11 de janeiro de 2015

O uso consciente da água também pode e deve ser feito na Agricultura

econimia aguaHá poucos anos a água parecia praticamente inesgotável e hoje seu uso tem exigido muitos desafios da sociedade consumista e pouco consciente da escassez desse recurso natural. A seca de 2014 atingiu não só a agricultura, mas também metrópoles como São Paulo e isso fez com que muitas pessoas começassem a pensar sobre o uso individual da água. Assim, medidas simples começam a ser tomadas. Exemplos que já se tornaram clássicos é fechar a torneira da pia enquanto escova os dentes, tomar banhos mais rápidos e fechar a torneira do chuveiro enquanto ensaboa o corpo e os cabelos.

Mas, iniciativas para o uso consciente da água também vem sendo feito na agricultura. Afinal, ninguém vai querer que falte água, um bem tão precioso principalmente na produção de alimentos, vai? Assim, listamos cinco medidas que estão se tornando comuns no campo para se reduzir a água da irrigação, mas sem comprometer a plantação, produzindo bem e com qualidade.

Uma dessas medidas é armazenar água das chuvas. Para isso, usam-se cisternas, açudes, etc. Assim, durante os períodos chuvosos, esses reservatórios conseguem captar água para o ano inteiro. Gotejamento é outra técnica de irrigação bastante avançada. Ela utiliza gotejamento ao invés de irrigação com fluxo constante. Com essa técnica pode-se economizar até 35% da água e ter o mesmo resultado.

A irrigação responsável é outra medida importante. Quem precisa de irrigação deve estar atento às tecnologias que melhorem o uso da água e que tragam o mesmo resultado. Evitar a erosão também ajuda, porque com esse problema no solo, as plantas não conseguem aproveitar bem a irrigação e é preciso molhar o solo várias vezes.

 E, por fim, o uso de telas ‘sonbrite’ médias e pequenas que é muito bem-vinda. Quando a exposição ao sol leva mais tempo como no verão, as plantas ficam ressecadas, precisando reforçar na irrigação. Para evitar que as plantas precisem de mais água, o uso de telas em plantações médias e pequenas é muito bem-vinda, pois elas controlam a entrada de radiação na lavoura. A economia pode chegar a 20%.

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Representantes canavieiros estão em Brasília para sensibilizar novos ministros da urgência do decreto regulamentador da subvenção

murilo paraisoO presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Alexandre Lima, e outros dirigentes da entidade, já estão em Brasília para sensibilizar os ministros Kátia Abreu (Agricultura) e Joaquim Levy (Fazenda) a respeito da urgente liberação da subvenção da safra 2012/13 para 30 mil agricultores do Nordeste. A presidente Dilma Rousseff anunciou que só assinará o decreto que regulamenta as leis 12.999 e 13.000 (subvenção da cana e do etanol, respectivamente), após o aval dos novos gestores das respectivas pastas.

O primeiro encontro de Alexandre será com a ministra Kátia Abreu (Agricultura). O portal da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) informa que ontem, dia 07, o dirigente conseguiu uma importante ajuda nesse processo. “Já conversamos com uma importante integrante da pasta e explicamos sobre do que trata o decreto, que, além de atender as leis 12.999 e 13.000, ambas de julho de 2014, atende a MP 666/14 onde libera R$ 622 milhões para o pagamento dos subsídios”, diz Alexandre Andrade Lima. A representante do governo garantiu que irá solicitar à ministra Abreu rapidez na assinatura do documento.

Segundo Alexandre, após a aprovação de Kátia Abreu, o próximo passo é sensibilizar o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Somente depois da aprovação de Abreu e Levy, é que a presidente Dilma Rousseff assinará o decreto regulamentando as respectivas leis, para começar a liberação dos benefícios”, conta Alexandre Lima, frisando que recebeu a informação da Casa Civil.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, disse ter a melhor das expectativas quanto à aprovação dos ministros quanto à subvenção. “Além da presidente já ter assinado a Medida Provisória, que tem forma de lei, Kátia Abreu conhece bem a necessidade do setor e o Joaquim Levy, mesmo com uma postura mais rígida em relação aos gastos do governo, também sabe da importância do segmento sucroenergético para a geração de emprego e renda no nosso país. Por isso, acreditamos que o pleito será atendido rapidamente”, comentou Murilo.

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Estudo mostra que 2015 pode ser um ano melhor para o produtor de cana

cana estradaUm estudo feito pela Markestrat, organização de projetos e pesquisas com sede em Ribeirão Preto – SP, intitulado de “Caminhos da Cana”, mostra que 2015 pode ser melhor que 2014. A pesquisa revela que, apesar de o cenário econômico ainda seja complicado, é possível prever o início de uma tendência de recuperação do segmento caso uma série de medidas e iniciativas sejam adotadas pelo setor público e privado. Embora focado no Centro – Sul do país, o estudo, para o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, reforça a necessidade de medidas urgentes para todo o setor, nacionalmente.

O conselheiro da Markestrat e professor titular da FEA/USP, Marcos Fava Neves, comentou que dentre as ações importantes para uma virada positiva e praticamente garantidos por parte do governo está a volta da cobrança da Cide na gasolina, que confere maior competitividade ao Etanol hidratado, e o aumento da mistura de Etanol anidro no combustível fóssil, dos atuais 25% para 27,5%. Além disso, ele destaca o início da aprovação de legislações que tornam obrigatória a divulgação, nas bombas dos postos, que as emissões de CO2 do biocombustível são menores. Fava também acredita que haverá mais estímulo para a expansão da cogeração de energia.

Por outro lado, o especialista não vê possibilidades da instituição de um programa de recuperação financeira de usinas e disse que muitas recomendações consideradas importantes para o setor continuarão apenas no papel. Mesmo não trazendo novidades, o estudo, relembra quais medidas precisam ser tomadas para a recuperação do setor. “Temos perspectivas boas, segundo Fava. É aguardar que essas medidas sejam realmente efetivadas porque o setor está dependendo delas também”, comentou.

No que se refere ao setor privado, a pesquisa elege como prioridades medidas como o desenvolvimento de renovação e melhoria nos tratos culturais dos canaviais, melhorias na mecanização, aportes em irrigação, intensificação de pesquisas em biotecnologia e em Etanol de segunda geração (celulósico), avanço na gestão e adoção de melhores estratégias comerciais para o Etanol. Nesse sentido, é de extrema importância o fortalecimento de associações e cooperativas de fornecedores independentes de cana.

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