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Piso do trabalhador canavieiro na Paraíba passa a ser R$ 811,00

MuriloParaiso okO novo piso salarial dos trabalhadores da lavoura canavieira da Paraíba foi fixado, na última quarta-feira (16), em R$ 811,00. O reajuste, que tem vigência retroativa ao dia 1° de setembro (data-base da categoria),  reflete um aumento de R$ 65,00 em relação ao piso anterior. O acordo foi fechado após três rodadas de negociações entre representantes da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), do Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool no Estado da Paraíba (Sindálcool) e da Federação dos Trabalhadores da Agricultura da Paraíba (Fetag).

A convenção coletiva definiu, ainda, a manutenção de todas as cláusulas sociais do dissídio anterior e o acréscimo de R$ 11,00 ao piso, quando entrar em vigor o novo salário mínimo nacional.  O setor canavieiro paraibano emprega, aproximadamente, 30 mil trabalhadores na safra e 10 mil no período de entressafra. O regime semanal do trabalhador é de 44 horas

O presidente da Asplan, Murilo Paraíso, destacou que embora o setor esteja em crise, por conta da queda dos preços da matéria-prima e da falta do pagamento da subvenção que ainda não foi repassada pelo Governo Federal, o acordo firmado representa, sobretudo, o esforço da categoria patronal para atender às reivindicações dos trabalhadores. “Apesar das dificuldades que o setor enfrenta, o aumento é uma conquista importante para o trabalhador canavieiro, que ficou com um piso acima do salário mínimo que já tem sido reajustado acima da inflação, nos últimos anos”, afirma Murilo.

Ele lembrou ainda que, como os cortadores de cana trabalham em regime de produção, a remuneração da maior parte dos trabalhadores, que não possuem qualificação profissional, chega a uma média de dois pisos salariais. “Isso mostra que, além de ser um importante sustentáculo econômico da região, a atividade canavieira dá uma grande contribuição social ao Estado por empregar tantos trabalhadores no campo”, finalizou o dirigente da Asplan.

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Abertura oficial da safra de cana da Usina Cruangi em Pernambuco aconteceu nesta terça-feira

reinalguracao usinaUnidade produzirá, inicialmente, apenas álcool. A previsão para a primeira safra é  de 400 mil toneladas de cana-de-açúcar

A Usina Cruangi, uma experiência exitosa que, após quatro anos fechada, reabre seu parque fabril graças a um contrato de arrendamento feito pela Cooperativa da Associação dos Fornecedores de Cana de PE (Coaf), realizou uma missa campal, nesta terça-feira (15), pela manhã, para marcar a abertura da moagem 2015/2016 da unidade. O vice-presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato prestigiou o evento que contou ainda com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Câmara. A missa aconteceu no pátio do parque industrial da Cruangi, na Rodovia BR 408, Km 32, na zona rural de Timbaúba.

“A reativação de uma unidade industrial muda toda a realidade ao entorno da mesma, isto porque, de imediato, acontece à geração de empregos, a realização de novos negócios, enfim, abre-se o horizonte com a perspectiva de progresso de forma que comemorar a abertura da moagem na Cruangi é para todos os produtores da cana uma alegria enorme e estou muito feliz de participar deste momento”, destaca Raimundo Nonato.

O vice-presidente da Asplan,  que também participou, em julho último, de uma reunião em Timbaúba, para debater o desenvolvimento socioeconômico que trará àquela região a reativação da usina Cruangi, se comprometeu, na ocasião, a título de dar sua contribuição com a unidade, destinar 1000 toneladas de cana para moagem na usina. “Apesar dos quase 70 km que separam a unidade de minha propriedade, eu destinarei esse montante. É uma forma singela de dar uma ajuda para que tudo dê certo”, reitera Nonato.

Na retomada da produção da Cruangi foram investidos de R$ 2,7 milhões. A previsão de safra gira em torno de 400 mil toneladas. A reativação da unidade vai assegurar a reabertura de 150 postos de trabalho e a produção de 300 mil litros de álcool/dia. Quando tiver em plena atividade,  o número de empregos na Cruangi deve chegar a 1.200. Nessa primeira safra,  a usina não produzirá açúcar, somente álcool. A cana processada na Cruangi é cultivada em Vivência, Nazaré da Mata, Aliança, Condado, Itambé, Ferreiros, Tracunhaém e Itambé.

A Cruangi não é a primeira unidade industrial reativada pelos produtores nordestinos; a unidade industrial de Pumaty, que está indo para a segunda safra, gerida pelos fornecedores de cana, moeu na safra (2014/2015) o volume de 513 mil toneladas de cana e faturou R$ 50 milhões, por meio da Cooperativa do Agronegócio da Cana-de-Açúcar (AGROCAN), recompondo mais de quatro mil empregos diretos. No Estado de Pernambuco foram criadas duas Cooperativas de Produtores que cada uma assumiu uma unidade industrial. A Cooperativa Agrícola de Fornecedores de Cana (COAF) e a Cooperativa do Agronegócio da Cana-de-açúcar (Agrocan). Esta duas Cooperativas vão moer 1.5 milhão de cana de fornecedores, gerando o valor bruto de R$ 105 milhões que envolve mais de 2 mil produtores independente de cana. 

Com informações da AFCP

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Vice-presidente da Asplan prestigia evento promovido pela Giasa que marcou início da safra 2015/2016

evento giasaEncontro com fornecedores aconteceu nesta quinta-feira (27), no hotel fazenda Engenho Angicos, em Itambé

Manter um melhor diálogo entre fornecedor e usina e ainda dar um ponta pé inicial na safra 2015/2016 de forma diferenciada. Essa foi a proposta do encontro realizado pela usina Giasa, nesta quinta-feira (27), em Itambé, com fornecedores de cana-de-açúcar da unidade industrial que fica localizada em Pedras de Fogo (PB). O vice-presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato Siqueira, prestigiou o evento e foi o único fornecedor a falar na ocasião.

“Sempre que posso prestigio esse momento promovido tradicionalmente pela direção da Giasa com seus fornecedores antes do início da safra”, afirma Raimundo Nonato que, na ocasião elogiou a palestra da Datagro, proferida por Francisco Nastari, sobre os mercados de açúcar, etanol e bioenergia, e também parabenizou o consultor e presidente da Biosev, Rui Chammas pelo recebimento do Prêmio Master Cana e o trabalho que sua empresa desenvolve no setor, em todo o pais, através da administração de várias usinas.

“A BioServ tem feito um trabalho brilhante para o setor e os seus artigos, publicados em vários veículos de comunicação, nos orientam e nos atualizam sobre vários assuntos do nosso segmento, de forma que quero aproveitar a ocasião para parabenizá-lo por tudo isso”, disse Nonato se dirigindo ao Sr. Rui Chamas.

Aproveitando o momento, Nonato arguiu o palestrante da Datagro sobre a perspectiva do preço da cana. Em resposta, Nastari disse que ninguém tem a capacidade de prever exatamente como vai se comportar o preço da cana-de-açúcar, mas que a expectativa é que se mantenha o valor médio de R$ 68,00 pagos pela tonelada do produto na atual safra, podendo ocorrer variações dependendo da situação dos estoques mundiais de açúcar, principalmente em relação aos mercados da Índia e Paquistão, e do açúcar de beterraba da Rússia.

O encontro foi finalizado com um almoço no restaurante do hotel fazenda Engenho Angicos, em Itambé. “Foi muito bom esse encontro, pois além de nos atualizar em relação a temas importantes ainda nos confraternizamos com a diretoria da empresa e colegas fornecedores”, disse Nonato. O diretor tesoureiro da Asplan, Oscar Gouvêa e os fornecedores Neto Siqueira e Cláudio Borges, da Asplan, também participaram do evento.

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