Dia de Campo sobre soluções Ubyfol para cana-de-açúcar reúne produtores de vários estados do Nordeste em Alagoas

Dia de Campo sobre soluções Ubyfol para cana-de-açúcar reúne produtores de vários estados do Nordeste em Alagoas

Foi uma manhã de muito aprendizado, onde se evidenciou os diferenciais e resultados de uma cultura quando além dos tratos tradicionais, ela ainda recebe tratamento nutricional de adubação foliar. Essa foi a tônica de um evento promovido pela multinacional Ubyfol, nesta quarta-feira (16), que reuniu produtores canavieiros de vários estados do Nordeste. O Dia de Campo foi realizado em uma das propriedades do Grupo Luiz Jatobá, localizada no município de São Miguel dos Campos (AL). Da Paraíba, foi uma comitiva de nove pessoas, entre diretores e fornecedores ligados a Associação de Plantadores de Cana (Asplan), capitaneados pelo presidente da entidade, José Inácio de Morais.

O evento, promovido pela Ubyfol, em parceria com o Grupo Luiz Jatobá e a empresa de implementos agrícolas Terra, foi aberto com a exibição de um vídeo institucional do Grupo e, em seguida, com fala do empresário Luiz Jatobá, presidente do Grupo, que externalizou sua paixão pela cultura canavieira e a crença de que cana-de-açúcar dá resultado. Mas, segundo o agropecuarista e industrial, é preciso que a remuneração chegue aos três dígitos para dar resultados ainda mais satisfatórios. “A cana-de-açúcar sobrevive a séculos, a secas, a falta de incentivos, não há dúvidas que é uma cultura forte, mas a casa dos dois dígitos não remunera o produtor. É preciso alcançar os três dígitos e isso é possível e passa necessariamente por investimento em prol do aumento da produtividade”, disse ele.

O empresário e produtor lembrou que encontrou na irrigação e no investimento em adubação as fórmulas que lhe asseguraram melhores índices de produtividade, tanto que a expectativa do Grupo é produzir 430 mil toneladas na safra 2019/2020, nos 5.100 hectares plantados. Segundo ele, a inspiração que veio de seu pai e que ele passa agora para o neto, o fez sair de um patamar de 48 toneladas por hectare para os atuais 90. “Isso foi fruto de investimento em tecnologia, seja ele de irrigação, seja de adubação, o fato é que investindo em tecnologia, o aumento de produtividade é consequência líquida e certa, mesmo numa área onde acontece várias intercorrências como agricultura”, destacou Luiz Jatobá.

Corroborando com as afirmativas do agropecuarista, o produtor Daine Frangiosi, da fazenda Santo Inácio, de Campo Florido (MG) falou em seguida e mostrou, através de várias tabelas e gráficos, o quanto sua produtividade aumentou após começar a utilizar a adubação foliar com produtos da Ubyfol. Plantando em uma das regiões mais problemáticas de incidência da cigarrinha e mesmo com uma incidência de geada no final da safra, o que comprometeu um pouco sua produtividade, o produtor que cultiva numa área de 4.400 há e está no 4º corte, confirmou que a nutrição foliar aumentou de 5 a 20 kg de ATR em sua lavoura e também o TCH.

A palestra do professor e Doutor, Carlos Crusciol, reforçou o que já tinham dito anteriormente o empresário Luiz Jatobá e o produtor Daine. Segundo o estudioso, a nutrição foliar traz resultados concretos porque ela aumenta a fotossíntese da planta, já que é uma nutrição que passa da camada superficial da planta, atingindo o mesofilo, nutrindo, assim, a cultura em seu nível celular.

Depois das falas e da palestra do professor, os participantes do Dia de Campo, divididos em dois grupos, tiveram explicações de técnicos da Ubyfl de quais são e como agem os produtos da empresa. Em seguida, voltaram a uma enorme tenda armada em meio ao canavial e assistiriam outro vídeo institucional, desta vez, da empresa Terra, parceira do evento. Em seguida foram encaminhados para um almoço de encerramento, realizado em um dos recantos mais bonitos da propriedade, de ode se via uma imensa reserva de água doce, circundada por extensa área de vegetação de Mata Atlântica.

O presidente da Asplan, José Inácio, elogiou a organização do Dia de Campo e reiterou que não se consegue aumento de produtividade sem o investimento em tecnologias, seja ela de irrigação ou de aquisição de insumos. “Isso está mais que provado. Para se ter aumento de produtividade é necessário uma boa irrigação e isso requer investimentos em tecnologia e bons tratos culturais também, seja de adubação tradicional ou foliar”, reforçou José Inácio, lembrando que o retorno do investimento em adubação foliar é garantido. “O produtor investe o equivalente a 3,5 toneladas por hectare e tem um aumento de 8 toneladas, ou seja, um ganho de produtividade que fica em torno de 5 toneladas por hectare. A questão é dar ao produtor, principalmente, o pequeno e médio, acesso a recursos que possam financiar a compra destes produtos e a investimentos em irrigação”, destaca José Inácio, que estava acompanhado dos diretores da Asplan, Oscar Gouvêa, Fred Madruga, Pedro Neto e Neto Siqueira e ainda dos associados Hermando Araújo, Rafael Cunha Barreto e Celso Morais e pelo engenheiro agrônomo da Asplan, Luiz Augusto.