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BB apresentará suas linhas de crédito, juros e volume de recursos aportados para o Plano Safra 2019/2020 nesta quarta-feira na Asplan

O Plano Safra 2019/2020 foi anunciado na última terça-feira (18), em Brasília  destinará para o setor agrícola R$ 225,59 bilhões. Desse total, R$ 222,74 bilhões são para crédito rural, sendo R$ 169,33 bilhões para custeio, comercialização e industrialização. Outros R$ 53,41 bilhões para investimento. Representantes do Banco do Brasil (BB) na Paraíba farão o lançamento do Plano, nesta quarta-feira (26), as 8h30, na sede da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa. Na ocasião, a instituição apresentará detalhes de volume de recursos, linhas e juros ideais para cada tipo de produtor.

Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, o BB é uma das instituições mais “solidárias” ao produtor de cana-de-açúcar na Paraíba e vale a pena conferir o que seus representantes têm para mostrar ao setor. “O aporte deles em relação a outros bancos é muito bom. Acho que todo produtor deveria ver o que o Banco tem para oferecer em se tratando de custeio ou investimento”, comentou José Inácio, frisando que o anúncio do Governo não foi o esperado, mas que em um cenário de crise, foi o que “deu para fazer”.

Segundo informações do BB, o volume de recursos que a instituição trabalhará só será divulgada no final desta terça-feira, para que na quarta-feira pela manhã o Superintendente do BB na Paraíba e o Gerente do Agronegócio no estado possam anunciar ao produtor de cana. Mas, a instituição adianta que as taxas de juros para custeio foram mantidas em níveis que ainda dão para oferecer um bom apoio ao produtor.

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Projetos que pleiteiam recursos para custeio de safra e investimento na cultura da cana-de-açúcar na Paraíba ultrapassam os R$ 25 milhões

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), por meio de seu Departamento Técnico (Detec), elaborou, no período de agosto de 2018 a maio deste ano, 93 projetos técnicos/financeiros para captação de recursos voltados ao custeio ou investimento para o plantio de cana-de-açúcar na Paraíba. As propostas elaboradas foram encaminhadas ao Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e para o Bradesco. Para este ano, os projetos somam o montante de R$ 25.436.139,58.

Das 93 propostas, 61 foram elaboradas para o custeio de safra, totalizando um pleito de R$ 16.459.621,07, e outros 32 para investimentos diversos, chegando ao montante de R$ 8.976.518,51. Vale ressaltar que os projetos de custeio são destinados, principalmente, à aquisição de insumos, realização de tratos culturais e colheita, beneficiamento ou industrialização do produto financiado. Já os projetos de investimento são voltados à implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção.

O Banco do Brasil recebeu 39 propostas de custeio de safra e 33 projetos para investimento, sendo o banco que mais recebeu solicitações de produtores de cana na Paraíba, este ano, através da Asplan. Juntas, essas propostas chegaram ao valor de       R$ 18.478.739,89. Ao Bradesco foram enviados 15 projetos de custeio totalizando      R$ 4.534.252,80, e nenhuma proposta de investimento. Para o Banco do Nordeste foram remetidos sete projetos de custeio de safra, com valor total de R$ 2.222.904,24 e dois de investimento, que somaram a quantia de R$ 200.242,65.

O serviço de elaboração dos projetos é realizado, gratuitamente, pelo Detec para os associados da Asplan e é feito pelo geotecnólogo da Associação e responsável pelos projetos de captação de recursos junto às instituições financeiras, Thybério Luna. Simultaneamente à elaboração dos projetos, a Asplan também atualiza a área de plantio de alguns fornecedores, através do georeferenciamento. Este ano, já foi feito o mapeamento de 209 associados que somados chegam a uma área de 20.822,26 hectares plantados.

“Com esse serviço, nós oferecemos um suporte técnico-administrativo ao produtor para que ele possa, cada vez mais, investir e melhorar sua cultura e produtividade. Além disso, nós também oferecemos o mapeamento de área e outros tantos serviços que auxiliam o produtor a melhorar sua cultura”, afirma o presidente da Asplan, José Inácio de Morais.

O presidente da Asplan lembra, no entanto, que o que foi pleiteado de recursos, não será, necessariamente o montante liberado. “A gente faz os projetos, encaminha para os bancos, mas a decisão de liberar os recursos cabe às instituições financeiras que avaliam uma série de fatores para poder aprovar o crédito”, finaliza José Inácio.

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Produtores de cana conhecem as vantagens da redução de gemas e as novidades da Yara para o manejo do plantio

Implantar uma nova área de cana-de-açúcar custa muito caro para o produtor, que precisa sempre colocar na ponta do lápis os custos com sementes, mão de obra, fertilizantes, insumos, dentre outros itens. Assim, a maior parte deles está sempre em busca de novas tecnologias que possam aumentar a produtividade ou, ao menos, dinamizar o seu plantio com o uso de novos conceitos e estratégias. Para melhor orientar os canavieiros paraibanos, a Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em parceria com a Yara, realizou, nesta quarta-feira (12), através de seu Departamento Técnico (Detec), duas palestras que mostraram como o produtor pode dar mais sustentabilidade a sua lavoura. A empresa Yara trouxe informações sobre o manejo de plantio e a Ph Química apresentou o plantio com baixa densidade.

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, abriu o evento afirmando que a esperança sempre deve ser uma qualidade do produtor rural e que a solução para muitos dos problemas da cana deve ser resolvido com o aumento de produtividade. “Se a gente não tiver esperança, a gente não sai do lugar. Eu acredito que só há uma saída para o Nordeste, que é aumentar nossa produtividade”, comentou, agradecendo a presença das empresas que sempre orientam os fornecedores de cana para fazer suas escolhas diante de tantos bons produtos.

O Programa Nutricional Longevita, da Yara Fertilizantes foi o destaque da empresa no evento da Asplan. Segundo Eduardo Saldanha, representante da Yara, o produto proporciona uma safra mais uniforme, maior quantidade de ATR (Açúcar Total Recuperável), aumento no tamanho dos entrenós e estimula o nascimento de raízes. Além do LongeVita, a Yara também apresentou o YaraMila, um produto que traz nitrogênio, fósforo e potássio no mesmo grânulo para tratamento de toletes e aplicações foliares.

“Eles devem ser usados em conjunto. Os resultados são incríveis. Temos experimentos em que a planta dava seis cortes e passou a dar 13. Isso tudo em função da combinação de Fósforo, Nitrogênio e Potássio em um só grão”, afirmou Eduardo, destacando também que em toneladas de cana, os canaviais também deram lucro. “Temos lugares que passaram de 8 para 10 toneladas de cana por hectare”, disse, reforçando a experiência e qualidade da Yara.

Já a empresa Ph Química trouxe dados sobre o plantio de baixa densidade para o produtor de cana. A técnica indica que a redução da densidade de gemas por hectare, reduzindo também a competição entre as plantas ao nascer. De acordo com Claudemir Virgínio, representante da marca, o grande diferencial é que isso proporciona um melhor desenvolvimento inicial, visto que diante de técnicas tradicionais, com o plantio de cerca de 50 pés de cana, cerca de 10 se desenvolvem realmente em face dessa “competição”.

“Já que nossa meta é a gema, temos que aplicar os produtos diretamente lá, controlar o ph, proteger a raiz, o rebolo de todos os perigos. E esse é um método em que é possível fazer isso diretamente, sob a forma de um canteiro diferente do tradicional, com espaçamento de cerca de 50 cm”, explicou o representante da Ph Química. Ele frisou também que o modelo de plantio apresenta uma padronização simples de canteirização, o que também proporciona uma boa condição para a formação de sistema radicular. “com esse formato de canteiro e a recomendação do uso de grupos como o estrobilurina e o triazol, temos proteção garantida no rebolo contra qualquer perigo e teremos, crescimento radicular e vigor vegetativo para a brotação”, afirmou, lançando o desafio para os paraibanos. “Se aqui a 579 dá certo, que tal tentar com ela?”, concluiu.

Para Jucélio dos Santos, técnico agrícola da Usina Tabu, o encontro foi muito produtivo. “Gostamos muito quando estamos aqui na Associação porque sempre saímos com dados importantes para melhorar nossa produção. Hoje, vimos sobre produtividade, e o que mais nos chamou a atenção foi o plantio com redução de gemas que já é uma técnica aplicada na Tabu”, comentou Jucélio.

Em função do horário, não foi possível a realização da palestra da empresa Corteva/Sc Tec. que falaria sobre “Tecnologia Corteva para o Plantio da Cana-de-Açúcar e Pastagem”. O tema será abordado, oportunamente, em outro evento promovido pelo Detec.

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