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Abertura da safra 2018/2019 na Paraíba será marcada por um evento que focará temas e palestras sobre biocombustíveis

A abertura da safra de cana-de-açúcar 2018/2019 na Paraíba acontece, oficialmente, no próximo dia 16, com a realização de um evento que vai debater assuntos de interesse da cadeia produtiva e de toda a sociedade, a exemplo, dos biocombustíveis, Renovabio, Biogás e Bioquerosene. Promovido pelo Sindicato da Industria de Fabricação do Álcool (Sindalcool), com apoio da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), o encontro contará com a abertura solene dos deputados federais Evandro Gussi e Arnaldo Jardim, que têm atuação destacada com matérias do setor. Tudo acontecerá no auditório da Asplan, em João Pessoa, a partir das 8h30.
De acordo com a programação, a abertura do evento será feita pelos deputados federais Evandro Gussi e Arnaldo Jardim, as 8h30. Em seguida, acontecerá a primeira palestra com Antônio de Pádua, da Única, Gilvan Celso, da Miriri e Guilherme Nastari, da Datagro sobre o tema ‘Desafios dos produtores de Etanol e a descarbonização com o Renovabio’. O outro tema a ser abordado, na palestra seguinte, será ‘Cenários de oferta de Etanol e demanda do ciclo Otto 2018/2030’, pelo representante da ANP e por Rachel Henriques, da EPE. Ainda pela manhã a ´programação inclui uma palestra sobre ‘Potencial do Biogás com o Renovabio’, a ser proferida pelo presidente da ABIOGAS, Alessandro Von Arco Gardmann.
A tarde, a programação segue com a palestra ‘ Desafios nas novas tecnologias na gestão agrícola’, com Alisson Brito, do IFPB e, em seguida, Onofre Andrade, da Boeing e Dra. Amanda Duarte, da Rede Nacional de Bioquerosene falarão sobre ‘ Bioquerosene de cana – Descarbonização dos transportes aéreos’. O evento será encerrado com um debate. Quem, quiser participar pode acessar o link https://sympla.com.br/abertura-de-safra-na-paraiba-2018-2019_324048. As vagas são limitadas.
Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, sediar um evento com temas tão significativos e importantes é uma honra para a Associação. “Os biocombustíveis são uma realidade que, infelizmente, ainda não são aproveitados como deveriam ser, mas, isso mudará a partir da tomada de consciência da sociedade que é preciso preservar o planeta e a qualidade de vida das pessoas e, neste contexto, o etanol é uma excelente opção, pois reduz a emissão de particulados, é renovável, contribui com a melhoria do ar e é produzido em larga escala no Brasil, com potencial para se produzir mais ainda, de forma que ter a oportunidade de debater essa temática com tanta gente que entende deste assunto, muito nos honra e estimula”, destaca o dirigente canavieiro.

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Último dia Workshop é marcado por homenagens da Asplan a ícones da cultura canavieira do NE

Dois ícones da cultura canavieira do Nordeste receberam homenagens da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) durante o segundo dia de atividades do 17º Workshop promovido pela STAB/Regional Setentrional, que foi realizado nos dias 8 e 9, no auditório da Associação. O produtor Honorato Cabral e o agrônomo e consultor Benon Barreto foram os homenageados.
O produtor Honorato Cabral, que tem 96 anos e que criou os filhos com a atividade canavieira e já está na terceira geração de produtores após ele, até hoje cultiva cana-de-açúcar e é uma inspiração para quem está iniciando a atividade. Ele, que além de receber o troféu da Asplan, ainda foi agraciado com uma medalha da associação Cersil, agradeceu a homenagem e fez uma menção especial a sua esposa que, segundo ele, foi fundamental para que essa trajetória fosse vitoriosa. “Sempre acreditei na cana, foi ela quem me sustentou e a minha família, me deu condições de criar meus filhos e até hoje, com essa idade, ainda posso dizer que vivo da cana e digo isso com muito orgulho”, afirmou o Sr. Cabral, fazendo uma homenagem a esposa pela dedicação de tantos anos.
Bastante emocionado, o agrônomo e consultor Benon Barreto, agradeceu a lembrança de seu nome e disse que a cana-de-açúcar faz parte da vida dele de uma maneira muito especial. “Sempre digo que a cultura da cana não é fácil, é uma cultura de 15 meses, mas, eu sempre amei plantar cana e até converso com minha plantação, porque tenho uma relação de carinho com elas, não planto cana por dinheiro, mas porque amo o que faço”, disse Benon.
O diretor da Asplan, Raimundo Nonato, que entregou o troféu a Benon, enalteceu a importância do reconhecimento dos dois homenageados. “Eles são referência no setor. Honorato pela trajetória de vida e exemplo de vitalidade e Benon pelos ensinamentos dados ao longo de muitos anos, sejam eles conselhos ou mesmo orientações técnicas, de forma que todos da Asplan estão muito contentes de poder prestar essas justas e oportunas homenagens esses dois homens de bem que honram a classe canavieira”, disse Nonato.

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Último dia Workshop na Asplan é marcado por palestras sobre nutrição e homenagens a ícones da cultura canavieira do NE

O 17º Workshop sobre Plantas Daninhas, Nutrição e Adubação da Cana-de-Açúcar, promovido pela Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (STAB/Regional Setentrional), chegou ao fim nesta quinta-feira (09). O dia foi marcado por palestras de conhecimento técnico e de apresentação de soluções feitas pelas marcas de produtos agrícolas. A palestra do Dr. Carlos Alexandre, da Universidade de São Paulo – Unesp, que tratou da nutrição durante a maturação da cana, chamou muita atenção no último dia do evento, assim como as homenagens feitas pela Associação dos Plantadores de cana da Paraíba (Asplan) a dois ícones da cultura canavieira nordestina: o produtor Honorato Cabral e ao agrônomo e consultor Benon Barreto.
A primeira apresentação do dia ficou por conta foi do Dr. Fernando Bacilieri, da Universidade Federal de Uberlândia – UFA. Ele trouxe informações a respeito da nutrição foliar. Segundo ele, ela pode ser corretiva, preventiva, de substituição de adubação de solo ou estimulante. “É uma prática meticulosa, que requer a mistura correta e no momento correto, de compostos para o melhor crescimento da planta”, explicou o palestrante. O objetivo desse tipo de nutrição é, principalmente, reduzir o estresse da planta em um ambiente com pouca disponibilidade de recursos hídricos, fazer a fotossíntese ser mais ativa e fortalecer o sistema radicular da cana. “Procuramos resolver problemas fisiológicos”, comentou.
Em seguida, abriu-se espaço para a apresentação dos produtos, feita por representantes das marcas. Rafael Mendes, da empresa Farroupilha, falou sobre o Azos, um produto que promete fazer uma melhor fixação do nitrogênio na raiz, agindo na indução do sistema de defesa da planta, aumentando a concentração de enzimas antioxidantes (catalases e peroxidases) que irão neutralizar os radicais livres que causam o envelhecimento das células.
A representante da Basf, Viviane Rodrigues, apresentou o Contain, um produto voltado ao combate do gengibre, e o representante da empresa UPL, Luiz Henrique Marcandali, falou sobre UPDT – Tecnologia para o manejo de água. Segundo ela, a novidade tem grande potencial de hidratação, sendo um polímero 100% biodegradável. Ainda se apresentaram as empresas Ubyfol, Bayer, Nutrinova-Nortox e a Adama, além do representante das sementes Paraí, José Aparecido Donizete.
No final da manhã ainda aconteceu a palestra do Dr. Carlos Alexandre, da Universidade de São Paulo – Unesp, que tratou da nutrição durante a maturação da cana. Ele mostrou alguns resultados que alcançou com uma equipe de pesquisa na América Central. “As pessoas pensam logo que quando o potássio cai, basta colocar mais. Não é assim. Fazendo isso, vamos desequilibrar o manganês, que faz a planta crescer”, esclareceu o estudioso, frisando que para cada caso é feito um estudo para voltar a equilibrar os nutrientes na planta para que ela volte a dar a produtividade e, consequentemente, o retorno financeiro esperado.
“Com essa nutrição de calibração do potássio e do manganês, ou seja, fazendo a nutrição durante toda a safra, observando, a planta aguenta mais. Em desequilíbrio, em estresse hídrico, por exemplo, a planta começa a sintetizar o açúcar. Então, é preciso que se faça a nutrição certa no momento certo, durante toda a safra. Nutrição, mais maturador”, comentou Carlos, frisando ainda que a adubação para o terço médio da safra (o período mais seco) era muito recomendado.
No último dia de evento, o público ainda teve a oportunidade de conhecer os resultados com a reposição de macro e micro nutrientes trazidos pelo engenheiro agrônomo, Hugo Amorim Rodrigues, da Usina Monte Alegre. De acordo com ele, que falou sobre a importância da torta e da vinhaça nas plantações de cana, é preciso que o produtor use as ferramentas que tem para que sua produção atinja bons graus de ATR. O uso da vinhaça, segundo ele, é um exemplo para aumentar os níveis de micro e macro nutrientes na plantação de cana. “Sem vinhaça, torta ou nenhuma matéria orgânica, o produtor terá que trabalhar com o calcário. Mas, é melhor do que não fazer. Temos que ver o que valerá o maior custo-benefício”, recomendou.
Para o presidente da Asplan, José Inácio de Morais, o workshop foi um sucesso, não só por parte da Asplan, que cedeu o espaço, o pessoal, mas, sobretudo pela organização da Stab, que sempre realiza bons eventos. “Todo mundo elogiou o evento que foi um sucesso de público e de organização, bem prestigiado, e foi o que a gente esperava, trouxe informações importantes sobre novas tecnologias e isso é importante para que possamos aumentar nossa produtividade”, destacou o dirigente. Ainda segundo José Inácio o investimento em conhecimento é imprescindível para que a classe consiga ir adiante. “Antes trazíamos estudiosos de São Paulo. Hoje, por exemplo, temos o professor Emídio Cantídio fazendo experimentos na Miriri, na Monte Alegre, com solos diferentes de São Paulo. Agora poderemos ter calibragens específicas para o nosso solo”, comemora o dirigente canavieiro, lembrando que a Paraíba tem, hoje, uma usina fazendo a mesma média de cana de São Paulo, que é a Monte Alegre.
O presidente da Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil (STAB/Regional Setentrional), Djalma Euzébio, comentou que ficou muito satisfeito com o feedback do público. “Ficamos sempre atentos ao retorno do público, principalmente para as críticas para que possamos, cada vez mais, focar os interesses da classe. E quanto a isso, fiquei muito satisfeito porque só ouvimos elogios”, afirmou o dirigente, lembrando que o evento é extremamente técnico-científico, com foco em beneficiar os produtores de cana nordestinos em favor da produtividade de sua cana.
“Há 20 anos, nos primeiros Workshops que fizemos, trazíamos oito a dez pesquisadores de São Paulo, para nos mostrar as experiências de lá. Mas, hoje é diferente. Estamos focamos nos estudos de solos e variedades da região Nordeste. Assim, não copiamos nada. Estamos focados no desenvolvimento de nossa produtividade, com estudos feitos aqui, com nossa realidade”, reiterou Djalma.
Para a fornecedora de cana, Lindalva Santana, de Santa Rita, o evento foi justamente o que ela esperava porque trouxe o conhecimento que queria. “Achei maravilhoso. Muito conhecimento, inovações, o que eu queria”, comentou, a lado da sobrinha, Ana Cláudia Tavares, que também é fornecedora. “Sou da área social e agora estou empreendendo na área de cana. Então, foi muito bom pra mim estar aqui”, disse Ana.

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