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Parceria da Asplan com AFCP vai ampliar uso de bioinsumos produzidos na Paraíba

Otimizar o uso de produtos químicos na lavoura, promover a saúde do solo, estimular a biodiversidade, aumentar a rentabilidade da atividade agrícola e, sobretudo, controlar pragas de forma ecologicamente correta. Essas são algumas das vantagens de utilizar bioinsumos nas lavouras de cana-de-açúcar. E uma parceria que está sendo definida entre a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) vai estimular o uso de Cotesia flavipes (vespas), que combate a broca-comum (Diatraea spp). Essa semana, os engenheiros agrônomos do Departamento Técnico da associação pernambucana Ricardo Moura, Virgílio Pacífico e Álvaro Rodrigues estiveram nas biofábricas da Estação Experimental de Camaratuba, onde se produz os insumos, para conhecer detalhes da produção e definir a logística de aquisição do material e outros detalhes da parceria.
Segundo o Coordenador da Estação e Engenheiro Agrônomo da Asplan, Luis Augusto, que intermedia a parceria, durante a visita dos técnicos pernambucanos, o biólogo e Supervisor da Estação, Roberto Balbino, fez uma explanação dos danos causados pela broca na cana, sobre a rotina do laboratório e deu outras informações importantes sobre a produção nas biofábricas. “Essa parceria amplia a nossa atuação no mercado de insumos biológicos e fortalece esse trabalho das biofábricas, além, do ganho maior que é expandir o combate às pragas dos canaviais de maneira ecologicamente correta”, destaca Luis, lembrando que além das vespas, a Estação de Camaratuba, que é mantida pela Asplan, também produz o fungo Metarhizium anisopliae, que combate a Cigarrinha da Folha (Mahanarva posticata).
A produção de insumos biológicos da Estação de Camaratuba tratou, ao longo de 2024, 48.835,5 hectares, com a utilização de 195.342 copos e produziu 8.750kg de fungo. Além de ser utilizada na Paraíba, a produção da Estação também é usada em lavouras do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. “O uso de bioinsumos agrega valor à cultura porque há um controle natural das pragas e no caso do uso da Cotesia flavipes ela própria procura a praga e a elimina encerrando o ciclo do ataque da praga na planta”, explicou Roberto aos visitantes.
Os controladores biológicos são distribuídos gratuitamente para os associados da Asplan e vendidos a preços acessíveis para o mercado. A Estação, atualmente, conta com uma equipe de 25 profissionais e fica situada na BR 101, próximo à entrada para o município de Mataraca. Instalada em 1979, através de um convênio entre o já extinto Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA)/Planalsucar e Asplan, desde 1989, a Associação assumiu a Estação e deu continuidade a produção de insumos.

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Asplan promove duas palestras técnicas em sua sede na próxima segunda-feira

‘A atualização do manejo da adubação e nutrição da cana-de-açúcar’ e ‘Perspectivas climáticas para 2025’ são os temas de duas palestras técnicas que a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) promove, na próxima segunda-feira (17), em sua sede, em João Pessoa. Os temas serão apresentados respectivamente, pelos professores doutores, Emídio Cantídeo e Alexandre Magno. O evento, direcionado preferencialmente para os associados da entidade, mas aberto ao público interessado, começa às 9h, no auditório da Asplan, localizado na Rua Rodrigues de Aquino, 267, Centro.
A palestra é uma ação do Departamento Técnico da Associação (Detec). O diretor técnico, Neto Siqueira, lembra que a atividade tem o objetivo de levar informações interessantes e que possam ajudar o produtor canavieiro a melhorar sua produção. “Estamos sempre buscando trazer para a Asplan temas que são de interesse de nossos associados, para ajudá-los a melhorar sua produção com conhecimento técnico e científico, além de tecnologias que os ajude a evoluir”, destaca Neto, convidando a todos para participar deste momento. Ele lembra que o evento é gratuito.

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STJ redefine porte de imóveis rurais excluindo reservas legais do cálculo e presidente da Asplan elogia decisão

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais considerou oportuna, positiva e necessária à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), prolatada no Agravo do Recurso Especial 2.480.456, que determinou a exclusão das áreas de preservação ambiental do cálculo total do imóvel rural. “Isso representa um importante avanço para o setor produtivo, pois a correta classificação do porte das propriedades rurais desempenha um papel fundamental na valorização das terras”, disse ele.
Segundo José Inácio, a decisão também atende uma antiga reivindicação do setor produtivo que sempre questionou a inclusão das áreas de preservação no cálculo total das propriedades. “Esse anterior entendimento aumentava o porte do imóvel e resultava na exclusão de diversas pequenas propriedades das proteções legais de impenhorabilidade e também impactava na elevação da carga tributária porque o cálculo era feito sobre toda a área, usada para fins produtivos ou não”, explica o dirigente canavieiro, cuja associação é formada, em sua imensa maioria, por pequenos produtores que serão beneficiados diretamente com essa medida.
José Inácio lembra que a decisão do STJ surgiu a partir de um caso específico, no qual um produtor de uma pequena propriedade no Paraná buscava o reconhecimento da impenhorabilidade de seu imóvel, que em decisão de instâncias inferiores levava em consideração para efeito de cálculo do tamanho da propriedade também as reservas legais, desqualificando a área como de pequena propriedade e, portanto, tornando-a passível de penhora. “O STJ ao rever esse caso agiu corretamente tendo o entendimento de que esse cálculo de tamanho deveria incluir apenas a área efetivamente aproveitável e destinada à produção e atividades econômicas, afinal, não se produz em reservas porque como o próprio nome já diz são reservas e, portanto, áreas intocáveis” finalizou José Inácio.

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