O futuro do País está nas mãos do Agronegócio e a propriedade rural não pode ser violentada diz Ronaldo Caiado em evento em Brasília

O futuro do País está nas mãos do Agronegócio e a propriedade rural não pode ser violentada diz Ronaldo Caiado em evento em Brasília

Com uma expressiva bancada do Congresso Nacional, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que já conta com 343 deputados federais e 45 senadores,  realizou em Brasília, na última terça-feira (7), o evento de posse da nova diretoria da Frente para o biênio 2023-2024. A bancada terá, pelos próximos dois anos, a presidência do deputado federal Pedro Lupion (PP-PR) que conduziu o evento, que contou com a presença do Governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que em seu discurso deu o tom que deve ser defendido pelos parlamentares ligados à FPA. “O direito de propriedade não pode ser mais discutido hoje em dia. A propriedade rural não pode ser violentada de maneira alguma e ninguém admite mais que as pessoas coloquem em risco aquilo que está produzindo neste país”, disse Caiado, sendo bastante aplaudido no evento que contou com a participação de representantes da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan).

O presidente da Frente reforçou o discurso de Ronaldo Caiado e reiterou o compromisso da bancada com o direito de propriedade. Segundo ele, o Brasil não vai servir de palco para invasões e destruição desenfreada, nem terá o futuro comprometido por conta de atitudes criminosas. “Não vamos permitir que se criem narrativas distorcidas de crimes e irresponsabilidades no campo. Esse é um compromisso da Frente Parlamentar da Agropecuária e de todos que defendem o convívio pacífico no país. O futuro do País está em nossas mãos”, reforçou Pedro Lupion.

O primeiro vice-presidente da Asplan, Pedro Neto, e o Diretor Técnico da Associação, Neto Siqueira, representaram a entidade paraibana no evento da FPA e gostaram do que ouviram lá. “O agronegócio precisa ser respeitado pela sua pujança, importância, geração de empregos e divisas. Não podemos aceitar desrespeitos com o produtor rural brasileiro que é quem produz alimentos e faz acontecer no campo”, destacou Pedro Neto. Ele lembrou que em relação à cana-de-açúcar, um dos projetos prioritários para o setor a serem defendidos junto a FPA é a inclusão dos fornecedores no recebimento de Cbios do Renovabio que, atualmente, são destinados apenas às indústrias.

O PL, que tramita na Câmara, é de autoria do paraibano Efraim Filho.
Em seu discurso, Lupion fez ainda questão de recordar a pujança e consistência do setor, especialmente, durante a pandemia, e criticou os que se utilizam do segmento para distorcer fatos a respeito do agro brasileiro. “Falo de um segmento que representou 27% do PIB do País em tempos de Covid-19 e que atingiu um superávit comercial de US$ 62,310 bilhões em 2022. Não vamos admitir que alterem a realidade do que o nosso setor representa para o Brasil. Somos, verdadeiramente, o esteio social e econômico da nação”, disse ele.

O Diretor Técnico da Asplan, Neto Siqueira, lembra que o agronegócio é um setor apartidário e que a FPA reflete bem isso. “Nosso setor tem bandeiras a defender, mas, não um partido a priorizar. Nós representamos o Brasil, de Norte a Sul, nas mais variadas culturas, somos diversidade de produção e temos representatividade pluripartidária por isso a Frente tão bem nos representa. A bandeira do agro é a produção e o trabalho”, finalizou Neto.