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Produção de cana-de-açúcar no brejo pode ter um incremento graças ao fomento de recursos via Banco do Brasil e apoio da Asplan

Atualmente, alguns engenhos localizados no brejo paraibano, a exemplo do Matuta, Triunfo e Macaíba, precisam comprar a matéria-prima para produzir cachaça e rapadura a quase 120 km de distância de suas sedes. Isso acontece porque a produção de cana-de-açúcar da região que já foi uma das mais potentes do estado, sofreu uma queda acentuada nos últimos anos. Mas, essa realidade pode mudar graças a uma iniciativa da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), com a apoio do Banco do Brasil e outras instituições de crédito, além da Prefeitura Municipal de Areia, que visa estimular a produção de cana na região.
Nesta quarta-feira (05), um importante passo foi dado neste sentido com a apresentação das linhas de crédito disponíveis para o Plano Safra 2018/2019 por agentes do Banco do Brasil. “Foi um momento importante, onde os produtores tiveram acesso a informações detalhadas das linhas de crédito e muitos demonstraram interesse em investir na cultura. De forma que enxergo esse momento de ontem como um marco que tem tudo para proporcionar um incremento de recuperação da lavoura canavieira no brejo paraibano”, destaca o diretor do Departamento Técnico da Asplan (DETEC), Neto Siqueira que representou a entidade no evento.
A apresentação das linhas de crédito do BB aconteceu no auditório da EMATER, na no Centro de Areia, e contou com a participação de produtores de outras culturas, além da cana-de-açúcar. Neto Siqueira lembra que a ideia de fazer a apresentação e estimular o plantio de cana-de-açúcar no Brejo paraibano, foi do presidente da Asplan, José Inácio, durante a realização de um Simpósio na cidade este ano. “Além disso, a Asplan também está colocando à disposição do produtor associado uma consultoria financeira gratuita com o objetivo de ajudá-lo a definir qual a melhor linha de crédito e a que mais se adequado ao seu negócio”, finalizou Neto.

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Asplan participa de evento da CNA que reuniu presidenciáveis para conhecer propostas dos candidatos para o setor

A sabatina com os candidatos à Presidência da República promovida, na quarta-feira (29), em Brasília, pela Confederação de Agricultura e Pecuária, serviu de parâmetro para o setor que passou a conhecer um pouco ,mais os candidatos e suas propostas, especialmente, àquelas que dizem respeito ao agronegócio. O diretor-secretário da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Raimundo Nonato Siqueira, representou a entidade no evento. Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT) não compareceram ao evento.

“Foi uma oportunidade muito importante de conhecermos um pouco mais dos candidatos, suas propostas e, principalmente, o que eles pensam em relação a questões vitais ligadas ao nosso setor, como por exemplo, a questão do porte de arma”, destacou Nonato. Neste exemplo, lembra o representante da Asplan, os candidatos divergiram em relação a flexibilização do porte de arma no campo. Marina Silva (Rede), por exemplo, disse não concordar com essa liberação, pois em sua opinião essa é uma questão de segurança pública e, portanto, dever do estado. Henrique Meirelles, do MDB, também se posicionou contra, enquanto Geraldo Alckim (PSDB) disse ser favorável a ter uma facilitação ao porte de arma, sem especificar exatamente como seria isso.
Ainda segundo Nonato, o candidato Álvaro Dias (PV) foi quem mais entusiasmou a plateia, formada em sua ampla maioria por produtores, em função dele ter se colocado de forma mais determinada em defesa de questões que são muito importantes para o segmento, a exemplo, de uma posição firme em relação a invasão de terras e ao porte de arma. “Gostei do que ouvi do candidato porque percebi que ele fala com conhecimento de causa e de forma muito coerente e incisiva”, destacou o dirigente da Asplan.
Outros temas como infraestrutura de estradas, impostos, incentivos à agricultura, recursos disponíveis para investimentos no setor, política externa e prioridades de governo também foram pautas das perguntas feitas por convidados da CNA, entre os quais estava o presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Alexandre Lima. “Foi um momento esclarecedor e quero parabenizar a CNA pela iniciativa”, disse Nonato logo após o evento, lamentando apenas a ausência de dois fortes candidatos.

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Prazo final do Cadastro Ambiental Rural se aproxima e ainda há muitos produtores que não concluíram seu cadastramento

O prazo final para os proprietários de imóveis rurais realizarem seu registro eletrônico obrigatório no Cadastro Ambiental Rural (CAR) termina no dia 31 de dezembro. O prazo parece longo, mas não é, principalmente, se formos levar em consideração que o governo federal já prorrogou o prazo limite, por mais de uma vez, e mesmo assim muitos produtores em todo o país ainda não fizeram sua inscrição. Na Paraíba, há ainda uma demanda considerável de proprietários que ainda não fizeram a adesão ao CAR e, por isso, a Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) faz um alerta para que o Cadastro seja feito o mais breve possível.
Quem não aderir ao CAR fica impedido de acessar o Programa de Recuperação Ambiental (PRA) pelo qual fará a recomposição de áreas desmatadas e, sem recuperar o passivo ambiental, não pode recorrer a novas linhas de crédito rural, explica o engenheiro agrônomo e consultor ambiental da Asplan, Alfredo Nogueira. Ele é o responsável na entidade por orientar e realizar o cadastro dos associados e está de 2ª a 6ª feira, das 7h às 13h, na Asplan.
Ele explica que os associados que já tiverem o georeferenciamento da propriedade, basta trazer o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), o Imposto Territorial Rural (ITR), que é um documento do INCRA, além der documentos pessoais e a escritura ou documento de posse da terra. Quem não possui o georeferenciamento, precisa agendar com a equipe do Departamento Técnico da Asplan para fazê-lo, pois, sem a medição exata da propriedade não é possível realizar o CAR. Esse serviço é gratuito para os produtores associados.
O CAR é um para os proprietários de imóveis rurais, e se constitui em um importante mecanismo para implementar o Código Florestal. É através dele que são identificadas as áreas de reserva legal e de preservação permanente nas propriedades rurais do país. Com o cadastro, os órgãos ambientais podem saber quem tem passivo ambiental e quem está seguindo o que determina a lei.
O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, reforça a importância do produtor não deixar para fazer o CAR de última hora. “O governo já tinha prorrogado o prazo e tinha anunciado que não o faria mais, mas, mesmo assim ampliou o prazo novamente. Agora, o produtor tem que cumprir o prazo e não deve deixar para última hora”, diz José Inácio, reforçando que o serviço disponibilizado pela Asplan tem o objetivo de ajudar o produtor nessa missão de regularizar seu CAR. Dados do DETEC apontam, que de abril a agosto, cerca de 130 produtores regularizaram sua situação.

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