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Presidentes da Feplana e da Unida se reúnem com Efraim Filho para debater tramitação de PL de pagamento de CBIOs aos produtores

A Política Nacional de Biocombustíveis, o Renovabio, que instituiu o ativo de crédito de descarbonização (CBios) deixou de fora o mais importante elo do processo produtivo que são os produtores, uma vez que é no campo que acontece a maior parte de captura de carbono. Para reparar essa injustiça e alterar a Lei do RenovaBio, garantindo aos canavieiros do Brasil o acesso aos créditos de descarbonização, o deputado federal paraibano, Efraim Filho, criou o Projeto de Lei (PL 3149), que tramita na Câmara. Na tarde desta sexta-fera (18), o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima e o presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) e da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, se reuniram com o parlamentar, em João Pessoa, para atualizar as informações sobre a tramitação do PL na Câmara.

O presidente da Feplana, Alexandre Lima, lembra que da forma como o Renovabio foi concebido só contemplou as indústrias deixando de fora quem, de fato, participa ativamente da redução da emissão de CO2, que é quem planta. “Não estamos pleiteando nada de ninguém, nem muito menos queremos tirar os dividendos das indústrias. Pleiteamos o que é nosso por justiça e merecimento. Não é no processo industrial que se reduz a emissão de CO2, é em todo o processo produtivo no campo”, destaca Alexandre. Ele reitera que as indústrias que produzirem com 100% de sua matéria-prima não vão precisar dividir o CBios com ninguém.

“Queremos receber o proporcional ao fornecimento da matéria-prima que é nosso de direito e não aceitaremos essa proposta das indústrias de pagar 60% e ainda mais descontando os custos, porque ela representará, na realidade, um ganho de apenas 30%”, afirma o dirigente da Unida, lembrando que mesmo os 100% pleiteado pelos produtores, quando descontado os custos, representará um ganho de apenas 75%. “Nós não podemos ficar de fora deste projeto que estimula a baixa emissão de CO2 no campo, pois somos justamente o elo da cadeia produtiva onde isso acontece em maior escala, portanto, não é justo que não tenhamos 100% de participação”, disse José Inácio.

O dirigente canavieiro reitera que os produtores não querem tirar nada das indústrias, apenas receber o que lhes é de direito. “Os ganhos financeiros com o CBios precisam ser divididos para toda a cadeira sucroenergética e não apenas com as indústrias como está acontecendo agora. Já perdemos a parte que nos cabe desse mercado de crédito de carbono na safra passada, estamos perdendo nesta safra também e não é justo que isso continue acontecendo. O que pleiteamos é uma justa revisão no Programa do Renovabio para que os produtores também sejam incluídos nos ganhos e contemplados com a parte que lhes é correspondente”, reforça José Inácio.

O presidente da Unida e da Asplan lembra que a esperança da classe recai sobre o Projeto de Lei do deputado paraibano, Efraim Filho. “Viemos conversar hoje com o parlamentar, para que ele fale com os demais deputados para dar celeridade à conclusão dos trabalhos e apreciação do texto o mais rápido possível”, disse José Inácio. Segundo ele, o parlamentar prometeu se empenhar nessa missão, inclusive, vendo a possibilidade de apreciação do texto em plenário antes do início do recesso parlamentar, em julho. O diretor do Departamento Técnico da Asplan, Neto Siqueira também participou da reunião, que aconteceu na capital paraibana, no escritório do deputado.

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Aniversário de Kiony é comemorado em ritmo junino mas sem aglomerar para não desrespeitar os protocolos da pandemia

O aniversário da gerente administrativa da Associação dos Plantadores de Cana (Asplan), Kiony Vieira, ocorrido no sábado, dia 12, foi comemorado na manhã desta segunda-feira (14), em ritmo junino. Por causa da pandemia, apenas os funcionários e diretores da Associação que estavam no horário de trabalho participaram do momento que teve um cardápio junino com milho cozido, bolo de macaxeira, tapioca, arroz doce, canjica, tapioca e outras iguarias de época. Mas, o ponto alto do evento foi os depoimentos dos diretores Oscar Gouveia e Raimundo Nonato e do presidente, José Inácio, que enalteceram o quando Kiony faz a diferença no dia a dia da Associação.

José Inácio foi o primeiro a se pronunciar. “Kiony é uma profissional exemplar que nos ajuda de variadas formas, mas é muito mais que isso aqui. Ela acolhe e ajuda a todos, sem distinção, muitas das vezes em questões que nada tem a ver com sua função, mas Kiony tem um coração enorme e uma alma muito generosa e abraça causas as mais variadas”, destacou o presidente da Asplan.

Em seguida, o diretor Raimundo Nonato também enalteceu a importância de Kiony para a Asplan, destacando  a solidariedade que ela tem em várias ocasiões e com todos. “Kiony sempre tem uma palavra amiga, um ombro que acolhe, uma mão estendida. Ela é solidária e nos ajuda de variadas formas e nós estamos muito felizes de poder parabenizá-la neste dia pela passagem de seu aniversário”, disse Nonato.

O diretor Oscar Gouveia reforçou a fala de seus antecessores, enaltecendo que Kiony é uma pessoa imprescindível para a Associação. “Ninguém nem discute a importância que Kiony tem para a Asplan. O trabalho dela é fundamental para todos nós. E além disso, Kiony é amiga de todos aqui, de forma que festejar o aniversário dela é também uma forma de agradecermos tanta dedicação e compromisso”, falou Oscar.

Emocionada, a aniversariante agradeceu as palavras de  carinho e disse que todos ali tinham importância para ela e que faziam, cada um de seu jeito, o dia dela ficar mais alegre. “Eu acordo todos os dias com alegria, porque a vida é um dom maravilhoso que Deus nos deu e devemos ser gratos por isso. E venho para meu trabalho com entusiasmo, procurando dar o melhor de mim e fazer tudo da melhor maneira possível. Quando não dá, eu pelo menos tentei e gosto de todos aqui, sem distinção, cada um de vocês representa algo em minha vida. Obrigada de coração por tanto carinho. Aqui somos a Família Asplan”, disse Kiony, que recebeu das mãos de Vilma, representando todos os presentes, um buquê de rosas e uma imagem de Nossa Senhora de presente.

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Asplan vai apoiar projeto de criação de cooperativa de geração de emprego e renda em Alagoa Grande

Outrora um local de grande pujança na produção de cana-de-açúcar, a região do Brejo paraibano vem retomando sua vocação de produção canavieira nos últimos anos, tendo principalmente a produção de cachaça como grande alavancadora deste processo. E um projeto que terá o apoio da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e que deverá ser capitaneado pela prefeitura municipal de Alagoa Grande dará um salto qualitativo neste cenário. Trata-se da criação de uma cooperativa de geração de emprego e renda que está sendo viabilizada com o aval do prefeito Antônio Sobrinho. Na última quarta-feira (26), o engenheiro agrônomo e mestre em extensão rural, Abdon Miranda, que está coordenando o projeto da cooperativa, esteve reunido com o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, para apresentar a proposta e buscar o apoio da entidade canavieira.

“O sistema cooperativado funciona e já tem inúmeros exemplos de sucesso e não basta ir muito longe para ver isso, aqui no Nordeste, em Pernambuco, por exemplo,  temos três casos de sucesso de cooperativas capitaneadas pela Associação de Plantadores de Cana de lá, em Alagoas, há o caso da Pindorama e tantas outras país afora”, destacou José Inácio, que se mostrou aberto a participar de iniciativas que fomentem o sistema cooperativado. Ele lembrou que, recentemente, a Asplan criou a Coasplan, que é uma cooperativa dos plantadores de cana, mas que atua não apenas com o segmento canavieiro. “A união faz a força. Esse ditado se aplica bem ao sistema cooperativado”, reiterou José Inácio.

Para Abdon Miranda, que tem larga experiência no setor agropecuário, o apoio da Asplan será muito importante na consolidação e implantação do projeto da cooperativa de Alagoa Grande. “A Prefeitura já sinalizou de forma positiva com o apoio e agora a Asplan, que é uma entidade séria e que tem um presidente que apoia novas ideias para o campo”, disse Abdon, lembrando que o carro-chefe da cooperativa de Alagoa Grande será o universo canavieiro, mas que haverá espaço para outras culturas e atividades. “A geração de emprego e renda naquela região com a criação da cooperativa ganhará novo cenário”, assegura ele, lembrando que o fomento que o Banco do Nordeste está dando para o setor também será forte alavancador de novos negócios.

E um dos primeiros passos na formação da cooperativa do brejo paraibano será a realização de visitas técnicas a alguns sistemas cooperativados já consolidados. O primeiro deles será numa experiência de Timbaúba (PE). “Vamos conhecer in lococomo funcionam alguns casos de sucesso para trazer ideias para o nosso projeto”, disse Abdon que estreou, no último dia 22, um programa radiofônico na Rádio Rural de Guarabira (850 AM) que aborda ações de empreendedorismo, cooperativismo, negócios agrícolas, turismo e cultura. O programa, que também tem o apoio da Asplan, vai ao ar aos sábados, das 11 às 13h e terá como um dos próximos entrevistados o dirigente da Asplan, no dia 05 de junho.

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