murilo foco

Setor canavieiro da Paraíba tem boa expectativa no governo Temer e avalia que mudança será positiva para o país

Setor canavieiro da Paraíba tem boa expectativa no governo Temer e avalia que mudança será positiva para o país

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murilo focoA admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff,  aprovada pelo Senado por 55 votos favoráveis e 22 contra, deixou o setor canavieiro paraibano mais aliviado. Isto porque, de acordo com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, o atual governo não tinha mais rédeas das decisões importantes que precisam ser tomadas para retomar o equilíbrio econômico que o pais necessita.  “Dilma não governava mais, o Brasil estava à deriva e agora assume um governo que acreditamos seja capaz de reequilibrar o país sob vários aspectos”, argumenta Murilo.

O dirigente da Asplan também elogiou a posição dos três senadores paraibanos que votaram a favor do impeachment. “Nossos representantes no Senado mostraram espírito cívico e visão de futuro ao contribuir, com seus votos, para que o país tenha uma nova chance de crescer e se desenvolver”, disse Murilo referindo-se aos senadores Cássio Cunha Lima, José Maranhão e Raimundo Lira.

Especificamente para o setor canavieiro, o presidente da Asplan lembra ainda que essa mudança no comando geral da nação reacende as esperanças de que o pagamento da subvenção da cana dos produtores do Nordeste e do Rio de Janeiro, prometido e autorizado pela presidenta Dilma desde julho de 2014, mas que até agora não foi pago, seja concretizado. “Vamos aguardar os acontecimentos, mas, o fato é que essa mudança abre novas perspectivas no que diz respeito a esse pagamento ainda pendente”, diz Murilo.

O pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi anunciado as 6h33 desta quinta-feira (12), após uma sessão que durou mais de 20h. Dos 81 senadores, 78 estiveram presentes, dos quais 55 votaram a favor da medida. Com essa decisão, o vice-presidente Michel Temer assume interinamente o comando do país, por um prazo máximo de 180 dias, até que se julgue o mérito da acusação contra a presidenta que poderá perder o cargo se for condenada ou reassumir as funções caso seja considerada inocente.