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Estudo da Petrobras revela que aumento de percentual do etanol misturado à gasolina não prejudica funcionamento dos veículos

Estudo da Petrobras revela que aumento de percentual do etanol misturado à gasolina não prejudica funcionamento dos veículos

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etanolUm estudo da Petrobras que comprova ser possível a elevação da proporção de etanol anidro na gasolina vendida para 27,5% será divulgado pelo governo federal dentro em breve. A medida a ser defendida pelo governo é considerada fundamental para amenizar a crise que afeta as usinas, tanto que o aumento do limite máximo da mistura para até 27,5 por cento já foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff, mas a efetiva decisão de aumentar a taxa de etanol na gasolina depende, segundo a lei, da comprovação da viabilidade técnica. O limite da mistura em vigor hoje é de 25% de etanol anidro na gasolina.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, lembrou que este é um pleito antigo dos produtores de açúcar e álcool. “Ao sancionar essa lei, o que a presidenta fez em setembro ainda, o governo federal dá uma demonstração de que começa a olhar o setor surcronergético nacional com mais prioridade”, destacou Murilo, acrescentando que o governo precisa ainda criar políticas públicas permanentes que protejam e priorizem o álcool que é um combustível limpo, renovável, economicamente viável e 100% nacional.

Agora, para que a nova mistura chegue às bombas, será preciso a conclusão de novos estudos sobre emissões de gases para tomar uma decisão sobre a mudança no limite superior do percentual utilizado do biocombustível no Brasil. Somente após a conclusão dessa análise mais detida sobre a emissão de NOx é que o governo tomará uma decisão. Mas espera-se que o governo se pronuncie quanto à questão ainda este ano. “Com a nova mistura crescerá a procura por matéria-prima e teremos uma ampliação do mercado empurrado pelo aumento da demanda. Assim, em função da crise que atravessa o setor, o ideal é que esse aumento seja logo, a partir de janeiro, pelo menos”, comentou o dirigente da Asplan.