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Asplan contrata consultoria para orientar associados a racionalizar custos com energia

As modalidades tarifárias quando se trata de custos com energia elétrica são variadas e, muitas vezes, o consumidor está cadastrado numa modalidade que não lhe beneficia ou utiliza de forma inadequada equipamentos que consomem mais eletricidade. Para orientar melhor os produtores canavieiros e estimulá-los a racionalizar os custos com energia, a Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) contratou uma consultoria, a GM Consultoria, para avaliar, caso a caso, como otimizar o uso de energia nas propriedades de seus associados. A empresa, que tem como atividade principal a análise para redução de custos com faturas de energia, já contabiliza resultados práticos que mostram a eficácia desse trabalho.

Dentre as economias de valores consideráveis alcançadas agora em junho, graças ao trabalho da Consultoria, destaca-se uma redução de 30% no valor das faturas da Estação de Camaratuba, o equivalente a menos R$ 3 mil/mês. Lá, foi identificado que havia a possibilidade de alteração na modalidade tarifária o que resultou na redução dos valores pagos à Concessionária. Outro exemplo de otimização de custos verificou-se na  fazenda Jardim, cuja redução atingiu 35% referente a tributação e demandas, chegando a um valor de quase R$ 4 mil a menos nos valores faturáveis em meses de alto consumo.

Atualmente, explica a diretora da GM Consultoria, Girleide Michely Beserra, a empresa trabalha no projeto de redução de cistos na sede da Asplan, em João Pessoa. “Estamos desmembrando os consumos do auditório e das salas para que as mesmas não paguem faturas quando estiverem desocupadas, bem como o ajuste da modalidade tarifária praticada nas faturas da sede entre outros processos que encontram-se em andamentos o que, fatalmente, trará uma economia significativa para a Associação”, afirma Girleide.

A Consultoria atua promovendo orientações, sugestões, visitas em campo, alterações, entre outros benefícios que poderá ser adquiridos ou enquadrados pelos produtores rurais junto a Concessionária local. No primeiro momento é feito uma análise minuciosa das faturas de energia da unidade consumidora, posteriormente visita ao padrão de medição/subestação. A partir dos estudos verifica-se as possibilidades de reduções com tarifas, demandas e tributos cobrados nas contas. Daí em diante, a consultoria norteia o consumidor e executa os ajustes apontados na análise e encaminhar as solicitações junto a concessionária a fim conseguir reduções nos pagamentos. Uma vez iniciada a consultoria, a empresa acompanha mensalmente as faturas. A empresa também avalia a possibilidade de ajustes e modificações junto ao funcionamento de máquinas, motores e equipamentos que consomem muita energia nos horários de ponta e fora ponta, adequando-o e orientado o associado no sentido de ter uma melhor eficiência energética em suas propriedades.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, lembra que esse é mais um benefício que tem o associado da Asplan. “A consultoria foi contratada para prestar orientações no âmbito de faturamento de energia e projetos elétricos em geral, promovendo uma redução de custos com energia elétrica respeitando a Resolução Normativa 414 da Aneel. O objetivo é ajudar nossos associados a terem menos gastos com energia”, afirma José Inácio. Para maiores informações sobre o serviço, contatar Kiony, a gerente administrativa da entidade, pelo número 3241-6424.

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Paraíba ganha dois campos de melhoramento genético da Ridesa para multiplicação de clones de cana-de-açúcar com apoio da Asplan

O Departamento Técnico (Detec) da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), através de um convênio com o Programa de Melhoramento Genético, da Rede Interuniversitária para Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa) montará dois campos de multiplicação de clones promissores de cana-de-açúcar. Os clones que serão produzidos na Paraíba já são variedades destaques de vários experimentos anteriores realizados nos campos de usinas de Pernambuco, Rio Grande do Norte e na própria PB. Ao todo, serão 17 variedades RB’s, que serão comparados com duas variedades já amplamente cultivadas no Estado que são a RB 92579 e RB 867515.

Os campos serão montados em duas regiões distintas da Paraíba, explica o engenheiro agrônomo da Asplan, Luís Augusto. “Um campo será montado no litoral Sul, no município de Santa Rita, outro no litoral Norte, no município de Mamanguape”, afirma Luis. Segundo ele, esse é um projeto a médio e longo prazo, tendo em vista que nos próximos anos, serão montados outros espaços a partir desse campo de multiplicação. “Estamos começando esse trabalho e faremos as devidas avaliações, como também programaremos alguns dias de campo, para que junto com os produtores possamos avaliar e conhecer o potencial desses novos materiais. Para se ter uma ideia da importância dessa iniciativa, basta lembra que 66% dos canaviais do Brasil são cultivados com variedades RBs, o que corresponde a uma área de 5,6 milhões de hectares”, destaca Luís.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, reitera que o trabalho de melhoramento genético é continuo e feito a longo prazo. Para se ter uma ideia, para ocorrer a liberação de uma nova variedade de cana leva algo em torno de 10 anos, desde o cruzamento a liberação do clone como variedade comercial”, afirma o dirigente canavieiro, destacando que o melhoramento genético é uma ferramenta importantíssima no aumento da produtividade. “O melhoramento genético permite desenvolver variedades mais adaptadas às condições de clima e solo adversos, bem como mais produtivas em relação as suas variedades padrões. A escolha de uma variedade correta está diretamente ligada ao sucesso na atividade, como uma escolha errada repercute diretamente nos resultados e produtividade da plantação”, finaliza José Inácio.

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Programa de Controle Biológico da Broca Comum é iniciado na COAF/CRUANGI com apoio de profissionais da Asplan

A broca comum (Diatraea saccharalis) causa grandes perdas tanto no campo, quanto na indústria. Segundo a literatura técnica, para cada 1% de Intensidade de Infestação, ocorre uma redução de 1,14% na produção de colmos, 0,42 % de açúcar e 0,21% na produção de etanol. Ciente da importância de controlar a infestação de sua plantação, o Engenheiro Agrônomo Geraldo Barros, responsável pela equipe técnica do Condomínio dos Produtores de Cana da Mata Norte COAF/CRUANGI, solicitou apoio da equipe da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) para iniciar o Programa de Controle Biológico da Broca Comum. O engenheiro agrônomo Luis Augusto e o Biólogo Roberto Balbino da Asplan visitaram, no último dia 25, os canaviais do Condomínio localizados em Pernambuco.

Na ocasião, acompanhados pelo técnico agrícola Josafá Régis, os profissionais estiveram no campo, escolheram alguns talhões, fizeram e mostraram como fazer o levantamento do índice de infestação, abordaram assuntos relacionados a biologia da praga e do seu controlador, tiraram dúvidas relacionadas e fizeram recomendações. “Para ter sucesso no programa de controle biológico é necessário conhecer bem a biologia da praga/alvo, no caso a Diatraea, bem como a biologia do seu controlador biológico a vespinha. La, no Condomínio fizemos primeiro o levantamento populacional da praga, verificando o estágio que ela se encontra, e agora vamos programar a liberação da Cotesia”, explica Luis.

A Asplan, através da Estação Experimental do Camaratuba, produz há quase 30 anos, dois controladores biológicos para as duas principais pragas da cana-de-açúcar. Trata-se da vespa (Cotesia flavipes) para a broca e do fungo (Metarhizium anisopliae) para a cigarrinha da folha. Luís Augusto lembra que a Asplan não comercializa vespa nem fungo, o que a Associação faz é manter parcerias para o fornecimento das vespas, de modo que os parceiros ajudam a manter os laboratórios funcionando e produzindo controladores. “Assim contribuímos com o controle biológico da broca no Nordeste, com baixos índices de infestação, reduzindo perdas e também o uso de agroquímicos, contribuindo para assegurar a sustentabilidade da atividade canavieira no Nordeste”, finaliza Luis.

O diretor do Departamento Técnico da Asplan (Detec), Neto Siqueira, reforça que a Associação está disponível para realização de visitas técnicas como essa feita na COAF/CRUANGI e lembra que os produtores canavieiros associados a Asplan recebem os insumos biológicos produzidos na estação de Camaratuba sem nem custo. Maiores informações podem ser obtidas através do telefone 3241-6424.

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