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Indústria sucroenergética será beneficiada com o aumento do percentual do álcool à gasolina

Indústria sucroenergética será beneficiada com o aumento do percentual do álcool à gasolina

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MuriloParaiso okO presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, enalteceu nesta quinta-feira (04) a posição do Senado Federal que aprovou, na última terça-feira (02), o projeto que aumenta o percentual do etanol misturado à gasolina. Hoje o percentual máximo dessa mistura é de 25% de etanol e a proposta é de que essa taxa chegue a 27,5% desde que exista viabilidade técnica para isso. O texto ainda seguirá para sanção presidencial. Segundo o dirigente da Asplan, com a ampliação da alíquota as indústrias sucroenergéticas do país serão incentivadas a produzir mais etanol fortalecendo o setor como um todo.

“Já é lamentável que o Brasil chegue à situação de importar álcool dos EUA para suprir a demanda interna, então, comemoramos sim essa nova configuração porque ela também coloca os canavieiros na ponta da cadeia produtiva. Espero isso traga mais equilíbrio ao setor e que também sejamos beneficiados com isso”, disse Murilo, destacando que agora é preciso que a Presidenta Dilma Rousseff também tenha sensibilidade para sancionar tal proposta. “A prática desses últimos governos de subsidiar a gasolina acabou inviabilizando a progressão do etanol da cana. Agora o governo precisa ver novas formas de incentivar o etanol, que ainda é a alternativa mais confiável, mais barata e menos poluente, além de ser genuinamente nacional”, lembrou Murilo.

A proposta de aumento do percentual do etanol misturado à gasolina está no Projeto de Lei de Conversão 14/2014, decorrente da Medida Provisória (MP) 647/2014. A medida também eleva para 6% o percentual obrigatório de mistura do biodiesel ao óleo diesel. Antes, esse percentual era de 5%. Além disso, a matéria também prevê outro aumento desse percentual para 7% a partir de 1° de novembro. A regulação do limite dessas variações, inclusive o da mistura do álcool à gasolina, conforme a matéria, deve ficar a cargo da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).