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Fornecedores de cana recebem a notícia de que 2014 será um ano livre de seca nos estados produtores do NE

mario evento

A informação foi repassada pelo meteorologista e professor Mário de Miranda que, estudando os oceanos, disse não ver anormalidades na formação de nuvens de chuvas

Os produtores da cana-de-açúcar que estiveram reunidos nesta quinta-feira (30) no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e participaram da palestra ministrada pelo meteorologista e professor do colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Mário de Miranda, saíram do evento com boas notícias. Isto porque durante sua palestra Mário mostrou que o comportamento dos oceanos está normal e que para os próximos meses de 2014, a previsão é de chuvas dentro da normalidade, assim os estados produtores de cana do Nordeste estarão livres de secas.

Segundo ele, as chuvas no litoral se formam do aquecimento das águas do oceano (que evaporam e formam nuvens que precipitam) e, até pelo menos o mês de março, os mares se encontram dentro da normalidade, sem previsão de resfriamento na costa brasileira ou de aquecimento da costa do pacífico, o que caracterizaria o fenômeno El Nino. “As nuvens de chuva se formam nos mares e, na costa do Nordeste está dentro da normalidade. Não se vê nenhum sinal de resfriamento ou de superaquecimento, o que nos leva à previsão de que teremos chuvas dentro da normalidade e, portanto, não temos como falar em seca este ano”, disse Miranda, tranquilizando os produtores de cana.

Ele explicou ainda que para os próximos 10 dias, no litoral paraibano, a chance de chover é razoável, sendo março um mês melhor e abril o início da temporada de chuvas no estado. “Deve chover pouco nos próximos dias e, em fevereiro, a média deve ficar na média ou um pouco abaixo, mas março será um pouco melhor e em abril teremos o início do período chuvoso propriamente dito”, anunciou o professor, mostrando que as perspectivas são positivas. “Não vemos nada de anormalidade nos oceanos”, lembrou.

Para concluir sua explanação, Mário mostrou alguns dados estatísticos nos quais também fica comprovado que a seca é um fenômeno cíclico e que algumas “crendices” devem sim ser levadas a sério. Em 1958, por exemplo, Mário contou que viu uma das piores secas no Brasil. “Nasci em Patos e lá vi muita gente passando necessidade. Naquela década (1950) o oceano atlântico na costa do Nordeste estava frio. Situação que também aconteceu nas décadas de 1910 e 1990, ou seja, isso ocorre a mais ou menos a cada 40 anos”, afirmou. Por outro lado, o meteorologista também apresentou uma sequencia de informações que levam a crer que alguns anos são sempre bons para a agricultura.

“Dizem que todo ano quatro é bom de chuva”, brincou o professor, mostrando que em 1974 a média de chuvas na cidade de Piancó, sertão paraibano, saltou de 751 milímetros para 2.500 mm. Em Patos o mesmo fenômeno: em 1924 a cidade recebeu uma precipitação de 2.400 mm de chuva e isso aconteceu durante vários anos terminados em quatro – 1914, 1924, 1964, 1974, 1984, 1994 e 2004, apenas nos anos de 1934, e principalmente em 1944 e 1954, os índices de chuvas na Paraíba foram um pouco abaixo da média. Já no ano 2004, não é nem necessário comentar todos acompanharam a grande precipitação em todo o Nordeste, disse o professor. Comemorando a chegada do ano de 2014, após os agricultores terem amargado uma seca em 2013.

Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, a palestra tranquilizou os produtores porque, embora não tenha sido anunciado que 2014 será um ano chuvoso, as perspectivas de chuvas regulares servirão para amenizar a situação da seca e evitar o agravamento da falta d’água. “Os produtores estão otimistas e esperam salvar um pouco do que lhes resta nesta safra”, disse o dirigente da Asplan, agradecendo as informações do professor Mário de Miranda.

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Asplan promove palestras sobre recuperação do setor Sucroenergético e perspectivas climáticas

MuriloParaiso okO evento é gratuito e dirigido aos associados da entidade

Com o objetivo de promover a sustentabilidade da atividade canavieira na Paraíba e deixar melhor informados seus associados, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) promove duas palestras sobre estratégias para a recuperação do setor Sucroenergético e perspectivas climáticas para 2014 no litoral paraibano. O evento acontece na tarde da próxima quinta-feira (30), no auditório da entidade, em João Pessoa, a partir das 14h30.  

A primeira palestra “A oportunidade para a recuperação do setor Sucroenergético no Nordeste”, acontece às 14h30, com o consultor especialista em questões do setor sucroalcooleiro, Manoel Gregório Maranhão. Já a segunda: “Condições climáticas e perspectiva de chuvas no litoral da Paraíba”, será às 16h com o meteorologista e professor do colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Mário de Miranda.

Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, as discussões devem auxiliar o produtor no desenvolvimento sustentável da atividade canavieira, a partir de informações técnicas importantes que nortearão a tomada de decisões na hora de promover a renovação da cultura para a próxima safra. “Os dois palestrantes conhecem bem e dominam as suas respectivas áreas de atuação, de forma que penso ser um momento importante para os nossos associados que sairão daqui com mais conhecimento sobre a atividade e suas perspectivas”, finaliza Murilo.

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Conab está realizando reenvio de pagamento de subvenção econômica aos produtores paraibanos

conab materiaNa atual lista, serão contemplados 202 pequenos e médios produtores que tiveram perdas na safra 2011/2012

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reenviou uma lista e autorizou novamente o pagamento do subsídio federal referente à safra 2011/2012 a 202 produtores de cana-de-açúcar da Paraíba que já haviam sido chamados em outras listas para receber o benefício, mas que não resgataram os recursos na data programada. A lista com os nomes dos beneficiados está disponibilizada no site do órgão desde o dia 21.

Segundo a Conab, o envio de R$ 12,00 por tonelada de cana fornecida às unidades industriais – com o limite de até 10 mil toneladas por produtor – na safra 2011/2012 foi suspenso em função da greve dos bancos em 2013, o que prejudicou alguns fornecedores que ainda não tinham recebido os recursos. O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, destaca que essa é mais uma nova oportunidade que o pequeno e médio produtor terá para sacar o recurso, portanto, ele precisa ficar atento.

“Tanto aqueles que perderam o prazo para resgatar suas quantias por causa da greve como aqueles que não foram contemplados ainda ficarão contentes com essa notícia do reenvio dos pagamentos. Então, é importante que quem não resgatou seu pagamento anteriormente e tem direito a receber veja agora para não perder o prazo novamente, porque se o dinheiro não for resgatado a tempo, ele retoma à Brasília”, disse Murilo. Ele lembra que a verificação dos pagamentos que estão ocorrendo agora se dá via ordem bancária, portanto, o produtor já chamado anteriormente deve ir o mais breve possível realizar sua retirada na boca do caixa apresentando apenas seu CPF.

A lista do reenvio contempla os 202 produtores com valores individuais que variam dependendo da quantidade de matéria-prima fornecida às indústrias na safra 2011/2012.

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