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Presidente da Asplan destaca incentivo do Conselho Monetário à produção de etanol e renovação de canaviais

Presidente da Asplan destaca incentivo do Conselho Monetário à produção de etanol e renovação de canaviais

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iniciatva conselhoA reformulação dos programas ProRenova-Rural e ProRenova-Industrial, assim como a diminuição nas taxas das linhas de crédito para 5,5% ao ano, promovidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), foram bem recebidos pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan). De acordo com o presidente da entidade, Murilo Paraíso, a medida que visa estimular a produção de etanol deve realmente contribuir para a renovação dos canaviais antigos e ampliar as áreas plantadas no estado.

“Com a medida do Conselho, os juros não irão mais corresponder à taxa de  longo prazo (TJLP) – que é atualmente em 5% ao ano – mais 1,3% ao ano e a taxa de intermediação de 0,5% para empresas médias e grandes”, destacou o presidente da Asplan, referindo-se aos produtores com faturamento de mais de R$ 90 milhões anuais. Enquanto que, para os pequenos produtores, a grande maioria da Paraíba,  o custo financeiro contabilizava a TJLP acrescida de 0,9% ao ano.

Para Murilo Paraíso, com a reformulação do ProRenova, que foi criado em 2012 para operar até 31 de dezembro deste ano com um orçamento de R$ 4 bilhões para 2013, os produtores que tiveram perdas significativas na última safra poderão reestruturar suas lavouras com mais tranquilidade. “O programa foi dividido em duas vertentes: Rural e Industrial, com linhas de crédito com prazo de 72 meses (seis anos), sendo que a primeira prestação só é paga depois de 18 meses”, acrescentou Murilo, sem deixar de citar outras ações do Conselho, que também instituiu um programa para estimular inovações e melhorias tecnológicas nas lavouras.

Tecnologia – As linhas de crédito do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro) financiarão investimentos necessários à incorporação de inovação tecnológica nas propriedades rurais. Para a safra 2012/2013, os juros foram fixados em 3,5% ao ano, com pagamento em dez anos e quitação da primeira parcela em três anos. Além disso, foi criado o Programa para a Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), que financiará a construção e ampliação de unidades armazenadoras de grãos. Os financiamentos terão taxa de 3,5% ao ano, com pagamento em até 15 anos e quitação da primeira parcela em três anos.