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Dirigentes da Feplana e Unida se reúnem em João Pessoa para traçar metas de enfrentamento da crise por causa da pandemia do Covid-19

Com um cenário ainda mais nebuloso do que se previu no início da crise provocada pela pandemia do Covid-1, o setor canavieiro, especialmente, no Nordeste, passa por um momento sem precedentes. Com baixo preço da matéria-prima, indústrias reduzindo produção e, consequentemente, o recebimento da cana de fornecedores, alto custo dos insumos cujos preços são atrelados ao dólar e ainda aguardando aceno do governo federal de medidas emergenciais de apoio, a situação requer um olhar mais atento, pincipalmente, dos líderes do setor. Para debater saídas, os presidentes da Federação dos Plantadores de Cana (Feplana), Alexandre Lima, e da  União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais se reunirão, na próxima quarta-feira (06), na sede da Associação paraibana.

“É preciso buscar saídas que minimize os impactos dessa crise. Essa reunião da próxima quarta-feira, que não será aberta como as demais que sempre realizamos na entidade, sendo restrita em função da necessidade de mantermos as medidas de isolamento social, tem o objetivo de traçarmos metas conjuntas para o enfrentamento desta situação”, afirma o presidente da Unida, José Inácio.

O dirigente canavieiro lembra que algumas medidas que precisam ser implementadas já foram encaminhadas ao governo federal. “Elencamos uma série de ações e encaminhamos, através da Unida e da Feplana, que têm o objetivo de minimizar a crise e ajudar o setor a superar esse momento. Entre as propostas, destacam-se aadoção de projetos de parceria público privada, do câmbio diferenciado para a importação do fertilizante de custeio e renovação, a retomada da subvenção de equalização de preços, garantidora da competividade da atividade canavieira do Nordeste em relação ao Sudeste, que tem menor custo de produção, a opção da venda direta do etanol aos postos de abastecimento e a redução temporária dos tributos incidentes sobre os produtos do setor”, destacou José Inácio.

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Resolução autoriza produtores rurais a prorrogar pagamento de parcelas das operações de crédito rural de custeio e de investimento

Em tempos de dificuldades ocasionados pelas medidas de distanciamento social, que afetaram várias atividades, inclusive, o setor agrícola, a Resolução 4.801, traz um alento para produtores que contraíram operações de crédito rural de custeio e de investimento. Isto porque, ela permite que a instituições financeiras prorroguem, até 15 de agosto deste ano, o vencimento das parcelas vencidas ou a vencer no período de 1º de janeiro de 2020 a 14 de agosto de 2020. “Essa medida traz um alento para os produtores, no sentido de dar um prazo maior para que seja quitada as parcelas das operações. Em tempos atípicos como esse, qualquer prorrogação de pagamento é sempre bem-vinda”, destaca o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais.

A Resolução também autoriza a concessão de crédito especial de custeio aos agricultores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e aos produtores rurais do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), cuja venda da produção tenha sido prejudicada pela redução da demanda. O volume de recursos por produtor será de até R$ 20 mil, com taxa de juros de 4,6%, para o Pronaf; e R$ 40 mil, com taxa de juros de 6%, para o Pronamp. O prazo de reembolso será de até três anos.

De acordo com o consultor financeiro da Asplan, Cristiano Aguiar, é bom que os produtores solicitem essa prorrogação das parcelas das operações de crédito de custeio e de investimento. “Isso é importante porque se houver a adoção de uma nova resolução ampliando essa prorrogação inicial de 90 dias, quem estiver incluso já terá direito ao novo prazo”, afirma ele, lembrando que o Bradesco e o Banco do Nordeste já estão encaminhando as solicitações de prorrogação. O Banco do Brasil, que tem a maior carteira de clientes de fomento de crédito agrícola, ainda aguarda portaria para começar a receber as propostas de prorrogação, muito embora gerentes da instituição já admitam que estão adiantando processos neste sentido. Para solicitar a prorrogação, o produtor precisa estar em dia com suas parcelas, pelo menos, até o dia 1º de janeiro deste ano. Essa Resolução não inclui as operações financiadas pelo BNDES.

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Enfarte fulminante provoca morte de Murilo Paraíso ex-presidente e diretor da Asplan

A morte do ex-presidente e diretor Administrativo e Financeiro da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba-Asplan, Murilo Correia Paraíso, ocorrida neste domingo (26), provocada por um enfarte fulminante, deixa de luto o cenário canavieiro da Paraíba. Murilo, que era engenheiro por formação e produtor de cana, foi presidente da entidade no mandato de 2014 a 2017, tendo como uma das principais realizações de sua gestão a reforma e revitalização do prédio sede da Asplan, localizado em João Pessoa. Murilo era pernambucano, mas era radicado na Paraíba há muitos anos. Deixa viúva e duas filhas. Por ironia do destino, o aniversário dele foi ontem, quando completou 74 anos.

“Murilo agregou valor a nossa Associação, foi na gestão dele que a nossa sede passou por uma estruturante reforma. Era uma pessoa presente, disponível e que fará falta. Mas, não nos compete questionar os designíos de Deus, só desejar que ele descanse em paz”, afirmou o presidente da Asplan, José Inácio.

Por força das circunstâncias, o velório será realizado apenas das 14h às 16h, no Crematório Caminho da Paz, em Cabedelo, com a ressalva de que os que forem se despedir dele estejam protegidos com máscaras. “Além de reverenciar a memória de Murilo, precisamos preservar a vida, que tão bem se materializava no largo sorriso de nosso amigo e diretor que chamávamos carinhosamente de Murilão”, finaliza José Inácio.

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