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Tovar condena invasão de terras e presidente da Asplan diz que Brasil precisa de mais políticos com essa visão e iniciativa

“Não podemos permitir a volta do terrorismo no campo, por isso defendo a união de forças do Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), além das forças policiais para discutir junto ao Governo do Estado a proteção de terras produtivas paraibanas”, afirmou, recentemente, o Deputado Estadual, Tovar Correia Lima (PSDB). O pronunciamento do parlamentar se deu em função das recentes invasões de terras por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em vários estados no país.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, elogiou a postura do deputado. “O Brasil precisa de mais políticos com essa visão e iniciativa, que conheçam a realidade dos produtores, reconheçam a importância do segmento produtivo e saiam em defesa do setor diante destes desmandos do MST que só tem causado prejuízos e desordem”, disse o dirigente canavieiro.

Ainda segundo o deputado paraibano, é inadmissível ficar inerte diante do que está acontecendo. “Não podemos permitir a volta do terrorismo no campo. Temos que tomar uma providência neste sentido, na Paraíba, de forma urgente e antecipada, para que não haja prejuízos por conta das invasões do MST aqui. Nós não apoiamos a invasão de terras privadas e nem de prédios ou terras públicas, a exemplo do que aconteceu com a Embrapa Semiárido, em Pernambuco. Precisamos de paz no campo para que possamos continuar contribuindo para o crescimento do estado e gerando empregos e fortalecendo a economia”, afirmou Tovar.

O parlamentar lembra que a invasão da Embrapa Semiárido atingiu áreas de preservação da caatinga e comprometeu a vida de animais ameaçados de extinção e de pesquisas para conservação ambiental e de uso sustentável do bioma. Os espaços também são utilizados para instalação de experimentos e multiplicação de material genético. “Eu condeno qualquer ato que danifique processos produtivos, áreas produtivas. Não é a melhor forma de lutar por qualquer coisa. Por isso temos que nos unir para que isso não aconteça também na Paraíba”, defendeu o deputado.

Para o Presidente da Asplan atitudes como essa do deputado ajudam a tranquilizar o setor que voltou, este ano, a conviver com essa ameaça de invasão. “As autoridades precisam se antecipar para evitar que isso aconteça também na Paraíba e muito nos alegra ver que o deputado Tovar tem posições firmes contra esse tipo de movimento. Aliás, isso deveria ser combatido por todas as autoridades, pois é inadmissível em qualquer lugar. Invadir patrimônio privado, sedes de empresas e instituições para promover vandalismo, depredação e destruição não tem nada a ver com reforma agrária. Isso é baderna e precisamos nos posicionar contra tudo isso. Tovar que já tinha nosso respeito, agora tem também nossa admiração”, finalizou José Inácio. Ele lembra que o deputado estadual paraibano, Walber Virgulino também tem demonstrado indignação com essas invasões e que é importante que outros parlamentares também manifestem publicamente suas posições.

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Asplan participa do 24º Seminário Regional da STAB sobre a Cana-de-açúcar em Recife

O Presidente, membros da diretoria e do Departamento Técnico da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) participarão essa semana do 24º Seminário Regional sobre Cana-de-açúcar, que será promovido pela Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil – STAB Regional Setentrional. O evento ocorrerá de 25 a 27 deste mês de abril, na sede da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, em Recife, que apoia o evento junto da UFRPE e Sindaçucar.

Caminhos para consolidação do biogás e biometano, Colheita de cana picada, Interferência da colheita mecanizada na qualidade da cana, Manejo da nutrição e bioestimulantes, Atualidades no uso da vinhaça, Uso de microorganismos, Evolução do uso de bioinsumos na agricultura, Censo varietal e resultados de variedades e clones promissores, Manejo de variedades, Impacto da broca gigante na safra, Alternativas sustentáveis no manejo de plantas daninhas, Subsolagem, Hidrogel, Inteligência artificial no aumento da eficiência das operações agrícolas, Custo da colehita mecanizada no Nordeste, Nova tecnologia de colheita de cana em PE, Limites para o teor de enxofre exigido pela ANP, Aplicação de chapisco automatizado, são alguns dos temas que serão abordados durante os três dias do evento.

Além das palestras, o evento também contará com uma área de exposição de Stands onde diversas empresas agroindustriais atenderão o público formado por produtores, empresários, empreendedores e técnicos de diversas áreas ligadas ao setor sucroalcooleiro.

Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, a expectativa para o evento é bem positiva. “Esperamos trazer várias novidades de ordem técnica, que venham contribuir de forma mais eficaz no desenvolvimento da cultura canavieira no Estado e aprender com as experiências vivenciadas pelas empresas que se apresentarão”, disse o dirigente canavieiro. Além dele, participarão do seminário o primeiro vice-presidente da entidade, Pedro Neto, o segundo vice-presidente, Raimundo Nonato, o Diretor Técnico, Neto Siqueira, o primeiro vice-secretário, Frederico Madruga, o engenheiro agrônomo do Departamento Técnico da Asplan, Luis Augusto, além de outros diretores e associados da Asplan.

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Presidente da Asplan repudia invasões de terras pelo MST e diz que produtores estão apreensivos com nova onda de violência no campo

“Essas invasões criminosas disfarçadas de pseudopolítica de Reforma Agrária, que desrespeita a propriedade privada, compromete a produção no campo, promove uma insegurança jurídica e violência desproposital precisa ter uma resposta à altura das autoridades, afinal, não podemos ficar à mercê deste movimento desrespeitoso que com essas invasões deixa apreensivo todo o setor produtivo”, disse hoje (20), o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais.
O dirigente canavieiro lembra que somente nos três primeiros meses deste ano, coincidentemente, no primeiro trimestre do atual governo federal, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), já ocorreram 16 invasões em diversas regiões do Brasil. “Durante os quatro anos do governo Bolsonaro, tivemos 14 invasões ai perguntam porque o agro defende o ex-presidente. Porque no governo dele a gente tinha paz para produzir, nossas terras não eram invadidas, nosso patrimônio não foi dilapidado e havia segurança jurídica no campo”, reitera José Inácio.
O presidente da Asplan lembra que nos últimos dias ocorreram várias invasões de terra em diversas áreas de Pernambuco, a exemplo de Timbaúba, Jaboatão dos Guararapes, Tacaimbó, Caruaru, Glória do Goitá e Goiana, além de uma área da Embrapa. Houve ainda invasões por membros do MST em sedes do Incra nas cidades de Belo Horizonte, São Luís, Fortaleza e Natal. Em Porto Alegre eles fizeram vigília no pátio da entidade.
José Inácio discorda do argumento de que as áreas invadidas são propriedades que não cumprem a função social. “Quais os critérios que o MST tem para averiguar se uma fazenda é ou não produtiva? E como justificar a matança de animais só por maldade como acontece frequentemente nestas invasões? E como fica o produtor que fica impedido de usufruir de sua própria terra? São questões que precisam ser colocadas para a sociedade refletir sobre esse pseudomovimento disfarçado de reforma agrária”, disse ele.
A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) lançou um manifesto em repúdio às invasões, chamando atenção para a leniência do governo federal, que ainda não se pronunciou ou tomou qualquer atitude para deter essa crescente onda de violência causada por invasões das propriedades rurais pelo MST. Em comunicado, a entidade afirma que vai cobrar do Congresso Nacional ações contra esses crimes. A manifestação da entidade, que representa 60 mil famílias pelo país de produtores de cana-de-açúcar, será enviada ao presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado federal Pedro Lupion. A FPA reúne mais de 300 deputados federais e senadores. O manifesto já foi entregue inclusive ao presidente do Instituto Pensar Agro de Brasília, o ex-deputado federal Nilson Leitão.
“A Feplana reafirma o compromisso com a defesa da Reforma Agrária, mas sem invasões de propriedades rurais, pois cria insegurança jurídica e impõe o medo sobre quem produz. O açúcar da cana, por exemplo, é um dos produtos centrais de exportação na balança comercial do Brasil”, destaca um dos trechos do comunicado da entidade que não registrou ainda nenhum caso de invasões nos canaviais neste ano, mas age preventivamente para que não ocorra. “Defendemos, por sinal, a CPI do MST, contra as invasões. É preciso passar essa história a limpo e impedir a continuidade desses crimes no campo”, destaca o presidente da Feplana, Paulo Leal. Ele conta que a solicitação desta CPI por parlamentares já tem as assinaturas necessárias na Câmara Federal. A instalação está aguardando somente a decisão do presidente da Casa Legislativa, o deputado Arthur Lira.

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