murilo paraiso

Produtores de cana nordestinos entregam documento à Dilma pedindo agilidade na publicação do decreto que libera a subvenção econômica

Produtores de cana nordestinos entregam documento à Dilma pedindo agilidade na publicação do decreto que libera a subvenção econômica

murilo paraiso

murilo paraisoEncontro aconteceu em Maceió durante passagem da presidente pelo estado alagoano

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, e o Secretário Executivo de Agricultura da Paraíba, Rômulo Montenegro, estiveram nesta quinta-feira (09), em Maceió para encontrar a presidenta Dilma Rousseff durante sua passagem pelo estado. O encontro foi articulado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na ocasião, o presidente da União Nordestina de Fornecedores de Cana (Unida), Alexandre Lima, entregou um documento a chefe do executivo nacional requerendo agilidade na definição da fonte de recurso da subvenção econômica do setor e a publicação do decreto que libera o benefício.

Durante o evento de recepção da presidenta, ocorrido no ginásio do Colégio Fantástico, no bairro do Benedito Bentes, na capital alagoana, a candidata à reeleição pelo PT recebeu a documentação garantindo que dará atenção ao pleito. “Essa é uma preocupação nossa que o senador Renan Calheiros trabalhou para nos ajudar garantindo o nosso encontro com a presidenta. Assim, solicitamos à presidenta a imediata liberação da fonte de recurso do subsídio, uma vez que a lei do benefício foi sancionada há quatro meses. Agora, seguiremos para Brasília na semana que vem para pressionar também o Congresso”, disse Alexandre Lima, que além do presidente da Asplan, Murilo Paraíso, também esteve acompanhado do presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas – Asplana, Lourenço Lopes.

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, agradeceu a articulação política do Senador Renan Calheiros e relembrou a situação de cerca de 23 mil produtores de cana do Nordeste que dependem do auxílio federal para repor parte de suas perdas. “Temos um preço da cana defasado, onde não se cobra pelo seu variado emprego na indústria. Isso reflete na nossa produção que acaba sendo cara e com diversos prejuízos. Essa ajuda da subvenção é o que repõe parte das perdas e nos fortalece para a próxima safra”, comentou o dirigente. Ele disse ainda que a classe está preocupada com a morosidade do governo em relação ao tema. “O governo não avança com os trâmites, bem como demora a publicar o decreto e definir a fonte de custeio da subvenção. Isso tem deixado os produtores preocupados e apreensivos, mas, com esse encontro e o aceno da presidente estamos confiantes”, disse.