26 de julho de 2014

Agentes tecnológicos da Asplan concluem parte prática do treinamento nesta sexta-feira

treinamento edvanCapacitação começou na última segunda-feira (21) e termina na segunda-feira (28) com a aplicação de uma avaliação. Agentes vão acompanhar a safra 2014/2015 nas usinas paraibanas

A segunda parte do treinamento de formação dos profissionais que atuarão como agentes tecnológicos, nas oito unidades industriais paraibanas, durante toda a safra 2014/2015,  começou ontem (23) e termina nesta sexta-feira (24). As aulas práticas estão sendo realizadas no laboratório de Sacarose da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), instalado no prédio sede da entidade, sob a coordenação do supervisor de fiscalização da Asplan, Edvam Silva. A parte teórica do treinamento foi feita pelo químico, consultor e pesquisador da Universidade Federal Rural do Pernambuco (UFRPE), Francisco Dutra Melo, nos dias 21 e 22, no auditório da associação. Na segunda-feira (28) será aplicada uma avaliação para medir o grau de aproveitamento do treinamento.

Na parte teórica, os agentes viram questões importantes do universo canavieiro, a exemplo de conceitos sobre cana-de-açúcar, seus derivados, os requisitos para ser um bom fiscal, sobre qualidade da matéria-prima e também sobre as normas institucionais e operacionais do atual sistema de pagamento da cana de açúcar pela ATR (Açúcar Total Recuperável), incluindo as novas normas da ABNT de avaliação da cana em vigor a partir de 2014. Nas aulas teóricas, os agentes receberam noções de  capacidade de organização, facilidade de relacionamento, viram detalhes dos equipamentos utilizados nas análises, a discrição detalhada das atividades, aprenderam a utilizar o livro de ocorrências, a aferir os equipamentos, além de trabalhar com o cálculo matemático dos dados de análises coletados para determinação do valor da ATR.

Na parte prática, eles aprendem a fazer a coleta das amostras, o desfibramento e homogeneização, a pesagem da matéria-prima, extração do caldo e a realização das análises, além de receberem conhecimentos sobre o sistema de processamento de dados. Edvam Silva lembra que a fiscalização é realizada 24 horas por dia, em regime de escala, porque o fornecimento de cana para as unidades industriais não sofre interrupção durante a safra.

“Essa capacitação é muito importante, uma vez que prepara esses agentes tecnológicos para realizarem o monitoramento da matéria-prima entregue pelos associados da Asplan nas indústrias do Estado, dando total segurança para nossos associados quanto ao valor pago por sua matéria-prima. Na realidade, nossos agentes atuam como monitores da qualidade da cana fornecida pelos nossos associados às unidades industriais”, destaca o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

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Previsões meteorológicas na Paraíba apontam para chuvas escassas nos próximos três meses

previsao reuniaoMeteorologista da AESA, Marle Bandeira, afirma que as chuvas entre agosto e outubro devem ser de pouca intensidade.

As previsões meteorológicas para os próximos três meses não são nada animadoras para quem depende da chuva para cultivar sua lavoura ou incrementar sua atividade. É que segundo as projeções da meteorologista da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), Marle Bandeira, as previsões apontam,  para chuvas escassas,  abaixo da média histórica na Paraíba. Contudo, ela destaca que, como se trata de uma previsão, a situação pode mudar.  Essas colocações foram feitas pela especialista durante uma reunião nesta quarta-feira (23), com a diretoria da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), na sede da entidade, em João Pessoa.

“No período de agosto a outubro, não há indícios de maior quantidade de chuva, porque as águas do Atlântico continuam frias e por isso não há muita formação de nuvens e, consequentemente, há pouca expectativa de precipitações”, explicou a meteorologista, lembrando que mesmo em anos atípicos a maior concentração de chuva ocorre entre os meses de abril e julho. Embora em menor volume, ela frisa, no entanto, que nem sempre as chuvas escassas e abaixo da média significam secas.

Os dirigentes do setor canavieiro paraibano que, no momento, está em período de plantio, receberam com apreensão a notícia de que haverá poucas chuvas nos próximos 90 dias. “Já sofremos demais em 2012/13 e, justamente, quando estamos preparando nossos canaviais para a próxima safra vem uma notícia desta que nos preocupa porque já temos produtores, em pleno mês de julho, precisando irrigar suas lavouras em função das poucas chuvas, numa situação extremamente adversa”, afirma o presidente da Asplan, Murilo Paraíso.

Segundo o coordenador do Departamento Técnico da Asplan (DETEC), Vamberto Rocha, o objetivo da palestra foi fazer uma projeção das condições climáticas nos próximos meses, para nortear as ações no campo neste período. “A escassez de chuvas já está prejudicando o plantio e essa previsão de que teremos poucas chuvas nos próximos meses nos deixa ainda mais apreensivos”, finaliza ele.

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Embrapa desenvolve tecnologia que elimina perdas de defensivos durante a pulverização

embrapa logoA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu uma tecnologia que, se utilizada com as devidas orientações, elimina a perda de defensivos durante a pulverização. Segundo as pesquisas, em determinadas culturas, a economia pode chegar a 70% do produto utilizado. Trata-se do software Gotas, disponível gratuitamente para download pela internet. Ele faz a análise da distribuição de gotas dispensadas nas lavouras e auxilia o produtor na calibração dos pulverizadores. O sistema também tem uma versão em aplicativo para celulares com o sistema Android.

De acordo com um dos mentores da tecnologia, o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Aldemir Chaim, os prejuízos causados pela má aplicação de agrotóxicos são muito distintos. Variam de acordo com as culturas, regiões em que estão plantadas e o tipo de praga que possa atacar a lavoura. “A perda pode ir de 20% a 70%, gerar excesso de contaminação ou ineficácia na defesa agrícola, que poderia ser evitada com um bico adequado no pulverizador ou uma mudança na velocidade de aplicação. Com a técnica, é possível reduzir o volume aplicado, pois será utilizada apenas a quantidade exata para exterminar pragas e doenças. Assim, o produto não é desperdiçado e reduz os gastos”, explica.

“Geralmente, o agricultor fixa cartões feitos de papéis sensíveis na parte alta, média e baixa da planta. Faz a pulverização e verifica quais partes estão sendo atingidas pelas gotas. Só que uma análise apenas visual é muito falha. Então, o sistema Gotas faz a leitura da imagem que foi gerada no papel e dá uma avaliação, sugerindo qual seria a maneira mais eficaz de fazer aquela aplicação”, comenta o graduando em engenharia agronômica do Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão (Gape) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), Gerson José Marquesi de Souza Netto.

A tecnologia Gotas pode ser obtida pela internet, sem nenhum custo. As duas versões, para computador e Android, estão disponíveis no repositório da Rede AgroLivre, a Rede de Software Livre para a Agropecuária. No site da empresa, o usuário tem acesso aos arquivos para baixar em seu computador e também na Play Store, a loja da Google onde se encontra a versão para tablet e celular smartphones . Além dos programas, também está disponível um manual de utilização, que orienta sobre as especificações técnicas necessárias para o funcionamento do sistema.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), lembra que para o uso adequado de agrotóxicos é de extrema importância que o produtor siga as instruções do produto. “Respeitar o intervalo de segurança entre a última aplicação e a colheita, as distâncias mínimas entre a área aplicada e os cursos d’água, são medidas que trazem segurança à saúde de quem aplica e do meio ambiente. Também é importante que o produtor rural siga um programa de manejo integrado de pragas, incorporando práticas culturais e insumos com menor toxicidade, como no controle biológico e nós temos disponível, na Estação de Camaratuba, dois controladores biológicos de extrema eficácia contra pragas que atacam os canaviais e isso tudo gratuitamente para os nossos associados”, destaca Murilo.

Fonte: Nayara Figueiredo/CNA

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