A Paraíba já entrou na fase da moagem da cana-de-açúcar da safra 2016/2017. Segundo o Departamento Técnico da Associação dos Plantadores da Cana da Paraíba (Asplan) a primeira indústria a começar a moagem foi a Japungu, no dia 16 de julho, seguida da Agroval, que entrou em operação no último dia 25. A expectativa da próxima safra é que supere os 5 milhões de toneladas. No período da moagem, cerca de 40 mil empregos no campo estão assegurados.
Segundo o coordenador do Departamento Técnico da Asplan (DETEC), Vamberto Rocha, a próxima usina a entrar em operação deve ser a Giasa, no dia 1º de agosto. A Monte Alegre deve começar a safra no dia 04, enquanto que a D’Pádua está prevista para entrar em operação no dia 10 de agosto. A Tabu deve iniciar suas atividades no dia 15 e a Miriri, no dia seguinte, 16 de agosto. A São João começa em setembro, com data ainda indefinida.
“Esse calendário nos foi repassado pelas unidades, a fim de que nós, produtores de cana associados, possamos nos programar para a entrega da matéria-prima, contudo pode sofrer alterações”, explica Vamberto. A fiscalização da Asplan, segundo ele, só deve começar em setembro quando todas as unidades já estiverem operando e a cana no tempo do corte mais adequado.
Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, o mercado está propício para o segmento da agroindústria da cana-de-açúcar e a perspectiva é que o preço da cana se mantenha favorável. “A Paraíba não oferece opções de outras culturas em larga escala e a cana-de-açúcar se adapta melhor na nossa região, de forma que contamos com um cenário e as perspectivas atuais, inclusive, com a manutenção do preço que na última safra foi satisfatório”, destaca Murilo.
Atualmente, a Paraíba conta com cerca de 1800 pequenos, médios e grandes produtores de cana associados à Asplan, que são responsáveis pelo fornecimento de cerca de 30% da cana-de-açúcar moída pelas usinas paraibanas. O Estado é o terceiro maior produtor da cana no Nordeste, ficando atrás apenas de Pernambuco e de Alagoas.