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Projeto de levantamento de custos da atividade canavieira mostra que remuneração de produtores de cana paraibanos está defasada

Pesquisadores do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas – PECEGE, que estão realizando um estudo em parceria com a Escola Superior de Agricultura ‘‘Luiz de Queiroz’’ – ALQ e Universidade de São Paulo -USP, com apoio da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), voltaram a se reunir com produtores da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, nesta terça-feira (21). O estudo, iniciado com produtores canavieiros paraibanos no ano passado, aponta um déficit significativo no valor de remuneração quando comparado os custos de produção da matéria-prima. Atualmente, essa defasagem chega a R$ 25,00 por tonelada de cana.

Segundo ficou constatado no estudo, o custo de produção por hectare de cana fica, em média, na Paraíba, por R$ 120,00, enquanto que a remuneração, hoje, é de R$ 95,00. O vice diretor do Departamento Técnico da Asplan (Detec), Pedro Neto, explica que esse estudo é muito importante pois faz um levantamento de custos de produção de cana com muitos detalhes. “A partir desse levantamento, nós temos um custo real da atividade e, a partir daí, podemos identificar o que podemos fazer para reduzir custos da porteira para dentro, porque da porteira para fora não depende do produtor”, destaca Pedro Neto.

Ainda segundo Pedro Neto, o estudo engloba custos com a mão de obra, produtividade, investimento em plantio, tratos culturais, na socaria, com mão de obra, veículos, etc. “O levantamento é muito detalhado e é norteador de novas ações no sentido de ajudar os produtores a serem mais eficientes na atividade, facilitando o processo de tomada de decisão e reduzindo, assim, esse déficit de remuneração que tem se repetido nas últimas safras”, afirma o representante da Asplan. Ele lembra que, em breve, a Associação fará um evento onde reunirá os produtores paraibanos para apresentar os resultados e as sugestões de melhorias.

Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, a adesão da entidade a essa iniciativa traduz a preocupação da Associação em sempre disponibilizar para seus associados ferramentas que lhes proporcionem ganhos de produtividade e desenvolvimento. “Todo projeto que venha a agregar valor à nossa atividade será muito bem-vindo, a exemplo deste da PECEGE”, finaliza o dirigente canavieiro.

Esse estudo do PECEGE está sendo feito em nível nacional, em entidades representativas tanto dos produtores, quanto das indústrias. No ano passado, foi colhido dados e agora está sendo feito os detalhamentos. As informações sobre Custos de Produção de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Etanol no Brasil serão publicadas no portal e aplicativo Sucroenergético Pecege-Esalq/USP.

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O produtor rural brasileiro agora tem um governo que enxerga além das vias urbanas deste país’ afirma dirigente da Asplan

Depois de anunciar que enviará ao Congresso Nacional um projeto que isentará de punição os proprietários rurais que atirarem em invasores de suas terras, o presidente Jair Bolsonaro voltou a tomar decisões que agradaram o segmento produtivo nacional e e atende uma antiga reivindicação do setor que se sentia fragilizado diante da escala de violência no campo. Trata-se do Decreto 9.785, publicado no Diário Oficial da União esta quarta-feira (08), que regulamenta o porte de armas de fogo para várias categorias, entre elas, moradores de área rural.

“Quem já teve sua propriedade produtiva invadida, viu sem poder fazer nada seu patrimônio ser delapidado, plantações serem destruídas e criações serem mortas sem nada poder fazer para impedir tamanho absurdo ou viu seus familiares reféns do medo e da impunidade começam a respirar aliviados com as deliberações do nosso presidente que, ao agir assim, dá uma demonstração de que governa para além das vias urbanas, enxergando uma classe produtiva que é muito importante para o país e que estava refém do medo e de braços cruzados até então. Agora, os bandidos vão pensar duas vezes antes de invadir uma propriedade, seja para dilapidar o patrimônio, seja para cometer qualquer ato de ilicitude”, destacou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais.

Para José Inácio, o Decreto atende os anseios da classe produtiva. “Com a legalização do porte, nós produtores que até então estávamos de aos atadas, vamos poder nos defender”, reitera José Inácio, lembrando que as regras e critérios para obtenção das armas não foram alteradas.

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Eleição de Alexandre Lima para presidente da Associação dos fornecedores de Cana de Pernambuco reforça liderança dele no setor

Um líder da categoria, um profissional respeitado, um dirigente de classe vigilante, atuante e guerreiro e, sobretudo, um apaixonado dos assuntos ligados ao mundo canavieiro. Essas características do produtor Alexandre Andrade Lima, o credenciaram para retornar aos quadros da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFC) como presidente, em eleição com chapa única, realizada nesta segunda-feira (29), com posse logo em seguida. Alexandre comandará os destinos da Associação no triênio 2019/2022. Dirigentes de várias entidades canavieiras do Nordeste prestigiaram a eleição e posse na sede da entidade, em Recife. Um almoço encerrou a programação.

Um dos que prestigiaram a solenidade, foi o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais. Acompanhado do diretor da associação paraibana, Pedro Neto, ele falou de sua alegria e entusiasmo em não só acompanhar a trajetória de Alexandre, mas, sobretudo, de enxergar nele um entusiasta  grande defensor do setor. “Alexandre abraça a causa canavieira com tanta garra e fibra, nos representa nas várias instâncias do poder de forma brilhante, é um líder que sabe negociar, tem o dom da oratória e muito bem nos representa na presidência da Feplana, como presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool e agora na AFCP, de forma que vim aqui prestigiar a posse dele com muita satisfação”, disse José Inácio.

No discurso de posse, Alexandre elencou os desafios do setor que passa pela ampliação das linhas de crédito, da melhoria na produção canavieira, pela luta do equilíbrio do mercado em relação a produção de álcool frente a concorrência do produto importado, da importância do cooperativismo e na necessidade do fortalecimento do setor, entre outros assuntos. “Acredito no setor canavieiro e luto pelo seu reconhecimento e melhorias há muito tempo, de forma que reassumir a presidência da Associação de Pernambuco faz parte desta luta que abracei com tanto amor e disposição”, disse Alexandre, agradecendo a confiança e apoio dos fornecedores de cana, especialmente, os de Pernambuco.

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