Biya (RDPC) que governa desde 1982, sendo reeleito sucessivas vezes. Tanto inglês quanto francês são línguas oficiais, apesar de o francês ser muito mais compreendido (mais de 80%), tanto que na visita que a comitiva fez a Asplan, todos falaram em francês, tanto que houve a necessidade de um interprete que mediou todas as falas.

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Parecer que moderniza Lei do RenovaBio e repara injustiça com produtores é aprovado em Comissão na Câmara

A Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara Federal aprovou, em votação nesta terça-feira (14), o parecer do deputado José Schreiner (DEM-GO) favorável ao PL 3149/20, de autoria do deputado Efraim Filho (DEM/PB). A matéria tem singular importância para os produtores porque repara uma injustiça com eles que ficaram de fora da Lei do RenovaBio,  inserido-os no recebimento dos créditos de descarbonização (CBios), que, atualmente, é destinado somente aos industriais. “Essa é uma reivindicação justa e esse foi um grande passo para nos inserir como parte da cadeia produtiva no recebimento de CBios, uma vez que a cana captura carbono durante seu cultivo, mas isso não foi levado em consideração na atual legislação, nos deixado de fora deste ganho”, afirma o presidente da União Nordestina dos Plantadores de Cana (Unida) e da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais que está em Brasília e acompanhou a votação. A matéria segue agora para outras comissões, sendo a próxima a Comissão de Minas e Energia.

José Inácio reforça que embora a cana capture carbono durante seu cultivo, isso não foi levando em consideração para contemplar os produtores com o recebimento do  o Cbios. “Tem vários estudos a respeito disso atentando a importância do produtornessa cadeia porque é a cana e a sua produção, que melhora a nota de eficiência e aumenta o volume que a unidade industrial vai comercializar. Não dá para aceitar que isso não seja revisto e a aprovação do parecer é um ponto fundamental nessa revisão”, reitera José Inácio, que está na capital federal com o primeiro vice-presidente da Asplan, Pedro Neto.

O dirigente canavieiro lembra que o PL do deputado Efraim busca modernizar a Lei do RenovaBio (13.576/2017) de modo a valorizar a biomassa destinada para fabricação dos biocombustíveis e o produtor rural desta matéria-prima, inserindo-o, também, no recebimento dos CBios. “O relatório aprovado hoje é um avanço e é  resultado de uma ampla discussão entre produtores de cana e unidades industriais que repara essa injustiça com a gente que há duas safras já poderíamos estar recebendo o que é nosso por méritos e justiça”, afirma José Inácio.

O relatório sugere um repasse de 80% da receita de CBios aos canavieiros que sejam certificados com dados padrão e 50% àqueles sem a referida certificação. O percentual diz respeito ao correspondente da matéria-prima do produtor rural fornecida às unidades industriais para fabricação dos biocombustíveis, como o etanol. A classificação da biomassa, segundo o RenovaBio, pode ser padrão (mais eficiente referente às questões ambientais) ou primária.

“Além da justa inclusão do produtor da biomassa no RenovaBio através do recebimento do CBios, o relatório busca, com isso, incentivá-lo a disponibilizar dados precisos sobre a matéria-prima por ele produzida, bem como aumentar a eficiência na economia de carbono, a ser emitido em menor quantidade consequentemente”, explica o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil cana captura carbono durante seu cultivo, mas que o Cbios não contempla esse aspecto (Feplana), Paulo Leal, lembrando que grande parte das metas de descarbonização ocorre no campo, por meio de ações realizadas pelo produtor rural, levando em consideração desde a forma de cultivo da matéria prima, até o cumprimento da manutenção de sua Reserva Legal e das Áreas de Preservação Permanente (APPs) em sua propriedade.

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Os 65 anos da Asplan e a atuação do presidente da Associação Canavieira são reconhecidos pela ALPB durante Sessão Especial

Há 65 anos, a Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) acompanha o dia a dia dos produtores canavieiros paraibanos, dando-lhes o apoio necessário para que a cultura mais significativa do Estado continue gerando empregos, divisas, desenvolvimento e progresso. E nesta quarta-feira (08), a importância desta entidade, que congrega cerca de 1.800 associados, foi reconhecida pela Assembleia Legislativa com a realização de uma Sessão Especial. E a solenidade também marcou o reconhecimento do trabalho, da trajetória, da liderança e da contribuição do atual presidente da Asplan, José Inácio de Morais, para o desenvolvimento da Paraíba, outorgando-lhe a mais alta comenda da ALPB, a Medalha de Epitácio Pessoa. A propositura de homenagem à Asplan foi do deputado Tovar Correia Lima, que presidiu os trabalhos, enquanto que o deputado João Gonçalves, que secretariou a sessão, foi o autor da outorga da Medalha. A solenidade, bastante prestigiada, aconteceu no auditório da Asplan, em João Pessoa.

Antes de a sessão legislativa ser iniciada, o cerimonialista e jornalista, Aldo Schueller, apresentou a Asplan e falou sobre o homenageado, que é filho, neto e bisneto de produtores canavieiros e está em seu terceiro mandato à frente da Associação paraibana. Na sequência, o deputado Tovar Correia Lima chamou as autoridades que compuseram a mesa, pediu um minuto de silêncio em memória das vítimas do Covid, como manda o Regimento da Casa em todo início de sessão e, em seguida, chamou o músico Mô Lima para executar o Hino Nacional com sua sanfona, o que emocionou a todos e já deu o tom do que seria essa dupla homenagem.

O primeiro parlamentar a falar foi o deputado Trocolli Júnior que enalteceu as qualidades do líder setorial e do cidadão, José Inácio. “Essa é uma homenagem justíssima e eu estou muito feliz de ver a ALPB reconhecer um homem de palavra e honesto, trabalhador e que muito contribui com a economia paraibana”, disse Trocolli. Coube ao deputado Tovar, em seguida, falar sobre a importância da Asplan e justificar a propositura de sua autoria em homenagem a entidade. “É uma honra participar deste momento e ter sido o autor desta sessão, pois a Asplan é uma entidade séria, muito importante não apenas para o segmento produtivo, mas, para toda a Paraíba. Nosso estado tem uma dívida de gratidão com todos vocês que integram essa associação, pois vocês tiram riqueza da terra e nos devolvem com a geração de empregos, divisas, com progresso e desenvolvimento”, enfatizou Tovar, destacando números e dados que enaltecem o setor sucroenergético paraibano, a exemplo da geração de cerca de 44 mil empregos em épocas de safra.

Coube ao diretor financeiro da Asplan, Oscar Gouveia, fazer uma apresentação do homenageado. “José Inácio é um amigo irmão, sempre atento e solidário ao próximo, revelando-se um ser humano carismático e possuidor de um grande coração. Outra qualidade é sua fé, sempre presente nas suas ações. É nosso privilégio ter à frente de nossa associação um líder nato, de competência inigualável, incansável na busca de soluções, sendo um negociador habilidoso e com uma visão ampla e geral sobre os aspectos ligados ao universo canavieiro. É um profundo conhecer dessa cultura, como também do agronegócio. Apesar de não ter raízes ancestrais na Paraíba, foi aqui que criou vínculos e fincou raízes, sendo querido, admirado e respeitado por todos com quem ele convive. Ampliou horizontes e fronteiras de suas propriedades tendo a cana como principal cultura de suas atividades”, afirmou o Sr. Oscar.

Ainda sobre o homenageado, ele destacou: “Macaparana se orgulha deste filho e nós também e nos honramos com sua presença e atuação tão significativa em nosso estado, no nosso setor, na nossa associação e hoje estamos reafirmando todo o nosso prazer em participar desta solenidade que muito nos honra e envaidece. Sua retidão, competência e serviços prestados a nossa classe deixarão sua marca e exemplo a todas as gerações futuras seguidoras da prática canavieira”, finalizou ele que também falou sobre a importância da cultura canavieira em seus diversos segmentos e o compromisso da Asplan de atender e preservar os interesses de seus associados.

O deputado João Gonçalves falou em seguida enaltecendo as qualidades e diferencias do presidente da Asplan, José Inácio. “Não é porque José Inácio é meu amigo há mais de 40 anos que propus essa homenagem, isso por si só, não o faria merecedor desta grande honraria”, brincou o parlamentar. “José Inácio é merecedor desta Medalha porque ele é um líder respeitado, um cidadão de referência, um ser humano correto, um acervo vivo do agronegócio paraibano, um empresário de sucesso que emprega muita gente, já deixou sua marca na Secretaria de Agricultura como secretário-executivo e tem relevantes serviços prestados à Paraíba em mais de 40 anos que mora aqui”, destacou o parlamentar que entregou a Medalha junto com a esposa do homenageado Ana Izabel de Oliveira Araújo.

O Deputado Estadual do Rio Grande do Norte, Hermano Morais, primo do homenageado também se pronunciou. “Estou trazendo aqui meu abraço fraterno ao meu primo que está recebendo a maior comenda da Assembleia da Paraíba e, em nome de nossa família, quero agradecer essa homenagem que também se estende a Asplan pelos seus 65 anos de existência e bons serviços prestados ao desenvolvimento da Paraíba. Estamos muito orgulhosos deste reconhecimento”, disse o parlamentar, que também agradeceu o apoio que a Asplan deu para a revitalização da Associação de Plantadores de Cana do Rio Grande do Norte.

O deputado Wallber Virgulino que prestigiou a sessão também se pronunciou destacando a importância da Asplan. “Essa é uma entidade que gera empregos e comemorar os 65 anos de atividades desta associação muito me alegra porque sempre estive do lado de quem produz”, enfatizou o parlamentar que pediu para subscrever a propositura do deputado Tovar.

O secretário de Agricultura do Estado, Rafael Lopes de Oliveira, que representou o governador João Azevêdo na solenidade, também falou e destacou a representatividade da Asplan no cenário econômico da Paraíba. “É um entidade que tem um peso significativo no desenvolvimento da Paraíba e na balança comercial do estado”, disse ele que, na ocasião, assinou o Certificado de Registro da Cooperativa dos Associados da Asplan – Coasplan.

A deputada Pollyana Dutra, o superintendente do INCRA, Kleber de Oliveira, o dirigente da Faepa, Mário Borba, o diretor da Giasa, Bruno Tavares de Mello, que representou as indústrias sucroenergéticas e Jorge Coelho da Famup, além do ex-senador Efraim Morais, completaram a composição da mesa de autoridades da Sessão Especial, mas, não fizeram discursos. A solenidade, que contou ainda com a presença do consultor da Unida, Gregório Maranhão, de diretores, associados e funcionários da entidade foi encerrada com uma bela apresentação do artista, músico e repentista Oliveira de Panelas, que cantou em versos, rimas e prosas os diferenciais da Asplan e do homenageado.

 

Discurso do presidente da Asplan

José Inácio de Morais falou durante 25 minutos, se emocionou ao falar dos pais, se empolgou ao falar de política, relembrou a trajetória e feitos da entidade que preside pela terceira vez, citando nominalmente seus antecessores, falou de sua origem na cidade de Macaparana (PE) e de sua história na Paraíba, fez uma declaração de amor em público para a esposa Ana, seus filhos e netos, e disse que a Medalha que recebia era partilhada com todos que integram a Asplan e o setor produtivo.

“Nasci em Macaparana, terra que me orgulha, de grandes políticos, vários governadores, e tive a sorte de nascer em uma família tendo meu pai agricultor e minha mãe professora e vim para a Paraíba e a Paraíba mudou o meu destino mesmo. Eu poderia ter ficado por lá, provavelmente, seria político, mas, o destino quis que eu viesse estudar em Areia e fazer o que eu mais gosto que é plantar cana e viver da agricultura. E aqui eu tive a felicidade de fincar minhas raízes, mas, tive também a sabedoria de voltar para Macaparana e trazer a moça mais bonita de lá, minha esposa Ana. Constitui minha família, que me honra demais, meus filhos e netos e virei presidente desta Associação”, disse ele.

O homenageado lembrou fatos destes 65 anos da Asplan. “São mais de seis décadas e isso não é fácil de conquistar. Aqui, nós temos muitos desafios. Mas, faço questão de voltar no tempo, lembrando que a associação foi criada pelo IAA, numa época de transição e se não fosse a Associação a classe média da agricultura quase toda tinha perdido as suas terras, com uma reforma agrária ao contrário. Com as regras do IAA fez com que o pequeno produtor pudesse continuar plantando sua cana e vendendo às usinas. O tempo passou e passamos por vários governos e em 1975 tivemos o Proálcool. Do início de nossa história até os dias atuais, enfrentamos várias crises, mas, sobrevivemos a todas elas. Chegamos a década de 90 e o presidente Fernando Henrique quase privatiza nosso banco de fomento, o Banco do Brasil, hoje temos outros bancos nos financiando e junto do agro, porque somos nós que carregamos esse país nas costas, embora sejamos tão criticados, mas, somos nós que produzimos riquezas”, reiterou ele.

Fez duras críticas ao que denominou ‘pseudoambientalistas’. “Eles não produzem nada e ainda fazem denúncias infundadas como a que denunciou que a água de João Pessoa estava contaminada. Tivemos que entrar numa cota e contratar um estudo, junto com outras empresas, para averiguar essa questão num custo de R$ 600 mil e depois de uma exaustiva pesquisa constaram que os produtores rurais não tinham relação com a poluição. Nós produtores produzimos com responsabilidade e não devemos nada a ninguém. Estamos fazendo o dever de casa e temos que nos orgulhar disso”, disse José Inácio que também se queixou da violência no campo.

“Como produtores nos preocupamos na questão da segurança, do meio ambiente, com a questão financeira, com os trabalhadores e a Asplan nos ajuda nisso tudo. Essa Associação sempre teve a sorte de contar com o trabalho de grandes homens, desde o primeiro presidente até os dias atuais. Eu quero agradecer a todos aqui, dizer da honra de ser presidente desta Casa, aos prefeitos que estão aqui que sabem da importância da cana para seus municípios A cana-de-açúcar gera emprego e renda no campo e onde não há cultivo há desemprego. Essa medalha muito me honra e divido ela com todos vocês aqui, especialmente, para todos que integram a Asplan”, afirmou ele, encerrando seu discurso com uma frase sempre pronunciada pelo presidente Jair Bolsonaro: “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!”.

FOTOS: Walmar Pessoa, Washington Luis e Eliane Sobral

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