Projetos que pleiteiam recursos para custeio de safra e investimento na cultura da cana-de-açúcar na Paraíba ultrapassam os R$ 25 milhões

Projetos que pleiteiam recursos para custeio de safra e investimento na cultura da cana-de-açúcar na Paraíba ultrapassam os R$ 25 milhões

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), por meio de seu Departamento Técnico (Detec), elaborou, no período de agosto de 2018 a maio deste ano, 93 projetos técnicos/financeiros para captação de recursos voltados ao custeio ou investimento para o plantio de cana-de-açúcar na Paraíba. As propostas elaboradas foram encaminhadas ao Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e para o Bradesco. Para este ano, os projetos somam o montante de R$ 25.436.139,58.

Das 93 propostas, 61 foram elaboradas para o custeio de safra, totalizando um pleito de R$ 16.459.621,07, e outros 32 para investimentos diversos, chegando ao montante de R$ 8.976.518,51. Vale ressaltar que os projetos de custeio são destinados, principalmente, à aquisição de insumos, realização de tratos culturais e colheita, beneficiamento ou industrialização do produto financiado. Já os projetos de investimento são voltados à implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção.

O Banco do Brasil recebeu 39 propostas de custeio de safra e 33 projetos para investimento, sendo o banco que mais recebeu solicitações de produtores de cana na Paraíba, este ano, através da Asplan. Juntas, essas propostas chegaram ao valor de       R$ 18.478.739,89. Ao Bradesco foram enviados 15 projetos de custeio totalizando      R$ 4.534.252,80, e nenhuma proposta de investimento. Para o Banco do Nordeste foram remetidos sete projetos de custeio de safra, com valor total de R$ 2.222.904,24 e dois de investimento, que somaram a quantia de R$ 200.242,65.

O serviço de elaboração dos projetos é realizado, gratuitamente, pelo Detec para os associados da Asplan e é feito pelo geotecnólogo da Associação e responsável pelos projetos de captação de recursos junto às instituições financeiras, Thybério Luna. Simultaneamente à elaboração dos projetos, a Asplan também atualiza a área de plantio de alguns fornecedores, através do georeferenciamento. Este ano, já foi feito o mapeamento de 209 associados que somados chegam a uma área de 20.822,26 hectares plantados.

“Com esse serviço, nós oferecemos um suporte técnico-administrativo ao produtor para que ele possa, cada vez mais, investir e melhorar sua cultura e produtividade. Além disso, nós também oferecemos o mapeamento de área e outros tantos serviços que auxiliam o produtor a melhorar sua cultura”, afirma o presidente da Asplan, José Inácio de Morais.

O presidente da Asplan lembra, no entanto, que o que foi pleiteado de recursos, não será, necessariamente o montante liberado. “A gente faz os projetos, encaminha para os bancos, mas a decisão de liberar os recursos cabe às instituições financeiras que avaliam uma série de fatores para poder aprovar o crédito”, finaliza José Inácio.